Camelot e a Casa Branca
O 35º presidente dos EUA popularizou-se como JFK. Sorriso aberto, fala cativante, formação primorosa, esposa bonita e filhos dignos de cartão de Natal: nada parecia errado naquela família. O pequeno incômodo causado pelo catolicismo do presidente, caso único na história dos EUA, foi logo superado. No debate presidencial com o pálido e evasivo Nixon, o sorriso de JFK chegava a ser uma covardia. Quasímodo (o corcunda de Notre Dame) e Adônis (o homem mais belo da mitologia grega) inauguraram a era da política televisiva e indicaram para todas as décadas futuras que a imagem seria o eixo dominante da política de massas.
(KARNAL, Leandro. Camelot e a Casa Branca. Aventuras na História, n.. 71, jun. 2009, p. 46).
Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
I. Quasímodo e Adônis apontam para uma intertextualidade explícita.
II. A imagem de JFK foi essencial para sua eleição.
III. O povo americano não esboçou reação contrária à religião de JFK.