SóProvas


ID
1987375
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           A bomba-relógio dos lixões

   A escola municipal infantil construída sobre um lixão desativado em Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo, e o deslizamento do morro do Bumba, em Niterói (RJ), representam só a ponta de um iceberg. Não se conhece ao certo a extensão dessa ameaça ambiental subterrânea.
   Em décadas passadas, não havia no país capacidade técnica para administrar de forma adequada resíduos tóxicos de origem industrial e doméstica. O usual era depositá-los a céu aberto, sem impermeabilização do solo, em lixões desprovidos de limites precisos. Aterrados, ficaram disponíveis para a expansão urbana e terminaram ocupados por favelas, parques e até escolas.
    A remediação do problema, no Estado de São Paulo, começou para valer só no século 21. Em 2002, a Cetesb – Companhia Estadual de Saneamento Ambiental – publicou a primeira relação de áreas contaminadas, com 255 locais. Com a identificação paulatina de mais e mais terrenos contaminados no passado, em seis anos a lista saltava para 2 514 pontos de contaminação.
   Na capital do Estado encontram-se 781 dessas áreas. A grande maioria (657) são postos de combustíveis com vazamentos. Mas há 21 depósitos de lixo relacionados e nada menos que 11 680 áreas potenciais de contaminação, cujo risco ainda carece de investigação e avaliação – o que em geral ocorre quando se solicita à prefeitura uma licença de mudança de uso, por exemplo para construção de imóveis.
    Não foi o caso da escola paulistana, inaugurada em 1988. Em 1999, a área foi oficialmente declarada como contaminada. Em 2006, medições constataram alta concentração do gás metano, com risco de explosão. Em 2007, decidiu-se que a escola seria fechada, e os alunos, transferidos, mas eles ainda estão lá.
   Não basta, já se vê, fazer mapeamentos. É preciso que o poder público aja de maneira tempestiva para afastar ao menos os riscos que já são conhecidos.
                                                                                              (Folha de S.Paulo, 16.04.2010)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • a)Não se conhece ao certo os perigos dessa ameaça ambiental subterrânea. (conhecem)

     b)Não haviam no país condições técnicas para administrar o problema.(havia =verbo haver no sentido de existir não varia)

     c)Em 2006, houve medições que constataram alta concentração de gás metano. (correto)( haver no sentido de existir não varia) 

     d)Quando se solicitam licença de mudanças de uso, reavaliam o problema.(se solicita)

     e)Como se vê, não basta os mapeamentos para analisar a extensão do problema. (não bastam os)

  • Na alternativa ''c'' ñ seria, houveram medicações?   :s

     

     

  • Não existe "houveram nesses tipos de frase " temos que ter cuidado com essa palavra!
  • verbo haver no sentido de existir é impessoal, fica na terceira pessoa do singular e NÃO tem sujeito
  • eu tu nois bota nela