A Escala de coma de Glasgow é uma
escala neurológica que tem o objetivo de registrar o nível de consciência de
uma pessoa.
Escala de Coma de Glasgow (ECG)
Abertura ocular
Espontânea 4
À voz (comando verbal) 3
À dor 2
Ausente 1
Não testável (NT) – Em pacientes
com edema ou hematoma que impossibilita a abertura dos olhos
Melhor resposta verbal
Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Palavras ou sons incompreensivos 2
Sem resposta 1
Não testável (NT) – Em pacientes
intubados
Resposta motora
Obedece a comandos 6
Localiza dor 5
Movimento de retirada à dor 4
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
Nenhuma resposta 1
Conforme a tabela
À voz (comando verbal) - 3 pontos
Palavras inapropriadas – 3 pontos
Obedece a comandos - 6 pontos
Ou seja, de acordo com a escala de
Glasgow a pontuação do paciente é de 12 pontos. A alternativa A está correta.
Fraturas de base de crânio é
caracterizada pela presença de rinorragia, otorragia. A equimose periorbitária
(olhos de guaxinim) surge algumas horas após o trauma. A equimose de mastoide é
um sinal tardio (mais de 24 horas após a lesão). O paciente do caso
apresebtado tem hematoma periorbital bilateral e otorragia. Logo, a equipe deve
suspeitar de fratura de base de crânio. Alternativa B está correta.
O paciente deve passar pela
avaliação do politraumatizado ABCDE (controle cervical e vias aéreas, respiração,
circulação/hemorragia, estado neurológico, exposição da vítima), logo, a
prioridade no atendimento é a abertura da via aérea e oxigenação. Alternativa C
está correta.
Em relação à gravidade, utiliza-se
a Escala de Coma de Glasgow (ECG) para se avaliar uma pessoa com TCE. Escore
abaixo de 8 são considerados “grave”, de 9 a 12 “moderados”, e de 13 a 15
“leves”. Todo paciente com ECG < 8 (TCE grave) deve ser intubado para
proteção de vias aéreas. Porém o paciente em questão tem ECG em 12, não precis
ade intubação imediata.
Resposta D
Bibliografia
Carlotti APCP. Ressuscitação no
Trauma. Medicina Ribeirão Preto;45(2): 234-43, 2012.
Cintra EA, Nishide VM, Nune WA.
Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição,
2001.
Volpato ACB, Vitor CS, Santos MAM.
Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.