Para Chiavenato(2010) são sete estratégias que na prática podem ser combinadas de diferentes formas, sendo elas: Estratégias formais e informais de socialização: a formalidade neste processo está relacionada ao ambiente em que ela ocorrerá, se vai ocorrer em dia, horário e local pré-definidos, ou em uma atmosfera social das tarefas que envolvem a sua posição como se fosse pela técnica de ensaio-e-erro através de experiência.
Estratégias individuais e coletivas de socialização: as estratégias individuais referem-se a socialização individual dos candidatos com uma relação direta do agente socializador com o novo integrante, ao passo que, a coletiva de socialização os novos integrantes são agrupados em conjunto para o início do processo.
Estratégias sequenciais e não sequenciais de socialização: a socialização sequencial está relacionada aos processos transitórios marcados por uma sequencia de etapas identificáveis por meio das quais um indivíduo passa a ocupar uma posição e a exercer determinado papel no interior da organização. As estratégias não sequencias são realizadas provisoriamente e independem das relações com outras etapas anteriormente realizadas.
Estratégias fixas e variáveis de socialização: as estratégias fixas de socialização proporcionam ao novo integrante um conhecimento preciso do tempo que será necessário para completar o processo. Nas estratégias variáveis, o tempo não é padronizado, não tendo início nem fim previamente demarcados, dependendo do desenvolvimento apresentado pelo integrante no processo de socialização.
Estratégias de socialização por competição ou por concurso: as estratégias de competição se caracterizam pela distribuição dos novos integrantes em grupos ou diferentes processos de socialização de acordo com as ambições e habilidades de cada sujeito. Já as estratégias por concurso permitem uma cooperação e uma participação maior entre os sujeitos que pertencem ao mesmo grupo de avaliação.
Estratégias de socialização em série e isoladas: as em série são aquelas em que colaboradores já socializados da organização preparam os novos integrantes para assumir funções similares. Em contrapartida, nas estratégias isoladas o sujeito é socializado ao longo de suas ações e não por uma regra determinada pela organização.
Estratégias de socialização através da investidura e do despojamento: buscam confirmar o perfil do novo integrante e o quanto este é viável para seus interesses. Nestas estratégias, busca-se adaptar o perfil do novo integrante aos interesses da organização, fazendo com que os novos integrantes passem por vários testes rigorosos para obter acesso à cultura organizacional.
Estratégias de socialização formais e informais de socialização
A estratégia formal de socialização prepara um novo membro para assumir um cargo específico dentro da organização. Quanto mais formal for a estratégia utilizada, mais o papeldo novato é separado e especificado, e maior é a te nsão sofrida pelo novo membro, o que vai influenciar as atitudes e valores deste. Em uma atmosfera informal, grande parte do aprendizado do novo membro necessariamente ocorre no interior das redes sociais e das tarefas que envolvem sua posição. Dessa forma, a estratégia formal de socialização é apenas a primeira etapa da socialização. A segunda etapa ocorre quando o novo membro é colocado em seu cargo designado, devendo aprender informalmente as práticas reais em seu setor.
VAN MAANEN (1996)
A questão foi construída com base na teoria de Van Maanen e Schein (1979). Segundo esses autores, a socialização pode ocorrer de acordo com seis dimensões:
Coletiva ou individual: experiência em grupo ou sozinho;
Formal ou informal: separando o funcionário do resto da organização ou "on the job";
Sequencial ou randômica: estágios claros/definidos ou aleatórios;
Fixa ou variável: exata noção do tempo necessário ou com variabilidade desse tempo;
Seriada ou descontínua: seguem modelos de ação (de outros mais experientes) ou não;
Construtiva ou destrutiva: recebem reforço social positivo ou negativo;
Fonte: CALDAS, Miguel Pinto. Socialização de novatos e ritos de passagem: o caso de um programa de" trainee" em auditoria no Brasil. Sumários Revista da ESPM, v. 2, n. 2, p. 87-99, 2013.
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GAB CERTO (chutometro a gente se ver por aqui)