Gabarito C
GONÇALVES (2002) cita algumas vantagens na adoção do cultivo mínimo:
1) Redução das perdas de nutrientes do ecossistema, pois sem a incorporação ou queima dos resíduos, sua mineralização e liberação de nutrientes ocorre de forma gradativa minimizando as perdas por lixiviação,
2) volatilização e erosão;
3) Manutenção ou aumento da atividade biológica do solo;
4) Aumento da fertilidade do solo na camada superficial;
5) Redução de invasoras, já que o banco de sementes não é movimentado, ficando sem estímulo de luz e fisicamente impedido de germinar e crescer, etc.
Como desvantagens o autor aponta:
1) A heterogeneidade do crescimento inicial dos povoamentos florestais devido à decomposição mais lenta dos resíduos florestais aliada à imobilização de nutrientes pelos organismos decompositores, gerando menor disponibilidade de nutrientes para as mudas.
2) Maior risco de incêndios devido a elevada quantidade de resíduos, maior incidência de pragas e doenças nos estágios iniciais de crescimento das árvores, bem como maior dificuldade no combate às formigas;
3) Crescimento radicial reduzido ou deformado se houver algum impedimento físico no solo não corrigido previamente;
4) Maior dificuldade de realizar tratos culturais mecanizados, dependendo da quantidade de resíduos, estes podem representar obstáculos para execução dos mesmos.
GONÇALVES, J.L. de M.; STAPE, J. L; WICHERT, M.C. P.; GAVA, J. Manejo de resíduos vegetais e preparo do solo. Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais –IPEF. Cap. 3 , p. 133-204, Piracicaba, S.Paulo, 2002.