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CORRETA
No plano teórico, as idéias que ajudaram na defesa da liberdade total para os fluxos cambiais foi a chamada "teoria dos déficits gêmeos" - segundo a qual, o déficit externo de um país era conseqüência do seu déficit fiscal.
Foi esse princípio, prontamente aceito por economistas do Real, como Edmar Bacha, que levou à fabricação de déficits em conta corrente que, mais à frente, mataram o projeto de desenvolvimento pós-Real - mas enriqueceram o capital de "arbitragem". Talvez tenha sido o maior engano teórico da história econômica brasileira, ou pelo menos o de mais funestas conseqüências.
O sujeito que mais disseminou esse conceito foi o Sub-Secretário do Tesouro norte-americano Larry Summers. O conceito quebrou países, mas fez a festa de fundos internacionais, e de seus sócios brasileiros.
FONTE: http://advivo.com.br/blog/luisnassif/a-teoria-dos-deficits-gemeos
BONS ESTUDOS.
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Sinceramente, Marina Silva, não use o Luis Nassif como fonte. Ele não sabe contabilidade social.
Déficits gêmeos se baseiam em uma identidade contábil. Como diz o Delfim Netto, a única coisa que se sabe mesmo em Economia.
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Críticas neoclássicas sobre a teoria keynesiana
Friedman => Keynes criou análise parcial sobre a intervenção do governo.
Para os neoclássicos, se o governo intervir gerará apenas déficits gêmeos. Portanto, a intervenção do governo deve ser reduzida. Ex.: Thatcher e Reagan.
A China conseguiu provar que isso não é regra, visto que conseguiu crescer desde 2005 com câmbio fixo, algo que seria impossível para os neoclássicos neoliberais porque o modelo funcionaria apenas a curto prazo (diferentemente da visão de Keynes, defensor do câmbio fixo).
1º) mecanismo de crítica => mecanismo da absorção
Aumento de Gasto público leva ao aumento de renda que leva ao aumento das importações.
Logo, déficit público leva ao déficit externo => Déficits gêmeos
2º) mecanismo de crítica => mecanismo das taxas
Aumento de Gasto público leva ao aumento da renda, que aumenta a quantidade demandada por moeda, que aumenta a taxa de juros (Bacen retira moeda de circulação), que leva à valorização da moeda nacional (escassez aumenta o preço da moeda, mudança cambial), que aumenta a importação.
Logo, déficit público leva a déficit externo => Déficits gêmeos
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Pensei da seguinte forma:
Ip: Investimento privado
Sp: poupança privada
Ig: Investimento do governo
Sg: poupança do governo
Se: poupança externa (poupança externa positiva equivale a déficit nas transações correntes).
Sp + Sg + Se = Ip + Ig
(Ip - Sp) + (Ig - Sg) = Se
Pela identidade: Ip = Sp, fica assim:
(Ig - Sg) = Se
Déficit público = Déficit nas transações correntes.
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A china torna essa questão errada.