Quando o intuito é publicizar e fornecer informações de
interesse do cidadão, nos referimos a atividades da comunicação pública.
Definida como a troca e partilha de informações de utilidade pública, geralmente
é associada a instituições públicas, mas também pode ser praticada por
organizações privadas, pelo Terceiro Setor e pela sociedade em geral.
Relaciona-se à multiplicidade de atores sociais e à participação ativa e direta
do cidadão, visando uma relação de confiança, engajamento cívico e cultura
associativa entre organizações e indivíduos.
Há inúmeros casos em que podemos observar o uso da
comunicação pública para a melhoria da qualidade de vida da população que
perpassam as esferas do Estado, governo e da sociedade. Algumas campanhas, como
as apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (uma
instituição privada sem fins lucrativos), incentivam as mulheres, por meio de
anúncios na mídia (televisão, rádio e revistas), a fazerem o exame de
mamografia; outras ações dessa organização envolvem a distribuição de materiais
informativos (como folhetos e cartilhas) em hospitais e consultórios médicos
(da rede pública e privada); uma terceira frente de atuação comum é o diálogo
aberto do profissional da saúde (médico e enfermeiros) com pacientes, no
intuito de conscientizar e dar suporte físico e emocional. Esse relacionamento
pode ocorrer e beneficiar indivíduos em todos os níveis, municipal, estadual,
federal e internacional.
Com base nessa explicação, podemos concluir que a afirmação
da questão está certa.
Gabarito do Professor: CERTO.
Bibliografia:
- De Barros, Antônio Teixeira, e Bernardes, Cristiane Brum.
A comunicação pública não tem a mesma lógica que as empresas utilizam para
vender um produto. Intercom. 2009.
- Brandão, E. P, Conceito de comunicação pública. In:
DUARTE, Jorge. Comunicação pública: Estado, mercado, sociedade e interesse
público. São Paulo: Atlas, 2009.