SóProvas


ID
2067637
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Alumínio - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O pagamento feito de boa-fé a credor putativo é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor

    bons estudos

  • é válido, letra D.

    O principio da boa-fé é consagrado pelo CC. E como fica o verdadeiro credor nesta situação?

    O reconhecimento da validade do pagamento feito ao credor putativo autoriza o credor verdadeiro perseguir seu crédito daquele que recebeu indevidamente. 

     

  • Credor putativo é aquele que se apresenta aos olhos de todos como o verdadeiro credor. Recebe tal denominação, portanto, quem aparenta ser credor, como é o caso do herdeiro aparente.

  • A fundamentação legal encontra-se no artigo 309 do Código Civil : "O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor".

  • LETRA E- Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.
     

    LETRA D- Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. GABARITO

  • Só para acrescentar : 

    CJF

    ENUNCIADO Nº 425

    Art. 308. O pagamento repercute no plano da eficácia, e não no plano da validade, como preveem os arts. 308, 309 e 310 do Código Civil.

  • “O pagamento feito a credor putativo é válido?1A resposta a essa indagação é positiva (aplicação da Teoria da Aparência),conforme o art. 309. Para que esse tenha validade é necessário o preenchimento de dois requisitos: a) a boa-fé do solvens; b) reconhecibilidade de erro. Cita-se, como exemplo, o pagamento feito de boa-fé ao credor putativo, não demonstrada a ciência do locatário quanto ao desligamento do sócio da empresa locadora do imóvel, quando esse era o responsável pelo reconhecimento dos alugueres.
    Não será válido o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. Trata-se do princípio da nulidade do pagamento feito a incapaz.

     

     


     
    Importante! 

    Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, salvo se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra esses, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor. Flávio Tartuce exemplifica a questão da seguinte forma: Se o devedor for citado em interpelação judicial, em que o terceiro reivindica o crédito, não poderá pagar ao suposto credor. Se assim o faz deverá pagar ao terceiro novamente, cabendo ingressar com ação de repetição de indébito (actio in rem verso), contra aquele que recebeu indevidamente.”

    Livro civil sistematizado  Cristiano Vieira Sobral. 

  • GABARITO: D

    Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.

  • A questão trata do pagamento ao credor putativo.

    Código Civil:

    Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.


    A) nulo de pleno direito.

    O pagamento feito de boa-fé a credor putativo é válido.

    Incorreta letra “A”.

    B)  ineficaz.
    O pagamento feito de boa-fé a credor putativo é válido.

    Incorreta letra “B”.

    C) inexistente.


    O pagamento feito de boa-fé a credor putativo é válido.

    Incorreta letra “C”.

    D) válido.

    O pagamento feito de boa-fé a credor putativo é válido.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) dependente de ratificação.

    O pagamento feito de boa-fé a credor putativo é válido.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Muito importante saber que se deve pagar somente a quem possua a QUITAÇÃO, no caso em questão traz a figura do credor putativo que é alguém que recebe o valor de forma indevida.