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GABARITO: "A"
Ao longo da tabela periódica, é notável a inter-relação entre a carga nuclear efetiva e o raio atômico dos elementos.
Quanto maior a carga nuclear efetiva (menor blindagem), maior será a atração entre o núcleo atômico e os elétrons, logo, menor será o raio atômico.
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quanto maior o raio atômico, menor atração entre protons e eletrons assim será mais fácil tirar eletrons do nível mais externa, pois ha um maior distanciamento entre o núcleo e a eletrosfera, menor energia se gasta para essa retirada;
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Acrescentando:
A) Ao longo da tabela periódica, é notável a inter-relação entre a carga nuclear efetiva e o raio atômico dos elementos. CORRETO
--> Conforme aumenta o número atômico dos elementos químicos também aumenta o número de elétrons distribuídos em seus orbitais atômicos. Da mesma forma, quando aumenta o número atômico, aumenta a carga positiva gerada pelos prótons no núcleo, o que atrai mais fortemente os elétrons em redor. Entretanto, como os orbitais podem se sobrepor, elétrons mais internos “atrapalham” que os elétrons mais externos “sintam” a atração do núcleo, gerando um efeito chamado blindagem
Evitando o "colapso" do átomo.
B) e C) tá tranquilo! Errada
D) O raio de um ânion de um átomo é menor que o raio desse átomo em seu estado fundamental. Errada
--> Quando o número de elétrons nos orbitais (dos níveis) é maior do que o número de prótons no núcleo, ocorre um movimento de repulsão (afastamento) entre esses elétrons que supera a atração realizada pelos prótons do núcleo. Por isso, ao invés de o átomo sofrer uma diminuição, ele passa sofrer um aumento no seu tamanho.
Raio ânion > Raio atômico neutro
E) A contração lantanídica reduz o raio atômico e a energia de ionização de elementos lantanídeos, tornando metais como o ósmio e irídio altamente reativos. ERRADA
--> Ósmio e Irídio não são da série dos Lantanídeos e também são pouco reativos.
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Alternativa A: Perfeito! A carga nuclear efetiva é a atração causada pelo núcleo que um elétron sente. Por exemplo, um elétron em uma camada mais próxima do núcleo vai sentir uma atração muito mais forte do que um elétron que está na última camada. Isso se dá por dois motivos. O primeiro deles é que geralmente o elétron da camada mais externa está mais distante do núcleo e, por isso, a atração elétrica é menos forte. O segundo (e principal) motivo é que os elétrons de camadas mais externas sentem não só a atração do núcleo, mas também a repulsão dos elétrons de camadas mais internas. Vejam bem: existem elétrons entre o núcleo do átomo e os elétrons das camadas mais externas, e os elétrons tendem a se repelir. Isso também entra no cálculo da carga nuclear efetiva: a blindagem eletrostática que os orbitais eletrônicos mais internos causam. Como a carga nuclear efetiva é menor, os elétrons mais externos são menos atraídos, menos presos pelo núcleo. Isso faz com que o raio atômico aumente, o que faz com que exista uma correlação entre a carga nuclear efetiva e o raio do átomo. Alternativa correta.
Alternativa B: quanto maior o raio atômico, menos atraídos pelo núcleo são os elétrons das camadas mais externas. Isso faz com que a energia necessária para retirar esses elétrons do átomo (ou seja, a energia de ionização) seja menor. Ou seja, quanto maior o raio atômico, menor a energia de ionização. Alternativa errada.
Alternativa C: não existe essa relação. Alternativa errada.
Alternativa D: um ânion é basicamente um átomo neutro que recebeu elétrons. Se ele possui elétrons a mais, significa que sua eletrosfera (e consequentemente seu raio) aumentou. Alternativa errada.
Alternativa E: ósmio e irídio não são lantanídeos. Alternativa errada.
Gabarito: alternativa A.
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