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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2013 - CISSUL - MG - Enfermeiro


ID
2097883
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Pelo que se infere da leitura do texto, NÃO se pode falar que o autor tenha tido a preocupação de

Alternativas
Comentários
  • a) "Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor"

        " Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?".

     

    b) Ele não toma partido de forma unilateral, ele avalia os dois lados e tira suas conclusões.

     

    c) "O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas".

     

    d) "(EU)Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso".


ID
2097886
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Assinale a alternativa que NÃO contém uma opinião ou abordagem do autor, de acordo com o que se depreende do texto.

Alternativas
Comentários
  • a) "Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?". Ele não critica, pelo contrário, ele defende dizendo que outros profissionais tb agem assim. 

     

    b) "quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB".

     

    c) "A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria"

    d) "Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes". 


ID
2097889
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Em qual dos trechos abaixo, apesar de utilizar a primeira pessoa, o autor NÃO se expressa na condição de médico?

Alternativas
Comentários
  • Na letra C ele fala enquanto cidadão do país, não enquanto médico.


ID
2097892
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Assinale a alternativa em que a análise entre colchetes não se aplica às ideias expostas no fragmento transcrito.

Alternativas
Comentários
  • [..] mesmo que não estejam bem preparado.

     

    Concessiva - contrário as expectativas(oposição).

     

    Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de que...

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de que


ID
2097895
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa que contém uma nova redação CORRETA do trecho transcrito.

Alternativas
Comentários
  • Nao entendi pq é a letra D

  • GABARITO: D

  • Christian, vou explicar o erro de cada uma:

    a) "A questão dos médicos estrangeiros caíram na vala da irracionalidade."

    O certo seria "A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade."

    b) "De um lado a revalidação dos diplomas obtidos no exterior são cobrados pelas associações médicas."

    O certo seria "De um lado a revalidação dos diplomas obtidos no exterior é cobrada pelas associações médicas.

    c) "[...] quem disse que o médico brasileiro, formado em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais, são mais competentes?"

    O certo seria "[...] quem disse que o médico brasileiro, formado em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais, é mais competente?"


ID
2097898
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Assinale a alternativa em que o pronome destacado não se refere ao termo transcrito entre colchetes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    “Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar [...]”.

  • Assinale a alternativa em que o pronome destacado não se refere ao termo transcrito entre colchetes.


ID
2097901
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

“[...] os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta [...].

Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa que completa, SEM ERRO quanto à regência, o trecho acima destacado.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra C? Alguém pode ajudar?

  • Gab A

    a) CORRETO. O cujo estabelece uma relação de posse. Quem sabe, sabe de alguma coisa-VTI.

    Todos sabem das carências dos hospitais públicos e centros de atendimentos.

     

    b) Errado. Possuir VTD, portanto, não pede preposição de.

    Estaria correto se estivesse assim: "que não possuem os recursos mais básicos".

     

    c) Errado. O correto seria: "em que de tudo precisam".

     

    d) Errado. O correto seria: "os quais não dispõem de recursos".

     

     

  • Não entendi nada dessa questão! Como assim completar o termo destacado? 


ID
2097904
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Assinale a alternativa em que a questão proposta em relação ao trecho transcrito apresenta erro na conjugação da forma verbal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    E se governo propuser solução para o problema da saúde?

  • Verbos depor / propor / dispor / expor decorrem do verbo POR:


    Macete – conjugue o verbo POR primeiro. Depois, conjugue os demais com base no verbo POR.


    FUT SUB                              PRE SUB             PRET IMP SUB

    Se / Quando eu puser ---------- que eu ponha ---------- se eu pusesse

    Se / Quando eu depuser ----- que eu deponha ------- se eu depusesse

    Se / Quando eu propuser --- que eu proponha ---- se eu propusesse

    Se / Quando eu dispuser ----- que eu disponha ----- se eu dispusesse

    Se / Quando eu expuser ------ que eu exponha ------ se eu expusesse


    Não existem:

    Se eu posse

    Se eu deposse

    Se eu proposse

    Se eu disposse

    Se eu exposse


  • GABA d)

    Propuseram, entretiveram, detiveram, reouveram, requereram.


ID
2097907
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

“Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo?”

Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa que contém um ERRO de ortografia.

Alternativas
Comentários
  • O problema não foi encaminhado há mais tempo porque(POIS) é antigo?

  • LETRA C

    O problema não foi encaminhado há mais tempo porque(POIS) é antigo?

  • O que eu vou perguntar pode ser nada a ver, mas pra que inventaram 4 jeitos de escrever porquê?

  • Perguntas = por que

    Respostas = porque

    Perguntas no fim das frases = por quê

    Substantivo = (o) porquê


ID
2097910
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÕES -A questão é relacionada ao texto abaixo. Leia-o com atenção antes de responder a elas.

Demagogia eleitoreira

A questão dos médicos estrangeiros caiu na vala da irracionalidade. De um lado, as associações médicas cobrando a revalidação dos diplomas obtidos no exterior. De outro, o governo, que apresenta o programa como a salvação da pátria. No meio desse fogo cruzado, com estilhaços de corporativismo, demagogia, esperteza política e agressividade contra os recém-chegados, estão os usuários do SUS. Acompanhe meu raciocínio, prezado leitor.

Assistência médica sem médicos é possível, mas inevitavelmente precária. Localidades sem eles precisam tê-los, mesmo que não estejam bem preparados. É melhor um médico com formação medíocre, mas boa vontade, do que não ter nenhum ou contar com um daqueles que mal olha na cara dos pacientes.

Quando as associações que nos representam saem às ruas para exigir que os estrangeiros prestem exame de revalidação, cometem, a meu ver, um erro duplo. Primeiro: lógico que o ideal seria contratarmos apenas os melhores profissionais do mundo, como fazem americanos e europeus, mas quantos haveria dispostos a trabalhar isolados, sem infraestrutura técnica, nas comunidades mais excluídas do Brasil?

Segundo: quem disse que os brasileiros formados em tantas faculdades abertas por pressão política e interesses puramente comerciais são mais competentes? Até hoje não temos uma lei que os obrigue a prestar um exame que reprove os despreparados, como faz a OAB. O purismo de exigir para os estrangeiros uma prova que os nossos não fazem não tem sentido no caso de contratações para vagas que não interessam aos brasileiros.

Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis à chegada dos cubanos, no Ceará. Se dar emprego para médicos subcontratados por uma ditadura bizarra vai contra nossas leis, é problema da Justiça do Trabalho; armar corredor polonês para chamá-los de escravos é desrespeito ético e uma estupidez cavalar. O que ganhamos com essas reações equivocadas? A antipatia da população e a acusação de defendermos interesses corporativistas.

Agora, vejamos o lado do governo acuado pelas manifestações de rua que clamavam por transporte público, educação e saúde. Talvez por falta do que propor nas duas primeiras áreas, decidiu atacar a da saúde. A população se queixa da falta de assistência médica?

Vamos contratar médicos estrangeiros, foi o melhor que conseguiram arquitetar. Não é de hoje que os médicos se concentram nas cidades com mais recursos. É antipatriótico? Por acaso, não agem assim engenheiros, advogados, professores e milhões de outros profissionais?

Se o problema é antigo, por que não foi encaminhado há mais tempo? Por uma razão simples: a área da saúde nunca foi prioritária nos últimos governos. Você, leitor, se lembra de alguma medida com impacto na saúde pública adotada nos últimos anos? Uma só, que seja?

Insisto que sou a favor da contratação de médicos estrangeiros para as áreas desassistidas, intervenção que chega com anos de atraso. Mas devo reconhecer que a implementação apressada do programa Mais Médicos em resposta ao clamor popular, acompanhada da esperteza de jogar o povo contra a classe médica, é demagogia eleitoreira, em sua expressão mais rasa.

Apresentar-nos como mercenários que se recusam a atender os mais necessitados, enquanto impedem que outros o façam, é vilipendiar os que recebem salários aviltantes em hospitais públicos e centros de atendimentos em que tudo falta, sucateados por interesses políticos e minados pela corrupção mais deslavada. 

A existência no serviço público de uma minoria de profissionais desinteressados e irresponsáveis não pode manchar a reputação de tanta gente dedicada. Não fosse o trabalho abnegado de médicos, enfermeiras, atendentes e outros profissionais da saúde que carregam nas costas a responsabilidade de atender os mais humildes, o SUS sequer teria saído do papel.

A saúde no Brasil é carente de financiamento e de métodos administrativos modernos que lhe assegurem eficiência e continuidade.

(Varela. D. , Folha de S. Paulo, 07/09/2013. Texto adaptado)

Assinale a alternativa que contém um comentário ERRADO sobre o trecho transcrito.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B.

    Não se usa crase antes de pronome indefinido:

    “Esse radicalismo ficou bem documentado nas manifestações de grupos hostis a toda forma de ajuda externa”.

  • Porque há alteração de sentido na última alternativa? (Quando se coloca vírgula entre os vocábulos assosciação e representam)

  • Gabriela Santos vamos lá!?

    Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes:

    1ª: Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas.

    2ª: Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.


    Vamos a um exemplo:

    A escola tem 137 alunos, que trabalham durante o dia.

    Entende-se que a escola tem um total de 137 alunos e TODOS trabalham durante o dia.


    A escola tem 137 alunos que trabalham durante o dia.

    Entende-se que do total de alunos da escola, 137 trabalham durante o dia, ou seja, ela tem no mínimo 138 alunos.


    Só seguir este mesmo raciocínio para a letra D da questão.

    Espero ter contribuído!

  • Assinale a alternativa que contém um comentário errado sobre o trecho transcrito.

    acredito que o comentário errado possa ser o da Gabriela Santos. (:

  • Ricardo Tiago de Pádua @revisaosst

    Ela esta pedindo ajuda

  • comentário dela foi editado, agora ficou fofo mesmo!

  • Considerações sobre a letra "C":

    Quando da locução verbal: tanto o verbo haver quanto o verbo fazer exigem que o auxiliar fique na terceira pessoa do singular.

    Exemplos: Deve haver uma forma de amenizarmos esse problema.

    Vai fazer dez dias que não faço exercícios físicos.

    (https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbalcasos-especiais-alguns-verbos.htm)

  • Alternativa B.

    O uso de crase é PROIBIDO antes de pronomes indefinidos. Portanto, substituir a palavra "chegada" pelo pronome "toda" no início do termo destacado faz com que não haja mais o uso da crase.


ID
2097913
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas referentes à configuração de página do Word 2010.
I. Permite que o usuário divida o texto em duas ou mais colunas.
II. Permite a inclusão de uma imagem do clip-art no texto.
III. Permite que o usuário configure o tamanho das margens de um texto.
Conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    I - CORRETA, é possivel realizar tal ação por meio da guia Layout da Página -> Configurar Páginas -> Colunas.

    II - ERRADA, pois não pegamos imagens DO clip-art, mas as buscamos na internet.

    III - CORRETA, Layout da página -> Configurar Páginas -> Margens.

     

    Bons estudos!

  • Sei não, hein.

     

    O Office 2010 permite inserir imagem a partir do Clip Art.

  • A questão não diz ser impossível a inserção de clip-art, mas sim se na guia "configuração de página" existe algo que permita tal operação. Não, não existe.

  • Na minha opinião, o enunciado não deixa claro que está se referindo, especificamente, à guia configuração de página. Quando menciona apenas "configuração de página", penso que pode ser qualquer ação de configuração, e não de uma guia específica.

     

    Mas, se foi esse o objetivo, então, realmente, a afirmativa II está errada, conforme o colega bem colocou.

  • Gab. B

    Word 2013

    Guia/Aba: Layout da Página

    Grupos

    Configurar página (menus: margens, orientações, tamanho, colunas, quabras, número de linhas, hifenização) 

    Parágrafo (recuos e espaçamento)

    Organizar (posição, quebra de texto aumtomática, avançar, recuar, painel de seleção, alinhar, agrupar, girar) 

     

    Atenção: não existe a opção de inclusão de uma imagem do clip-art no texto nesse grupo, assim como não existe a opção de imprimir nesse grupo.

  • Questão porca, mal formulada.

    Quando o examinador utilizou o termo "configuração de página" ele quis se referir

    às opções do menu Configurar Página, da guia Layout da Página, MS Word 2010. Diante disso, faz sentido que

    apenas as alternativas I e III estejam corretas.

    Contudo, caberia recurso aqui, pois "configuração" de página é um termo geral

    que inclui basicamente tudo o que o Word pode fazer. Deveria ter especificado a guia e o menu.


ID
2097916
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário canhoto configurou o mouse do seu computador para facilitar o seu uso com a mão esquerda.
Esta ação foi executada no

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D - painel de controle


ID
2097919
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise o texto:

É uma estrutura caracterizada quando há dois ou mais computadores e outros dispositivos interligados entre si de modo que possam compartilhar recursos.

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o nome da estrutura descrita no texto.

Alternativas
Comentários
  • O caso hipotético acima trata-se a respeito de uma rede de computador em que é possível que duas estações comparitlhem serviços , dados, aplicativos etc.

  • GABARITO: C

     

    Rede de computadores é a estrutura, ou conjunto de equipamentos interligados com a finalidade de trocar informações e de compartilhar recursos como arquivos, impressoras, aplicativos além de outros softwares e hardwares.

     

    Hub e Roteador são equipamentos de transmissão de dados.

     

    Servidores oferecem serviços na internet, como servidores de páginas web, email.

  • Gab C

     No caso específico: Hub, Roteador e Servidor  são os outros dispositivos interligados (conforme descrito no texto) que formam a REDE DE COMPUTADORES!!! 

  • Gabarito: Letra C

     

    Uma rede de computadores é a conexão de dois ou mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos e troca de informações entre as máquinas (hosts).

     

    #FéemDeus

  • Uma rede de computadores é conexão de dois ou mais
    computadores para permitir o compartilhamento de recursos e a
    troca de informações entre as máquinas.


    Em alguns casos, seria suficiente construir redes de computadores
    limitadas, que conectam somente algumas máquinas.

    Por exemplo, uma pequena empresa, com alguns computadores e uma impressora, poderia
    se construir uma pequena rede para permitir o compartilhamento da
    impressora entre os usuários. Ou, ainda, uma residência com um
    computador, impressora e um roteador local, na qual conectam-se um
    notebook e um smartphone também pode ser caracterizada como uma rede
    de computadores.


ID
2097922
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o mecanismo de segurança da internet que se caracteriza por escrever mensagens em código.

Alternativas
Comentários
  • a) Criptografia.

    b)  Firewall.  MECANISMO DE SEGURANÇA QUE FILTRA CONTEÚDO OU USUÁRIOS

    c)  Back up. CÓPIA DE SEGURANÇA

    d) Chave de hardware AH?

  • GABARITO A


    CRIPTOGRAFIA: Processo matemático para embaralhar uma mensagem digital, tornando sua leitura incompreensível por pessoas que não possuam a chave (código) para desembaralhar a mensagem. A criptografia pode ser usada, atualmente, para manter os dados sigilosos (privacidade) e para garantir a identidade do remetente de uma mensagem (autenticidade). A criptografia é a “alma” dos processos de certificação digital e assinatura digital.


    FIREWALL realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.


    BACKUP é a cópia de um ou mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança armazenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos.


    bons estudos


ID
2097925
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise os seguintes recursos dos sistemas de informação e marque com V os verdadeiros (aqueles que são componentes dos sistemas de informação) e com F os falsos (aqueles que não são componentes).

( ) Recursos Humanos.

( ) Recursos de Hardware.

( ) Recursos de Software.

( ) Recursos de Dados.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Componentes de Um Sistema de Informação:  Um SI depende dos recursos de pessoal, hardware, software e redes, para executar atividades de entrada, processamento, saída, armazenamento e controle que convertem recursos de dados em produtos de informação.
     
    O modelo de sistemas de informação destaca os cinco conceitos principais que podem ser aplicados a todos os tipos de sistemas de informação: 
     

    Recursos dos Sistemas de Informação

    Recursos humanos 

    Recursos de hardware 

    Recursos de software 

    Recursos de dados 

    Recursos de rede

  • Também errei, mas estamos errados mesmo. A questão diz: "(...) conforme expressa disposição constitucional e em relação ao enunciado no art. 5o "


ID
2097928
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Artigo 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado.

Sobre o direito à saúde, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  De acordo com a artigo 196 da Constituição Federal: a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Ou seja, a única alternativa incorreta é a D, já que a sapude não tem como objetivo apenas a recuperação da saúde, mas sim, a promoção,  proteção e recuperação da saúde.

    Resposta D

    Bibliografia

    www.planalto.gov.br

  • LETRA D

     

    PREVENÇÃO- REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS

    ART 196 CF 1988

  • Não podemos esquecer que além da recuperação da saúde, a prevenção é uma importante ferramenta!


ID
2097931
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Sistema Único de Saúde é organizado de acordo com as seguintes diretrizes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único (SUS), organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    - atendimento integral (integralidade), com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    - participação da comunidade.

    O SUS tem como diretriz a descentralização para maior eficiência do atendimento a população e, com isso, diminuir a distancia entre os serviços de saúde e a comunidade. Ou seja, a centralização não faz parte de sua diretriz que prega justamente o oposto a descentralização.


    Resposta C


    Bibliografia


    www.planalto.gov.br

  • Via QC:

    As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único (SUS), organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    - atendimento integral (integralidade), com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    - participação da comunidade.

    O SUS tem como diretriz a descentralização para maior eficiência do atendimento a população e, com isso, diminuir a distancia entre os serviços de saúde e a comunidade. Ou seja, a centralização não faz parte de sua diretriz que prega justamente o oposto a descentralização.

     

    Resposta C

     

    Bibliografia

     

    www.planalto.gov.br


ID
2097934
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação às competências do Sistema Único de Saúde, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • São campos de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    - ações de vigilância sanitária; de vigilância epidemiológica; de saúde do trabalhador; e de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    - participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    - ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    - vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    - colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    - formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    - controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde, assim como mencionada na alternativa A.

    - fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano, assim como mencionada na alternativa C.

    - participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos, assim como mencionada na alternativa D.

    - incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    - formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

    Estão incluídas no SUS as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. Porém, sempre devemos tomar cuidado com palavras excludentes, na alternativa B é colocado sobre a produção pública desses produtos de forma exclusiva, quando na verdade a iniciativa privada pode participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar, logo, não pe exclusiva.

    Resposta B

    Bibliografia

    www.planalto.gov.br

  • Letra B. O que deixa a alternativa incorreta é o " exclusiva"

    Lei 8080/90

    Art 6º V- formulação de política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde.


ID
2097937
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

I. no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde.


II. no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.


III. no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente.


IV. no âmbito hospitalar, pelo médico responsável.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei 8080/90 a direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:

    - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

    - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

    - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.


    Resposta C

    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.ht...


ID
2097940
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre os consórcios intermunicipais, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei 8080/90 os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

    Consórcio significa, do ponto de vista jurídico e etimológico, a união ou associação de dois ou mais de dois entes da mesma natureza. O consórcio não é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um meio, uma forma para a resolução de problemas ou para alcançar objetivos comuns.

    O consórcio intermunicipal na área da saúde é vista como uma associação entre municípios para a realização de atividades conjuntas referentes à promoção, proteção e recuperação da saúde de suas populações. Como iniciativa eminentemente municipal, reforça o exercício da gestão conferida constitucionalmente aos municípios no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

     Ao expressar um acordo firmado entre municípios, possibilita aos prefeitos municipais assegurar ações e serviços mediante a utilização dos recursos materiais e humanos disponíveis. A união desses recursos produzirá os resultados desejados, o que não ocorreria se os municípios atuassem isoladamente.

    A relação de igualdade entre os municípios é a base do consórcio, preservando, assim, a decisão e a autonomia dos governos locais, não admitindo subordinação hierárquica a um dos parceiros ou à entidade administradora. Cada consórcio tem características próprias, decorrentes das peculiaridades e dificuldades, tanto da região quanto do município. Ou seja, não tem a mesma direção em cada município, como mencionado na alternativa B, depende das características e do tipo de consórcio.

    O consórcio intermunicipal dependerá das necessidades de cada região, ou seja, não está relacionado exclusivamente a atendimento de alta ou baixa complexidade como refere as alternativas C e D.

    Resposta A

    Bibliografia

    www.planalto.gov.br

    http://bvsms.saude.gov.br/


ID
2097943
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre as Conferências de Saúde, de que trata a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A lei 8142 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Coloca que a Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    Os princípios e diretrizes do SUS já foram definidos pela Constituição Federal e pela lei 8080/90 e 8142/90, logo não é um objetivo da Conferência de Saúde.

    Resposta A

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Para entender o controle social na saúde / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

    www.planalto.gov.br

  • Gab. A

     

    Art. 1º § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.


ID
2097946
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 8.142, de 28/12/90, para receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Para receberem os recursos os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    - Fundo de Saúde

    - Conselho de Saúde

    - plano de saúde

    - relatórios de gestão

    - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS)

    A alternativa incorreta é a D, que refere que os recursos devem ser recebidos em conta bancária em nome do gestor em cada nível de atuação, mesmo porque quando se fala em administração pública existe o cargo público, o dinheiro não pode ser destinado a uma pessoa específica pois isso gera abertura para fraudes.

    Resposta D

    Bibliografia

    www.planlato.gov.br

  • Gab. D

     

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.

  • LEI 8142

    ART.4º PARA RECEBEREM OS RECURSOS, DE QUE TRATA O ART.3º DESTA LEI, OS MUNICÍPIOS, OS ESTADOS E O DISTRITO FEDERAL DEVERÃO CONTAR COM:

    I-  FUNDO DE SAÚDE;

    II - CONSELHO DE SAÚDE, COM COMPOSIÇÃO PARITÁRIA DE ACORDO COM O DECRETO Nº99438

    III - PLANO DE SAÚDE;

    IV - RELATÓRIOS DE GESTÃO QUE PERMITAM O CONTROLE DE QUE TRATA O 4º DO ART. 33 DA LEI 8080;

    V - CONTRAPARTIDA DE RECURSOS PARA A SAÚDE NO RESPECTIVO ORÇAMENTO;

    VI - COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALARIOS, PREVISTO O PRAZO DE 2 ANOS PARA A SUA IMPLANTAÇÃO.

    PARÁGRAFO ÚNICO: O NÃO ATENDIMENTO PELOS MUNICÍPIOS, OU PELOS ESTADOS, OU PELO DISTRITO FEDERAL, DOS REQUISITOS ESTABELECIDOS NESTE ARTIGO, IMPLICARÁ EM QUE OS RECURSOS CONCERNENTES SEJAM ADMINISTRADOS, RESPECTIVAMENTE, PELOS ESTADOS OU PELA UNIÃO.


ID
2097949
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, dentre outras atribuições, regulamenta as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo.

Na referida lei, NÃO constitui despesas com ações e serviços públicos de saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei complementar 141 não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos aquelas decorrentes de: 

    - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; 

    - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área; 

    - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; 

    - merenda escolar e outros programas de alimentação; 

    - saneamento básico;

    - limpeza urbana e remoção de resíduos; 

    - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades não governamentais; 

    - ações de assistência social; 

    - obras de infraestrutura; e 

    - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de cálculo definida na Lei Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde. 

    Portanto, deve-se tomar muito cuidado com a interpretação de texto do anunciado, pois ele utiliza negativa em cima de negativa. A lei complentar traz o que não constituirá despesas de serviços púbicos, e ele pede o que não está inseridos dentro dessas exclusões - que é capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), já que essa capacitação é uma despesa dos serviços públicos, de cada esfera de governo.


    Resposta A


    Bibliografia


    www.planalto.gov.br

  • A: Capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

  • GABARITO: A

    Art. 3º ....serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a: 

    (...)

    III - CAPACITAÇÃO DO PESSOAL de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS); 

    (...)

    Art. 4 NÃO CONSTITUIRÃO despesas com ações e serviços públicos de saúde...: 

    I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; 

    II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área; 

    III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; 

    (...)


ID
2097952
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Pacto pela saúde 2006 expresso na Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006 apresenta

Alternativas
Comentários
  • Pacto pela saúde 2006 expresso na Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006 apresenta três dimensões:

    - Pacto pela vida

    O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.

    Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados.

    - Pacto em defesa do SUS

    O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal.

    A concretização desse Pacto passa por um movimento de repolitização da saúde, com uma clara estratégia de mobilização social envolvendo o conjunto da sociedade brasileira, extrapolando os limites do setor e vinculada ao processo de instituição da saúde como direito de cidadania, tendo o financiamento público da saúde como um dos pontos centrais.

    - Pacto de gestão do SUS

    O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS.

    Esse Pacto radicaliza a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados, e para os municípios, promovendo um choque de descentralização, acompanhado da desburocratização dos processos normativos. Reforça a territorialização da saúde como base para organização dos sistemas, estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional.

    Resposta D

    Bibliografia

    bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0399_22_02_2006.html


  • PORTARIA MS 399/2006

     

    ANEXO I

    PACTO PELA SAÚDE 2006

    Consolidação do SUS

    (...)

    Na perspectiva de superar as dificuldades apontadas, os gestores do SUS assumem o compromisso público da construção do PACTO PELA SAÚDE 2006, que será anualmente revisado, com base nos princípios constitucionais do SUS, ênfase nas necessidades de saúde da população e que implicará o exercício simultâneo de definição de prioridades articuladas e integradas nos três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do SUS.

    Estas prioridades são expressas em objetivos e metas no Termo de Compromisso de Gestão e estão detalhadas no documento Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006


ID
2097955
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando-se os objetivos da humanização como política transversal do Sistema Único de Saúde (SUS), vista não como programa, mas como política que abrange as diferentes instâncias gestoras do SUS, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A humanização vista não como programa, mas como política pública que atravessa  as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, implica em:

    - Traduzir os princípios do SUS em modos de operar dos diferentes equipamentos e sujeitos da rede de saúde;

    - Orientar as práticas de atenção e gestão do SUS a partir da experiência concreta do trabalhador e usuário, construindo um sentido positivo de humanização, desidealizando “o Homem”. Pensar o humano no plano comum da experiência de um homem qualquer;

    - Construir trocas solidárias e comprometidas com a dupla tarefa de produção de saúde e produção de sujeitos;

     - Oferecer um eixo articulador das práticas em saúde, destacando o aspecto subjetivo nelas presente;

    - Contagiar, por atitudes e ações humanizadoras, a rede do SUS, incluindo gestores, trabalhadores da saúde e usuários.

    Logo, o que não faz parte da política de humanização do SUS é estabelecer vínculos com empresas e promove a participação individualizada na gestão e trabalho.

    Resposta A

    Bibliografia


    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização.Acolhimento nas práticas de produção de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – 2. ed. 5. reimp. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 44 p. : il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde). 


ID
2097958
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As proposições do Movimento de Reforma Sanitária Brasileira eram dirigidas, basicamente, à construção de uma nova política de saúde, e para tanto considerava como elementos essenciais para a reforma do setor a

Alternativas
Comentários
  • O Movimento de Reforma Sanitária Brasileira tinha proposições concretas. A primeira delas, a saúde como direito de todo o cidadão, independente de ter contribuído, ser trabalhador rural ou não trabalhador. Não se poderia excluir ou discriminar qualquer cidadão brasileiro do acesso à assistência pública de saúde. A segunda delas é a de que as ações de saúde deveriam garantir o acesso da população às ações de cunho preventivo e/ou curativo e, para tal, deveriam estar integradas em um único sistema. A terceira, a descentralização da gestão, tanto administrativa, como financeira, de forma que se estivesse mais próximo da quarta proposição que era a do controle social das ações de saúde.  Ou seja,  tinha com elementos essenciais a descentralização, universalização e participação dos usuários. 

    O fundamento legal do Sistema Único de Saúde (SUS) é a Constituição Federal de 1988, regulamentado na Lei Federal n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre a organização e regulação das ações de saúde, e na Lei Federal n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que trata do financiamento da saúde e da participação popular.

    Resposta C

    Bibliografia

    http://www.ensp.fiocruz.br/

  • Gabarito C)

    O Movimento de Reforma Sanitária Brasileira tinha proposições concretas.

    A primeira delas, a saúde como direito de todo o cidadão, independente de ter contribuído, ser trabalhador rural ou não trabalhador. Não se poderia excluir ou discriminar qualquer cidadão brasileiro do acesso à assistência pública de saúde. (universalização)

    A segunda delas é a de que as ações de saúde deveriam garantir o acesso da população às ações de cunho preventivo e/ou curativo e, para tal, deveriam estar integradas em um único sistema. (participação dos usuários)

    A terceira, a descentralização da gestão, tanto administrativa, como financeira, de forma que se estivesse mais próximo da quarta proposição que era a do controle social das ações de saúde. (descentralização)


ID
2097961
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando a perspectiva histórica construída ao longo dos anos, onde várias propostas de implantação de uma rede de serviços voltada para a atenção primária à saúde no Brasil foram implantadas, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE esses eventos, em ordem cronológica.

Alternativas
Comentários
  • As primeiras experiências de medicina comunitária da década de 1970, sob influência do movimento de reforma sanitária e com o apoio das Universidades marcaram o inicio de participação dos municípios no desenvolvimento da APS. Foram experiências diversas, inicialmente sob responsabilidade de alguns municípios brasileiros, entre eles Campinas, Niterói, Londrina, Montes Claros, Teresina, São Luís, Cotia, Sete Lagoas, Pelotas e Joinvile, que ao poucos foram se expandindo.

    Já no inicio da década de 1980, com o processo de redemocratização no país foram propostas as Ações Integradas de Saúde (AIS), seguidas pelo Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), até que em 1988 foi instituído o Sistema Único de Saúde (SUS) com a nova Constituição.

    Resposta D

    Bibliografia

    Lavras C. Atenção Primária à Saúde e a Organização de Redes Regionais de Atenção à Saúde no Brasil. Saúde Soc. São Paulo, v.20, n.4, p.867-874, 2011.

  • Não se pode mais solicitar comentário da questão?

  • 1983 -> Implantação das ações integradas de saúde (AIS)


    1987 -> Implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS)

    1990 -> SUS

ID
2097964
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na medida em que a saúde é um direito social, a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) é a oportunidade de viabilização deste direito. Assim, os profissionais comprometidos com um bem comum deverão ter como valores:

Alternativas
Comentários
  • A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS considera que sujeitos sociais, atores concretos e engajados em práticas locais, quando mobilizados, são capazes de, coletivamente, transformar realidades, transformando- se a si próprios neste mesmo processo. O programa aposta que é possível construir vínculos entre os diversos profissionais nas equipes e com usuários para produzir graus crescentes de autonomia e co-responsabilidade. Aposta na criação coletiva de saídas e na atuação em rede.

    Além disso, o Sistema Único de Saúde tem como um de seus princípios defi nidos na Constituição Federal a participação social, que resulta em maior democracia no espaço da gestão da saúde. Esta gestão é realizada pelos estados e municípios, pois o SUS adota, como estratégia organizativa, a descentralização para atingir os cidadãos em seu cotidiano. Para operacionalizar a participação social, a Lei n.º 8.142 orienta sobre a formação dos conselhos de saúde no âmbito nacional, estadual e municipal. Estes conselhos são compostos por trabalhadores e gestores de saúde (os quais ocupam 50% das vagas, sendo 25% para cada segmento) e por usuários do sistema (ocupando os outros 50%).

    Logo, na medida em que a saúde é um direito social, a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) é a oportunidade de viabilização deste direito, os profissionais comprometidos com um bem comum deverão ter como valores participar coletivamente no processo de gestão.

    Resposta D

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: gestão participativa: co-gestão / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. – 2. ed. rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização.Acolhimento nas práticas de produção de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – 2. ed. 5. reimp. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 44 p. : il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)


ID
2097967
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que se pauta pelos princípios que regem o direito público.

São finalidades do CONASS:

I. Representar os interesses comuns dos gestores do SUS nos estados e Distrito Federal.

II. Definir estratégias comuns de ação entre os gestores dos estados e do Distrito Federal.

III. Assessorar as Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal na formulação e tomada de decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos Sistemas de Saúde nas unidades federadas, visando ao pleno exercício de suas macrofunções como gestores estaduais do SUS.

IV. Apoiar as Secretarias Estaduais de Saúde no exercício da coordenação e regulação do sistema estadual de saúde e na mediação das relações intermunicipais.

Estão Estão CORRETAS as afirmativas: as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • O CONASS constitui um organismo da direção do Sistema Único de Saúde (SUS) com mandato de representar politicamente os interesses comuns das secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal, perante as demais esferas de governo e outros parceiros, em torno de estratégias comuns de ação entre os gestores estaduais de saúde. Dentre as representações de que participa estão a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS).  

    São finalidades do CONASS: 

    - Representar os interesses comuns dos gestores do SUS nos Estados e Distrito Federal. Assim como descrito na afirmativa I.

    - Definir estratégias comuns de ação entre os gestores dos Estados e do Distrito Federal. Assim como descrito na afirmativa II.

    - Funcionar como órgão permanente de intercâmbio de experiências e informações entre seus membros.

    - Implementar os princípios e diretrizes constitucionais e da legislação complementar, no desenvolvimento das ações e serviços de Saúde.

    - Promover o pleno exercício das responsabilidades das Secretarias de Saúde, na Política de Saúde, junto aos órgãos do Governo Federa! e Municipal, do poder legislativo e das entidades da sociedade.

    - Assessorar as Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal na formulação e tomada de decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos Sistemas de Saúde nas unidades federadas, visando o pleno exercício de suas macro-funções como gestores estaduais do SUS. Assim como descrito na afirmativa III.

    - Apoiar as Secretarias Estaduais de Saúde - SES no exercício da coordenação e regulação do sistema estadual de saúde e na mediação das relações intermunicipais. Assim como descrito na afirmativa IV.

    - Subsidiar as SES para que, por sua vez possam prestar a adequada cooperação técnica aos municípios.

    - Promover estudos, pesquisas e propor soluções aos problemas relativos ao desenvolvimento da área da Saúde.

    - Apoiar os gestores estaduais mediante organização, edição e divulgação de informações estratégicas e gerenciais.

    - Encaminhar aos órgãos competentes propostas para equacionar os problemas da área de Saúde em todo território nacional.

    - Estimular o funcionamento dos Conselhos de Saúde e o Controle Social;

    - Estimular e promover a realização de congressos, conferências, seminários e outros encontros tendentes ao aperfeiçoamento das atividades do setor Saúde.

    - Manter intercâmbio com órgãos e entidades nacionais e internacionais de interesse para o setor Saúde.

    Ou seja, todas as afirmativas estão corretas.

    Resposta D

    Bibliografia

    http://rebrats.saude.gov.br/membros-cat/79-conass

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/progestores/20anos2.pdf


ID
2097970
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A notificação espontânea de eventos adversos relacionados a medicamentos é a principal fonte de informações em sistemas de farmacovigilância. Ela deve ser realizada em formulário específico e enviada ao órgão responsável, que no Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Sobre o processo de vigilância passiva no Brasil, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
2097973
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A abertura das vias aéreas em pacientes graves, que apresentam o nível de consciência comprometido, é a primeira conduta no atendimento de emergência, e em algumas situações, pode ser um desafio.

Dentre as técnicas citadas abaixo, assinale a considerada contra-indicada durante o atendimento pré-hospitalar.

Alternativas
Comentários
  • Cricotireoidostomia cirúrgica – indicada no trauma facial extenso que impeça a ventilação com bolsavalva-máscara, incapacidade de controlar as vias aéreas com manobras menos invasivas, hemorragia traqueobrônquica persistente; Contraindicações: qualquer vítima que possa ser intubada com segurança ou na qual possa ser utilizada cânula supraglótica, lesões laringotraqueais, criança até 10 anos, vítima com doença laríngea traumática ou infecciosa, treinamento insuficiente;

    Cricotireoidostomia percutânea – utilizada quando outros métodos de controle das VA e ventilação falharam ou são impraticáveis e não é possível ventilar com bolsavalva-máscara; Procedimento: Puncionar a membrana cricoide, espaço entre as cartilagens tireoide e cricoide. Utilizar o dispositivo próprio para cricotireoidostomia ou, na ausência deste, puncionar com cateter agulhado calibre 12 ou 14, conectado a uma seringa, no sentido caudal;

    Traqueostomia - Se uma via aérea não-cirúrgica não for possí vel, a cricotireoidostomia de emergência está indicada. A realização da traqueostomia durante as manobras de RCP é um procedimento difícil e seguido de várias complicações, logo, não deve ser feito.

    Intubação traqueal - é o método preferido para estabelecer uma via aérea permeá- vel durante a RCP. Ela permite bom volume corrente, ventilação com altas frações de O2 e aspiração das vias aéreas inferiores, além de proteger a via aérea de aspiração de conteúdo gástrico. A RCP não deve ser suspensa por mais de 30 segundos para tentar a intubação

    Resposta C

    Bibliografia

    Zeefried, Claus Robert Protocolos de atendimento pré-hospitalar: suporte avançado à vida. / Claus Robert Zeefried. -- São Paulo, Secretaria Municipal da Saúde, 2012.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html

  • Letra D INTUBAÇAO TRAQUEAL


ID
2097976
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O choque é uma síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório de prover adequado fornecimento de oxigênio para o corpo. Pode ser classificado quanto à etiologia e quanto e à gravidade.

De acordo com as classificações do choque, assinale a assertiva CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A síndrome de choque apresenta três estágios clássicos:

    - Compensatório - a fase inicial, precoce e reversível aonde os mecanismos compensatórios, mediados pelos sistemas renina-angiotensina-aldosterona e arginina-vasopressina, sistema nervoso autônomo e a permeabilidade transcapilar, ainda estão intactos, não havendo lesão tissular.

    - Progressivo - segundo estágio, nele inicia-se o desarranjo celular microvascular, sendo, ainda possível nesse estágio, reversão do quadro, apesar da existência de disfunção de um ou mais órgãos.

    - Irreversível - terceiro estágio, chamado fase tardia ou irreversível, as lesões teciduais estão estabelecidas e a evolução para o óbito é inexorável. Esta fase tardia do choque ocorre por alterações vasomotoras, interação endotélio-neutrófilos, deformidade nos eritrócitos, modificações na despolarização celular, bradiarritmias e falência miocárdica, podendo manifestar sinais e sintomas de disfunção multi-orgânica (pulmões , coração, rins, tubo digestivo, fígado, sistema nervoso central, sistema retículo-endotelial e sistema imune).

    Ou seja, o choque irreversível é aquele que, mesmo se empregando todas as formas conhecidas de tratamento, o paciente evolui para a morte.

    Resposta D

    Bibliografia

    Swearingen PL, Keen JH. Manual de Enfermagem no Cuidado Crítico: Intervenções de Enfermagem e Problemas Colaborativos. 4º edição, ed. Artmed, Porto Alegre, 2007.


     Guyton, A. C.  e Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica, 12ª Edição. Editora Elsevier, 2011.

  • A síndrome de choque apresenta três estágios clássicos:

    - Compensatório - a fase inicial, precoce e reversível aonde os mecanismos compensatórios, mediados pelos sistemas renina-angiotensina-aldosterona e arginina-vasopressina, sistema nervoso autônomo e a permeabilidade transcapilar, ainda estão intactos, não havendo lesão tissular.

    - Progressivo - segundo estágio, nele inicia-se o desarranjo celular microvascular, sendo, ainda possível nesse estágio, reversão do quadro, apesar da existência de disfunção de um ou mais órgãos.

    - Irreversível - terceiro estágio, chamado fase tardia ou irreversível, as lesões teciduais estão estabelecidas e a evolução para o óbito é inexorável. Esta fase tardia do choque ocorre por alterações vasomotoras, interação endotélio-neutrófilos, deformidade nos eritrócitos, modificações na despolarização celular, bradiarritmias e falência miocárdica, podendo manifestar sinais e sintomas de disfunção multi-orgânica (pulmões , coração, rins, tubo digestivo, fígado, sistema nervoso central, sistema retículo-endotelial e sistema imune).

    Ou seja, o choque irreversível é aquele que, mesmo se empregando todas as formas conhecidas de tratamento, o paciente evolui para a morte.

    Resposta D

  • O choque irreversível não é classificação de choque.

ID
2097979
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Nos chamados ao SAMU, quando se tratar de pacientes inconscientes, sempre se deve suspeitar de hipoglicemia. Em um ambiente pré-hospitalar esse estado representa um número importante de atendimentos.

Analise as seguintes assertivas sobre o primeiro atendimento da hipoglicemia e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Caso o paciente ainda esteja acordado na chegada da equipe, esse deve ser orientado a ingerir alimentos contendo glicose.

( ) A avaliação inicial, nesse caso, não deve ser a sequência do “ABCD”, e o enfermeiro deve fazer imediatamente a dosagem de glicemia capilar.

( ) Em pacientes torporosos ou comatosos, está indicada a administração de 2 a 5 ampolas de solução glicosada a 50% por via endovenosa.

( ) Em pacientes torporosos ou comatosos, está indicada a administração de 1 ampola de glucagon por via intramuscular ou subcutânea, principalmente para uso extra-hospitalar.

Assinale a alternativa que representa a sequencia CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Os sintomas clínicos, entretanto, usualmente ocorrem quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dl a 50 mg/dl, podendo esse limiar ser mais alto, para aqueles pacientes cujas médias de glicemias são elevadas, ou mais baixo para aqueles que fazem tratamento intensivo e estão acostumados a glicemias mais baixas.

    A hipoglicemia grave é um evento que requer assistência de outra pessoa para administração de carboidrato, glucagon, glicose oral ou endovenosa. Implica neuroglicopenia suficiente para induzir convulsão, alteração de comportamento ou coma. A medida da glicemia não é obrigatória no momento da hipoglicemia para classificá-la retrospectivamente como tal. A recuperação neurológica é considerada evidência suficiente.

    Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar

    - Obter informações da história clínica da vítima.

    - Vítimas conscientes – administrar açúcar (suco ou água com açúcar). Logo, a primeira afirmativa é verdadeira.

    - Vítimas com alteração da consciência ou inconscientes – não fornecer nada via oral.

    - Administrar oxigênio.

    - Decúbito lateral no caso de vômito.

    - Transporte imediato para o hospital.

    Existe a avaliação do politraumatizado ABCDE (controle cervical e vias aéreas, respiração, circulação/hemorragia, estado neurológico, exposição da vítima) e do paciente em parada cardiorrespiratória PCR que utiliza a sequencia C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração), ou seja, não existe a sequência do “ABCD”. Logo, a segunda afirmativa é falsa.

    Quando a hipoglicemia é acompanhada de diminuição do nível de consciência pode ser administrado pelo menos 25g de glicose 50% intravenoso. Ou seja, está indicada a administração de 2 a 5 ampolas de solução glicosada a 50% por via endovenosa. Ou seja, a terceira afirmativa está correta

    Se o paciente estiver inconsciente ou apresentando convulsões, o tratamento extra-hospitalar de escolha é o glucagon, na dose de 0,5 mg por via subcutânea (SC), para menores de 5 anos, e 1 mg, para maiores de 5 anos, sendo possível repeti-lo em 10 min caso não haja resposta.  Ou seja, a última afirmativa está correta.


     Resposta A


    Bibliografia


    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

     Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016.

    Nery M. Hipoglicemia como Fator Complicador no Tratamento do Diabetes Melito Tipo 1. Arq Bras Endrocrinol Metab, 52/2, 2008.


ID
2097982
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em um plantão diurno na USA (Unidade de Suporte Avançado), sua equipe recebe um chamado. No local, um homem de 35 anos sofreu uma queda do telhado. No exame apresenta abertura ocular ao chamado, fala desconexa e obediência aos comandos, pupilas anisocóricas, hematoma periorbital bilateral e otorragia.

Sobre o relato de caso acima, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  A Escala de coma de Glasgow é uma escala neurológica que tem o objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa.

    Escala de Coma de Glasgow (ECG)

    Abertura ocular

    Espontânea                            4

    À voz (comando verbal)         3

    À dor                                      2

    Ausente                                  1

    Não testável (NT) – Em pacientes com edema ou hematoma que impossibilita a abertura dos olhos

    Melhor resposta verbal

    Orientado                                             5

    Confuso                                               4

    Palavras inapropriadas                        3

    Palavras ou sons incompreensivos     2

    Sem resposta                                      1

    Não testável (NT) – Em pacientes intubados

    Resposta motora                             

    Obedece a comandos                        6

    Localiza dor                                        5

    Movimento de retirada à dor              4

    Flexão anormal                                  3

    Extensão anormal                              2

    Nenhuma resposta                            1

    Conforme a tabela

    À voz (comando verbal) - 3 pontos

    Palavras inapropriadas – 3 pontos

    Obedece a comandos  - 6 pontos

    Ou seja, de acordo com a escala de Glasgow a pontuação do paciente é de 12 pontos. A alternativa A está correta.

    Fraturas de base de crânio é caracterizada pela presença de rinorragia, otorragia. A equimose periorbitária (olhos de guaxinim) surge algumas horas após o trauma. A equimose de mastoide é um sinal tardio (mais de 24 horas após a lesão). O paciente do caso apresebtado tem hematoma periorbital bilateral e otorragia. Logo, a equipe deve suspeitar de fratura de base de crânio. Alternativa B está correta.

    O paciente deve passar pela avaliação do politraumatizado ABCDE (controle cervical e vias aéreas, respiração, circulação/hemorragia, estado neurológico, exposição da vítima), logo, a prioridade no atendimento é a abertura da via aérea e oxigenação. Alternativa C está correta.

    Em relação à gravidade, utiliza-se a Escala de Coma de Glasgow (ECG) para se avaliar uma pessoa com TCE. Escore abaixo de 8 são considerados “grave”, de 9 a 12 “moderados”, e de 13 a 15 “leves”. Todo paciente com ECG < 8 (TCE grave) deve ser intubado para proteção de vias aéreas. Porém o paciente em questão tem ECG em 12, não precis ade intubação imediata.


    Resposta D

    Bibliografia

    Carlotti APCP. Ressuscitação no Trauma. Medicina Ribeirão Preto;45(2): 234-43, 2012.

    Cintra EA, Nishide VM, Nune WA. Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição, 2001.

    Volpato ACB, Vitor CS, Santos MAM. Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.

  • gabarito D

    letra a abertur ocular ao chamado 3

               fala desconexa 3

               obedece aos comandos 6

                total 12 pontos 

    letra b esta correta 

    letra c esta correta segundo a abordagem sistematica de avaliação primária  A-B-C-D-E que devem ser adotadas em qualquer situação em que os  pacientes apresentem  risco iminente de morte.

  • O3V4M6 = 12. Indicação de intubação é quando igual ou <8.


ID
2097985
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A ocorrência de fraturas em ossos longos é muito comum em pacientes politraumatizados.

Sobre esse tipo de lesão, assinale a assertiva INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A semiologia ortopédica engloba todos os passos técnicos comuns à semiologia de outros aparelhos (inspeção, palpação, percussão) e adiciona a avaliação da movimentação articular, força muscular e alguns testes específicos. Logo, o exame físico da extremidade consiste em: inspeção, palpação e movimentação ativa e passiva do membro afetado. O que se afirma na alteranativa A está correta.

    Para o exame físico deve-se colher uma história detalhada, incluindo o mecanismo de lesão, presença de edema, hematoma, crepitação, perda da função, deformidade, descoloração da pele, posição alterada e mobilidade anormal do membro afetado, além de abrasões, lacerações, atentando para a integridade do envoltório e partes moles. Sendo que principais sinais e sintomas são: dor, deformidade, hemorragia, restrição de movimentos e crepitação. O que se afirma na alternativa B correta.

    A síndrome compartimental (SC) é definida como o aumento da pressão intersticial sobre a pressão de perfusão capilar dentro de um compartimento osteofascial fechado, podendo comprometer vasos, músculos e terminações nervosas provocando dano tecidual. O tratamento da síndrome compartimental aguda é cirúrgico, através da fasciotomia, que libera os músculos com a abertura da fáscia no compartimento acometido, descomprimindo-o. Também pode ser realizada uma fasciectomia, que seria a retirada da fáscia ao invés de apenas abri-la. Logo, a alternativa C está incorreta.

    Nas fraturas dos ossos longos deve-se imobilizar sempre a articulação acima e abaixo da fratura, assim como nas fraturas das regiões articulares os ossos longos acima e abaixo desta devem ficar imobilizados. Após duas tentativas de alinhamento do osso fraturado sem sucesso, o enfermeiro deve desistir e imobilizar o membro na posição encontrada.

    Resposta C

    Bibliografia

    Porto CC. Exame Clínico. 6° edição, Rio de Janeiro, 2008.

    Guyton, A. C.  e Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica, 12ª Edição. Editora Elsevier, 2011.

    Instituto Nacional de Ortopedia e Trauamtologia. Caderno de Enfermagem em Ortopedia, Rio de Janeiro, v. 2, p 1-36, maio 2009.

    Volpato ACB, Vitor CS, Santos MAM. Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.

  • Letra C - Síndrome de Compartimento é tratada por meio da fasciotomia.


ID
2097988
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Trauma de Tórax é responsável por importante índice de óbito em politraumatizados.

Sobre a sintomatologia desse trauma, relacione as colunas.

COLUNA I                                                             

1. Pneumotórax hipertensivo.                           

2. Pneumotórax aberto.                                   

3. Hemotórax maciço.                                      

4. Tamponamento cardíaco.                             

COLUNA II

( ) Tríade de Beck. 

( ) Hipertimpanismo, enfisema subcutâneo, jugular distendida. 

( ) Traumatopneia, hipertimpanismo, enfisema subcutâneo. 

( ) Macicez torácica à percussão.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O pneumotórax hipertensivo ocorre quando há um vazamento de ar para o espaço pleural por um sistema de "válvula unidirecional" (geralmente por fratura do arco costal). O sistema de válvula faz com que o ar entre para a cavidade torácica sem a possibilidade de sair, colapsando completamente o pulmão do lado afetado. É caracterizado por dispnéia intensa, taquicardia, hipotensão, desvio da traquéia, ausência de murmúrio vesicular unilateral, distensão das veias do pescoço (estase jugular), hipersonoridade, desvio do ictus e cianose como uma manifestação tardia. Ou seja, os sintomas são Hipertimpanismo, enfisema subcutâneo, jugular distendida. 

    Pneumotórax Aberto É caracterizado pelo contato do espaço pleural com o meio ambiente (solução de continuidade entre a cavidade e o meio externo), le vando a uma equivalência entre as pressões atmosférica e intratorácica, o que ocasionará, em última instância, o colapso pulmonar, queda da hematose e uma hipóxia aguda. Ou seja, a sintomatoliga é traumatopneia, hipertimpanismo, enfisema subcutâneo.

    Hemotórax (HTX) É a presença de sangue na cavidade pleural resultante de lesões do parênquima pulmonar, de vasos da parede torácica ou de grandes vasos como aorta, artéria subclá- via, artéria pulmonar ou mesmo do coração. A sintomatoliga é macicez torácica à percussão.

    Tamponamento Cardíaco Presença de líquido na cavidade pericárdica, comprimindo as câmaras cardíacas, promovendo restrição diastólica e colapso circulatório, nas contusões a sua origem pode ser a ruptura cardíaca ou a lesão de vasos sangüíneos cardíacos ou pericárdicos. A suspeita clínica é caracterizada pela tríade de Beck, que consiste na elevação da pressão venosa central (PVC), diminuição da pressão arterial e abafamento das bulhas cardíacas. Ou seja, tríade de Beck.

    Resposta B 

    Bibliografia


    Porto CC. Exame Clínico. 6° edição, Rio de Janeiro, 2008.

    Guyton, A. C.  e Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica, 12ª Edição. Editora Elsevier, 2011.

    http://www.defesacivil.pr.gov.br/arquivos/File/pri...

  • O pneumotórax hipertensivo ocorre quando há um vazamento de ar para o espaço pleural por um sistema de "válvula unidirecional" (geralmente por fratura do arco costal). O sistema de válvula faz com que o ar entre para a cavidade torácica sem a possibilidade de sair, colapsando completamente o pulmão do lado afetado. É caracterizado por dispnéia intensa, taquicardia, hipotensão, desvio da traquéia, ausência de murmúrio vesicular unilateral, distensão das veias do pescoço (estase jugular), hipersonoridade, desvio do ictus e cianose como uma manifestação tardia. Ou seja, os sintomas são Hipertimpanismo, enfisema subcutâneo, jugular distendida. 

    Pneumotórax Aberto É caracterizado pelo contato do espaço pleural com o meio ambiente (solução de continuidade entre a cavidade e o meio externo), le vando a uma equivalência entre as pressões atmosférica e intratorácica, o que ocasionará, em última instância, o colapso pulmonar, queda da hematose e uma hipóxia aguda. Ou seja, a sintomatoliga é traumatopneia, hipertimpanismo, enfisema subcutâneo.

    Hemotórax (HTX) É a presença de sangue na cavidade pleural resultante de lesões do parênquima pulmonar, de vasos da parede torácica ou de grandes vasos como aorta, artéria subclá- via, artéria pulmonar ou mesmo do coração. A sintomatoliga é macicez torácica à percussão.

    Tamponamento Cardíaco Presença de líquido na cavidade pericárdica, comprimindo as câmaras cardíacas, promovendo restrição diastólica e colapso circulatório, nas contusões a sua origem pode ser a ruptura cardíaca ou a lesão de vasos sangüíneos cardíacos ou pericárdicos. A suspeita clínica é caracterizada pela tríade de Beck, que consiste na elevação da pressão venosa central (PVC), diminuição da pressão arterial e abafamento das bulhas cardíacas. Ou seja, tríade de Beck.


ID
2097991
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo as atualizações propostas pela American Heart Association 2010, para RCP (Reanimação cardiopulmonar) assinale a assertiva INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Houve alteração na sequência de procedimentos de suporte básico de vida (SBV) em 2010 de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração). Na sequencia A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a via aérea para aplicar respiração boca a boca, recupera um dispositivo de barreira ou reúne e monta o equipamento de ventilação. Já na sequencia para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínima.

    O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido da sequencia de RCP. Após a aplicação de 30 compressões, o socorrista que atuar sozinho deverá abrir a via aérea da vítima e aplicar duas ventilações.

    A frequência de compressão deve ser de no mínimo de 100 por minuto e não 30 por minuto como refere a alternativa C.

    As compressões torácicas são enfatizadas para os socorristas, sejam eles treinados ou não. Se a pessoa presente não tiver treinamento em RCP, ela deverá aplicar a RCP somente com as mãos (somente compressões) na vítima adulta com colapso repentino, com ênfase em "comprimir com força e rapidez" no centro do tórax, ou seguir as instruções do atendente/operador de emergência/urgência médica. Além disso, o esterno adulto deve ser comprimido, no minimo, 2 polegadas (5 cm).

    Resposta C

    Bibliografia


    American Heart Association. Destaques das Diretrizes da Amarican Heart Association 2010 para RCP ACE. 2010.

  • minimo de 100 compressões e máximo 120 compressões por minuto

  • questão desatualizada

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    100 A 120 compressões por minuto

    5 a 6cm de profundidade ou 2 a 2,4 polegadas


ID
2097994
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo as atualizações propostas pela American Heart Association 2010, para RCP (Reanimação cardiopulmonar) assinale a assertiva INCORRETA sobre a terapia medicamentosa indicada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a American Heart Association 2010:

    - Epinefrina EV/IO: 1mg a cada 3 a 5 minutos

    - A atropina não é mais recomendada para uso de rotina no tratamento da atividade elétrica sem pulso (AESP)/assistole.

    - Vasopressina EV/IO: 40 unidades podem substituir a primeira ou a segunda dose de epinefrina

    - Amiodarona EV/IO: primeira dose em bolus de 300mg e segunda dose de 150mg.

    Resposta B

    Bibliografia


    American Heart Association. Destaques das Diretrizes da Amarican Heart Association 2010 para RCP ACE. 2010.

  • Atropina

  • Conforme o protocolo de PCR de 2015, as drogas Atropina e a Vasopressina saíram de utilização para todos os ritmos de PCR. a droga de primeira escolha sera a Amiodarona em duas doses: 1ª 300 mg e a 2ª 150 mg, EV, 3 a 5 minutos apos a 1ª dose aplicada e verificado o pulso. Também é utilizado a Lidocaína.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA


ID
2097997
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC”.

Analise o texto acima e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Trata-se de um fragmento de texto retirado da portaria GM n° 2048.

( ) É a descrição da ambulância classificada como TIPO F.

( ) O atendimento feito por essa unidade deve ser sempre considerado como de suporte avançado de vida.

( ) Para o atendimento pré-hospitalar de urgências traumáticas, a equipe deve estar composta por um piloto, um médico e um enfermeiro.

Marque a alternativa que representa a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a portaria GM n° 2048, que  aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, as Ambulâncias são classificadas em:

    TIPO A – Ambulância de Transporte

    TIPO B – Ambulância de Suporte Básico

    TIPO C - Ambulância de Resgate

    TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado

    TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC. O atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como de suporte avançado de vida. A tripulação é formada para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e secundário, deve contar com o piloto, um médico, e um enfermeiro; para o atendimento a urgências traumáticas em que sejam necessários procedimentos de salvamento, é indispensável a presença de profissional capacitado para tal.

    TIPO F – Embarcação de Transporte Médico

    Resposta A

    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/

  • Aeronaves: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como de suporte avançado de vida e:

    - Para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e secundário, deve contar com o piloto, um médico, e um enfermeiro;

    - Para o atendimento a urgências traumáticas em que sejam necessários procedimentos de salvamento, é indispensável a presença de profissional capacitado para tal.


ID
2098000
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sabe-se que o papel da reposição volêmica em ambiente pré-hospitalar está bem definido. Recomenda-se a solução de cristalóide, ringer lactato ou cloreto de sódio a 0,9%.

Sobre esse tratamento, assinale a assertiva que NÃO representa uma indicação de reposição volêmica.

Alternativas
Comentários
  • A hipovolemia severa está associada à descompensação cardiovascular, à redução da perfusão celular e da oferta de oxigênio e ao desenvolvimento de acidose láctica. O objetivo da reposição volêmica no paciente traumatizado é minimizar o número de células acometidas pela má perfusão tecidual. 



    Uma das consequências do TCE é a presença de hipertensão intracraniana (HIC) que tem como manifestações clínicas: cefaleia, vômitos, diminuição global do nível de consciência, tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e alterações respiratórias), dilatação pupilar unilateral ou pupilas fixas e dilatadas bilateralmente, plegia ou postura motora de decorticação ou descerebração, principalmente unilaterais, diminuição de três ou mais pontos na escala de coma de Glasgow (ECG) ou ocorrência de herniação com parada cardiorrespiratória súbita. 



    No atendimento inicial desses pacientes, deve-se realizar abordagem das vias aéreas (intubação traqueal se Glasgow < 8), da circulação e manutenção da ventilação adequada. É necessária uma avaliação neurológica com aplicação da Escala de Coma de Glasgow, avaliação pupilar e da resposta motora e realização de tomografia computadorizada. Uma lesão cerebral mais branda normalmente tem ECG de 13-15, uma lesão moderada tem ECG 9-12 e uma lesão grave tem ECG .



    No TCE a reposição de volume por meio de soluções cristalóides, coloidais ou hemocomponentes restabelecem a função renal. Esteja atento à velocidade de infusão desses volumes para que não ocorra sobrecarga cardíaca. A monitoração cardíaca evidencia a possibilidade de arritmias cardíacas sugestivas de alterações bioquímicas como a hipocalemia ou hipercalemia, considerada como principal causa de morte em pacientes com IRA. 



    Para minimizar os danos causados pela hemorragia, medidas devem ser adotadas rapidamente, como oxigenação adequada com máscara de O2 de 10-12 litros/minuto, instalação de dois acessos venosos calibrosos, infusão de um a dois litros (adultos) e 20 ml/kg (crianças) de solução cristalóide (soro fisiológico 0,9% ou Ringer Lactato) aquecidos a 39ºC. Aproveite para coletar amostras de sangue para tipagem sanguínea, provas cruzadas e teste de gravidez em mulheres. 
    Com relação a avaliação do politrauzamitizado, após a avaliação secundária e estabilização hemodinâmica, o cliente é encaminhado para a realização de exames e procedimentos diagnósticos, como será discutido em cada trauma. Se o hospital não oferecer recursos necessário para o diagnóstico e tratamento definitivo do cliente traumatizado, todos os esforços deverão ser feitos para que a transferência seja realizada o mais rápido possível, utilizando a regulação de vagas. 



    Portanto o que não representa uma indicação de reposição volêmica é o transportes em longas distâncias, já que essa é uma atividade que sempre deve ser evitada no paciente grave.

    Resposta da Banca C - O TCE com hipertensão intracraniana não é indicação absoluta para reposição volêmica, deve-se administrar um volume moderado para manter a diurese.

    Gabarito do Professor: Letra D - após a avaliação secundária e estabilização hemodinâmica, o cliente é encaminhado para a realização de exames e procedimentos diagnósticos, como será discutido em cada trauma. Se o hospital não oferecer recursos necessário para o diagnóstico e tratamento definitivo do cliente traumatizado, todos os esforços deverão ser feitos para que a transferência seja realizada o mais rápido possível. Logo, o transporte a longas distâncias deve ser evitado e caso seja feito o transporte não é um motivo para reposição volêmica.

    Bibliografia:

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010. 
    Costa LGV, et al. Expansores do plasma. Medicina Peroperatória em http://www.saj.med.br/uploaded/File/artigos/Expans...



  • Se você fizer reposição volêmica com uma quantidade grande de solução, você pode elevar ainda mais a PIC. lembrando que PPC=PAM-PIC


ID
2098003
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o atendimento pré-hospitalar de vítimas de trauma é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A implantação de redes regionalizadas e hierarquizadas de atendimento, além de permitir uma melhor organização da assistência, articular os serviços, definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável para que se promova a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada.

    Com relação a avaliação do politrauzamitizado, após a avaliação secundária e estabilização hemodinâmica, o cliente é encaminhado para a realização de exames e procedimentos diagnósticos, como será discutido em cada trauma. Se o hospital não oferecer recursos necessário para o diagnóstico e tratamento definitivo do cliente traumatizado, todos os esforços deverão ser feitos para que a transferência seja realizada o mais rápido possível, utilizando a regulação de vagas.

    Ou seja, o hospital de destino deve ser o mais próximo que atenda as necessidades da vítima.

    Resposta B

    Bibliografia

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

  • queria saber porque é a letra b mesmo!

  • Vinny Santos porque a questão está solicitando a incorreta, e o fato de o paciente ter sido atendido por profissionais não devidamente preparado não determina o local para onde a vítima será encaminhada. Sempre será levada para o local mais próximo.

  • Por qual motivo a equipe de de atendimento pré hospitalar deve estimar a velocidade do impacto? Isso não seria uma questão mais de perícia? Ao meu ver, como sou leigo no assunto, a equipe pré hospitalar deveria se preocupar coma vítima primeiramente...


ID
2098006
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A cinemática do trauma possibilita a suspeita de algumas lesões e contribui para que se evitem lesões despercebidas.

Sobre esse tema é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A cinemática ou biomecânica do trauma são princípios que envolvem a energia física presente no momento do trauma. Para que as equipes que prestam atendimento pré-hospitalar possam dimensionar as possíveis lesões e a gravidade provocadas pela transferência de energia, algumas informações referentes à cinemática são importantes como, por exemplo, velocidade aproximada no momento do acidente e tipo de veículo envolvido no acidente.  Desta forma, é importante considerar, na admissão do cliente na urgência e emergência, que a equipe de saúde, seja o técnico de enfermagem, enfermeiro ou médico, busque o máximo de informações sobre o mecanismo do trauma. Todas as informações referentes ao mecanismo do trauma são importantes, devendo ser associadas às alterações identificadas na avaliação.

    Em relação ao mecanismo, vários fatores vão determinar a gravidade das lesões, como o tipo de colisão e posição do cliente no veículo, extensão do dano no veículo, deformidade do volante, dispositivos de segurança (cinto, air bags, criança contida em cadeirinha), altura da queda, tipo de arma usada na agressão, quantidade de sangue no local e outros. A avaliação é dirigida a fim de identificar a lesão antes mesmo de sua manifestação ou, ainda, tentar relacionar a história com os achados do exame físico e dos parâmetros vitais apresentados.

    Logo, na avaliação de vítimas de acidentes automobilísticos o enfermeiro deve considerar dois aspectos importantes: velocidade aproximada no momento do acidente e tipo de veículo envolvido no acidente.


    Resposta D


    Bibliografia


    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

  • D


ID
2098009
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A avaliação do estado neurológico basal é obtida pela determinação do nível de consciência do paciente, empregando-se a Escala de Coma de Glasgow (ECG).

Sobre a referida escala é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A Escala de coma de Glasgow é uma escala neurológica que tem o objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa. 


    Escala de Coma de Glasgow (ECG) 
    Abertura ocular 
    Espontânea 4 
    À voz (comando verbal) 3 
    À dor 2 
    Ausente 1 
    Não testável (NT) – Em pacientes com edema ou hematoma que impossibilita a abertura dos olhos 
    Melhor resposta verbal 
    Orientado 5 
    Confuso 4 
    Palavras inapropriadas 3 
    Palavras ou sons incompreensivos 2 
    Sem resposta 1 
    Não testável (NT) – Em pacientes intubados 
    Resposta motora 
    Obedece a comandos 6 
    Localiza dor 5 
    Movimento de retirada à dor 4 
    Flexão anormal 3 
    Extensão anormal 2 
    Nenhuma resposta 1 



    Por esta escala de coma pontua-se de 1 à 6 a melhor resposta motora. Esta pontuação é feita da seguinte maneira: Seis pontos quando o paciente executa ação motora, obedecendo ao comando verbal; cinco pontos se o paciente localiza o estímulo nociceptivo; quatro pontos se apresenta resposta protetora de retirada; três pontos se a resposta observada é de flexão anormal (decorticação); dois pontos se a resposta apresentada é de extensão anormal (descerebração) e um ponto se o paciente não apresenta nenhuma resposta motora a estímulo nociceptivo produzido pelo avaliador.

    Logo, no item resposta motora, a presença de flexão anormal dos membros superiores é indicativo de decorticação.

    Gabarito: Letra C.

    Bibliografia 
    Cintra EA, Nishide VM, Nune WA. Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição, 2001. 
    Volpato ACB, Vitor CS, Santos MAM. Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.


  • ESCALA DE COMA DE G456OW AVALIA.

    ABERTURA OCULAR. PONTUAÇÃO DE 1 A 4

    RESPOSTA VERBAL. PONTUAÇÃO DE 1 A 5

    RESPOSTA MOTORA. PONTUAÇÃO DE 1 A 6

    NO ANO DE 2018 INCLUIDO A AVALIAÇÃO PUPILAR QUE VAI DE 0 A -2.

    AMBAS PUPILAS DILATARAM -2

    UMA PUPILA DILATOU -1

    NENHUMA PUPILA DILATOU 0

  • no item resposta motora, a presença de flexão anormal dos membros superiores é indicativo de decorticação.

  • Não existe escore zero. O mínimo será 3.


ID
2098012
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Você é o enfermeiro da USA (Unidade de Suporte Avançado), sua equipe é acionada para um acidente com múltiplas vítimas e, no local, existem quatro vítimas.

Analise as assertivas abaixo e assinale aquela em que está CORRETO o encaminhamento a um centro de trauma.

Alternativas
Comentários
  • O atendimento a múltiplas vítimas requer planejamento prévio, visando à organização de recursos

    humanos e materiais a serem priorizadas na rede de serviços pré-hospitalar e hospitalar.

    Os acidentes com múltiplas vítimas são aqueles que apresentam desequilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades, e que, apesar disso, podem ser atendidos com eficiência desde que se adote a doutrina operacional protocolada

    Assim sendo, no atendimento a múltiplas vítimas, triagem significa atendê-las, classificando-as em graus de prioridades para que resulte no salvamento do maior número de vítimas, empregando o critério do melhor atendimento para o maior número de vítimas. A triagem consiste numa avaliação rápida das condições clinicas das vítimas para estabelecer prioridades de tratamento médico.

    A tática de triagem obedece a técnica denominado START (simples triagem e rápido tratamento) por ser um método simples, que se baseia na avaliação da respiração, circulação e nível de consciência, dividindo as vítimas em quatro prioridades e utiliza cartões coloridos para definir cada uma das prioridades. A Prioridade de Atendimento às Vítimas obedece a seguinte ordem:

    - Vermelho -  Vítimas que apresentam risco imediato de vida; apresentam respiração somente após manobras de abertura de vias aéreas ou a respiração está maior que 30 movimentos respiratórios por minuto; necessitam de algum tratamento médico antes de um transporte rápido ao hospital; necessitam ser transportadas rapidamente ao hospital para cirurgia.

    - Amarelo - Vítimas que não apresentam risco de vida imediato; necessitam de algum tipo de tratamento no local enquanto aguardam transporte ao hospital.

    - Verde -  Vítimas com capacidade para andar; não necessitam de tratamento médico ou transporte imediato, possuem lesões sem risco de vida.

    - Preto - Vítimas em óbito ou que não tenham chance de sobreviver; não respiram, mesmo após manobras simples de abertura da via aérea.

    Log, deve ser atendido primeiro aquele que se enquadra no código vermelho, que tem maior risco de morte, que é um homem de 35 anos que foi ejetado do veículo após um impacto frontal com o muro.

    Resposta C

    Bibliografia

    Cintra EA, Nishide VM, Nune WA. Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição, 2001.

    Volpato ACB, Vitor CS, Santos MAM. Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.


ID
2098015
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na avaliação primária de um homem de 30 anos, que sofreu colisão de moto, você observa que ele apresenta assimetria torácica, dificuldade respiratória, desvio da traqueia para a esquerda, cianose, distensão de veia jugular e deformidade no terço médio do fêmur esquerdo.

Determine a ordem do atendimento de urgência, relacionando os passos descritos na COLUNA I com as informações da COLUNA II.

COLUNA I                                                                     

1. 1° passo.                                                        

2. 2° passo.                                                        

3. 3° passo.                                                       

4. 4° passo.


COLUNA II


( ) Avaliar a ausculta torácica.

( ) Administrar oxigênio por máscara facial a 8l/min. 

( ) Aplicar o tracionador de fêmur. 

( ) Toracocentese de alívio.
                                                       

Assinale a alternativa que apresenta a sequencia de números CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O tratamento do politraumatizado requer a identifição e tratamento prioritário daquelas lesões que põem em risco a vida do doente. Esta primeira avaliação, a avaliação primária, se feita correctamente, deverá identificar tais lesões como:

    - obstrução da via aérea

    - lesões torácicas com dificuldade respiratória

    - hemorragia severa interna ou externa

    - lesões abdominais

    A avaliação ABCDE (Via aérea, Respiração, Circulação, Disfunção neurológica e Exposição) deve ser efetuada. Esta avaliação primária não deve demorar amis que 2-5 minutos.

    A primeira prioridade é estabelecer ou manter a patência da via aérea.

    -  Administrar O2 se disponível, via bolsa insufladora ou máscara.

    - Avaliar a via aérea - são sinais de obstrução da via aérea:  ressonar ou gargolejo, estridor ou sons respiratórios anormais, agitação (hipoxia),  uso dos músculos acessórios da ventilação/movimentos paradoxais do tórax e cianose.

    A segunda prioridade é estabelecer uma ventilação adequada.

    - inspecção – cianose,  ferida penetrante,  fragmento instável,  feridas abertas com aprisionamento de ar.

    - Palpação - desvio da traqueia, costelas partidas, enfisema subcutâneo, a percussão é útil no diagnóstico de hemotórax e pneumotórax

    - Auscultação - pneumotórax - detecção de sons anormais no tórax.

    Logo,

    1° passo - Administrar oxigênio por máscara facial a 8l/min, garantir a oferta de oxigênio.

    2° passo - Avaliar a ausculta torácica, ausculta, para avaliar comprometimento

    3° passo – Toracocentese de alívio, depois da avaliação os procedimentos para garantir vias aéreas.

    4° passo - Aplicar o tracionador de fêmur, depois de estabilizado vias aéreas.

    Resposta C

    Bibliografia

    Volpato ACB, Vitor CS, Santos MAM. Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

    Wilkinson DA, Skinner MW. Manual de Abordagem Primária ao Trauma. Federação Mundial das Sociedades dos Anestesiologistas (WFSA) e Royal College of Anaesthesiologists. 2000.


ID
2098018
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A crise convulsiva, isoladamente, constitui um evento clínico que pode representar somente a manifestação de uma condição clínica aguda.

Dentre as assertivas abaixo, assinale aquela que NÃO faz parte dos objetivos do atendimento pré-hospitalar móvel.

Alternativas
Comentários
  • Considerada uma condição multifatorial, a crise convulsiva pode ser definida como uma desordem na transmissão dos impulsos elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos involuntários dos grupos musculares com ou sem perda da consciência, sendo limitada em relação ao tempo. O período de duração de uma crise convulsiva é de aproximadamente de 2 a 5 minutos, podendo sobrevir a cefaleia, confusão mental, dores musculares e fadiga.

    Além da epilepsia, há outras causas de convulsão, como: hipoglicemia, lesão relacionada ao calor e intoxicações. O primeiro atendimento às vítimas que apresentam convulsões (principalmente as tônico-clônicas generalizadas) visa proteger o indivíduo de danos durante a convulsão, e não se deve abrir a boca da vítima ou tentar colocar qualquer objeto entre seus dentes ou na boca, nem mesmo restringir a vítima durante a convulsão.

    Após o episódio, o socorrista deve avaliar a respiração da vítima e, se necessário, manter a via aérea pérvia (por meio da manobra de inclinação da cabeça – elevação do queixo). Colocar a vítima em posição de recuperação, evitando, assim, broncoaspiração.

    Logo, deve-se:

    - Determinar se a crise é realmente convulsiva ou se se trata de outro evento.

    - Caso o paciente apresente uma crise generalizada tônico-clônica, monitorizar os dados vitais e oferecer oxigênio via máscara facial ou cateter nasal e posicioná-lo para evitar a aspiração em caso de vômitos.

    - Depois de contornada a crise, deve-se procurar sinais de trauma recente e caixas de medicamentos para epilepsia e outras doenças, além de drogas.

    As crises convulsivas podem ser generalizadas ou focais. Nas focais, as crises iniciam de forma localizada numa área específica do cérebro, e suas manifestações clínicas dependem do local de início e da velocidade de propagação da descarga epileptogênica. As crises dividem-se em focais simples (sem comprometimento da consciência) e focais complexas (com comprometimento ao menos parcial da consciência durante o episódio)

    A alternatica C está errada porque o paciente só pode ser restringido quando estritamente necessário para o seu bem estar, nunca de forma preventiva. Além disso, dependendo do foco da conculsão o paciente não terá o risco de bater a cabeça na maca.

    Resposta C

    Bibliografia

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

    http://u.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/04/Epilepsia---PCDT-Formatado--.pdf

     Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.

  • Considerada uma condição multifatorial, a crise convulsiva pode ser definida como uma desordem na transmissão dos impulsos elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos involuntários dos grupos musculares com ou sem perda da consciência, sendo limitada em relação ao tempo. O período de duração de uma crise convulsiva é de aproximadamente de 2 a 5 minutos, podendo sobrevir a cefaleia, confusão mental, dores musculares e fadiga.

    Além da epilepsia, há outras causas de convulsão, como: hipoglicemia, lesão relacionada ao calor e intoxicações. O primeiro atendimento às vítimas que apresentam convulsões (principalmente as tônico-clônicas generalizadas) visa proteger o indivíduo de danos durante a convulsão, e não se deve abrir a boca da vítima ou tentar colocar qualquer objeto entre seus dentes ou na boca, nem mesmo restringir a vítima durante a convulsão.

    Após o episódio, o socorrista deve avaliar a respiração da vítima e, se necessário, manter a via aérea pérvia (por meio da manobra de inclinação da cabeça – elevação do queixo). Colocar a vítima em posição de recuperação, evitando, assim, broncoaspiração.

    Logo, deve-se:

    - Determinar se a crise é realmente convulsiva ou se se trata de outro evento.

    - Caso o paciente apresente uma crise generalizada tônico-clônica, monitorizar os dados vitais e oferecer oxigênio via máscara facial ou cateter nasal e posicioná-lo para evitar a aspiração em caso de vômitos.

    - Depois de contornada a crise, deve-se procurar sinais de trauma recente e caixas de medicamentos para epilepsia e outras doenças, além de drogas.

    As crises convulsivas podem ser generalizadas ou focais. Nas focais, as crises iniciam de forma localizada numa área específica do cérebro, e suas manifestações clínicas dependem do local de início e da velocidade de propagação da descarga epileptogênica. As crises dividem-se em focais simples (sem comprometimento da consciência) e focais complexas (com comprometimento ao menos parcial da consciência durante o episódio)

    A alternatica C está errada porque o paciente só pode ser restringido quando estritamente necessário para o seu bem estar, nunca de forma preventiva. Além disso, dependendo do foco da conculsão o paciente não terá o risco de bater a cabeça na maca.

    Resposta do professor C

    Bibliografia

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

     Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.


ID
2098021
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um agravo responsável por elevada morbidade e sequelas neurológicas permanentes. Sua incidência tem aumentado e gerado uma demanda considerável aos serviços de atendimento pré-hospitalar.

Analise as assertivas abaixo e marque a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O Acidente Vascular Encefálico (AVE), trata-se de um mal súbito com evolução rápida que acomete um ou vários vasos sanguíneos responsáveis pela irrigação do encéfalo, ocasionando alterações histopatológicas e resultando em déficits neurológicos. O AVE pode ser isquêmico (também conhecido como infarto cerebral) ou hemorrágico. Alternativa A correta.

    AVC é uma emergência médica e eventualmente cirúrgica. Entretanto somente a minoria dos pacientes chega à emergência em tempo de receber o benefício da terapia de reperfusão ou do controle da hemorragia intracerebral. AVE é a principal suspeita diagnóstica em pacientes com déficit neurológico de instalação súbita. Logo, a alternativa B está correta.

    Hipertensão arterial é comumente observada na fase aguda do AVE isquêmico. Razões para esse fenômeno incluem compensação fisiológica decorrente da isquemia cerebral e aumento reacional da pressão arterial média secundário à progressiva elevação da pressão intracraniana. Alguns estudos demonstram piora neurológica associada à redução da pressão arterial, sobretudo no primeiro dia. Logo, a hipertensão arterial não deve ser tratada agudamente, primeiro deve-se analisar o caso, pois em algumas situações a pressão deve permanecer na taxa encontrada, mesmo que esteja alta, assim como coloca a alternativa C.

    Considerar a possibilidade de diagnósticos diferenciais é fundamental. O tratamento dirigido para o tipo de AVC diagnosticado deve ser iniciado em até 60 minutos da admissão do paciente no serviço hospitalar  Logo, deve-se estimar o tipo de AVE já no tratamento pré hospitalar. A alternativa D está errada.

    Resposta D

    Bibliografia

    Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol: 101, (2 Supl. 3): 1-221, 2013.

  • O Acidente Vascular Encefálico (AVE), trata-se de um mal súbito com evolução rápida que acomete um ou vários vasos sanguíneos responsáveis pela irrigação do encéfalo, ocasionando alterações histopatológicas e resultando em déficits neurológicos. O AVE pode ser isquêmico (também conhecido como infarto cerebral) ou hemorrágico. Alternativa A correta.

    AVC é uma emergência médica e eventualmente cirúrgica. Entretanto somente a minoria dos pacientes chega à emergência em tempo de receber o benefício da terapia de reperfusão ou do controle da hemorragia intracerebral. AVE é a principal suspeita diagnóstica em pacientes com déficit neurológico de instalação súbita. Logo, a alternativa B está correta.

    Hipertensão arterial é comumente observada na fase aguda do AVE isquêmico. Razões para esse fenômeno incluem compensação fisiológica decorrente da isquemia cerebral e aumento reacional da pressão arterial média secundário à progressiva elevação da pressão intracraniana. Alguns estudos demonstram piora neurológica associada à redução da pressão arterial, sobretudo no primeiro dia. Logo, a hipertensão arterial não deve ser tratada agudamente, primeiro deve-se analisar o caso, pois em algumas situações a pressão deve permanecer na taxa encontrada, mesmo que esteja alta, assim como coloca a alternativa C.

    Considerar a possibilidade de diagnósticos diferenciais é fundamental. O tratamento dirigido para o tipo de AVC diagnosticado deve ser iniciado em até 60 minutos da admissão do paciente no serviço hospitalar Logo, deve-se estimar o tipo de AVE já no tratamento pré hospitalar. A alternativa D está errada.

    Resposta D

    Bibliografia

    Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol: 101, (2 Supl. 3): 1-221, 2013.


ID
2098024
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O grupo etário que mais cresce no Brasil é o dos idosos, porém é mais susceptível a doenças graves e ao trauma. O atendimento pré-hospitalar requer cuidados e considerações especiais.

Sobre a avaliação e o atendimento, analise as assertivas e marque a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Em se tratando de trauma deve-se em primeiro lugar garantir a permeabilidade das vias aéreas. É importante observar que a presença de sangue, restos alimentares, dentes, ossos e a própria queda da língua nas vítimas inconscientes provocam obstrução, dificultando e/ou impedindo a chegada do ar até os pulmões. Clientes com comprometimento do nível de consciência perdem o controle em manter a língua em uma posição anatomicamente neutra, fazendo com que ela caia e obstrua a hipofaringe. O tratamento consiste na retirada manual do corpo estranho sólido ou utilização de pinça maguil e aspiração do conteúdo líquido com sonda de ponta rígida.

    A permeabilidade da via aérea é uma das prioridades do atendimento nas vítimas inconscientes devido à queda da língua. Manobras manuais são necessárias, como a elevação do mento ou ração da mandíbula para as vítimas de trauma e colocação da cânula orofaríngea até que uma via aérea definitiva, através da intubação orotraqueal e/ou cricotireoidostomia, possa ser realizada.

    Logo, as mudanças no contorno da face, tais como nariz e orelhas mais alongados, presença de prótese dentária e reabsorção da mandíbula, são responsáveis pelo aumento da força ventilatória e não de sua diminuição.

    Resposta B

    Bibliografia

    Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol: 101, (2 Supl. 3): 1-221, 2013.

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

  • Em se tratando de trauma deve-se em primeiro lugar garantir a permeabilidade das vias aéreas. É importante observar que a presença de sangue, restos alimentares, dentes, ossos e a própria queda da língua nas vítimas inconscientes provocam obstrução, dificultando e/ou impedindo a chegada do ar até os pulmões. Clientes com comprometimento do nível de consciência perdem o controle em manter a língua em uma posição anatomicamente neutra, fazendo com que ela caia e obstrua a hipofaringe. O tratamento consiste na retirada manual do corpo estranho sólido ou utilização de pinça maguil e aspiração do conteúdo líquido com sonda de ponta rígida.

    A permeabilidade da via aérea é uma das prioridades do atendimento nas vítimas inconscientes devido à queda da língua. Manobras manuais são necessárias, como a elevação do mento ou ração da mandíbula para as vítimas de trauma e colocação da cânula orofaríngea até que uma via aérea definitiva, através da intubação orotraqueal e/ou cricotireoidostomia, possa ser realizada.

    Logo, as mudanças no contorno da face, tais como nariz e orelhas mais alongados, presença de prótese dentária e reabsorção da mandíbula, são responsáveis pelo aumento da força ventilatória e não de sua diminuição.

    Resposta B

    Bibliografia

    Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol: 101, (2 Supl. 3): 1-221, 2013.

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

  • Gab B


ID
2098027
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A incidência de trauma em gestantes vem aumentando nos últimos anos, e isso ocorre devido à crescente participação da mulher na sociedade atual.

Sobre a avaliação e o atendimento, analise as assertivas e marque a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Os mecanismos de trauma são semelhantes aos encontrados nos politraumatizados em geral. Todos os tipos de agressão traumática podem ocorrer durante a gestação, porém, algumas diferenças importantes devem ser ressaltadas, entre elas, o fato de o útero estar mais susceptível ao trauma no terceiro trimestre (diminuição do líquido aminiótico e grande adelgaçamento) e o fato de o abdómen protuberante da grávida tornar-se um alvo fácil, sendo frequentemente afectado por traumas fechados e penetrantes.

    Resposta C

    Bibliografia

    Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol: 101, (2 Supl. 3): 1-221, 2013.

    Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.

  • As prioridades no tratamento da grávida traumatizada são as mesmas de uma paciente não gestante. (item C errado)

    Atenção deve ser dada ao segundo paciente, ou seja, o feto, depois que a mãe foi estabilizada.

    Algumas pacientes podem exibir profunda hipotensão quando em decúbito dorsal devido à compressão da veia cava inferior e da própria aorta abdominal pelo útero aumentado. Esta situação é resolvida quando se coloca a paciente em posição de decúbito lateral esquerdo.

    Nas grávidas o tempo de esvaziamento gástrico está aumentado e o estômago fica comprimido pelo útero, tornando a paciente mais vulnerável a aspiração pulmonar.


ID
2098030
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No atendimento de uma mulher adulta, que sofreu queimaduras de 2° grau em 30% da superfície corporal e pesa 60 kg, para fazer a reposição volêmica nas 24 horas iniciais, utiliza-se a “Regra de Parkland”.

Analise as assertivas abaixo e marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Nos queimados graves há perdas plasmáticas consideráveis, e a demora na reposição expõe a vítima a grande risco de desenvolver choque hipovolêmico. Portanto, há urgência na reidratação parenteral em queimaduras de segundo e terceiro graus superiores a 10% SC em crianças e a 15% SC em adultos. Para facilitar o cálculo da reposição hidroeletrolítica utiliza-se a fórmula de Parkland: Volume diário (ml) = 2 a 4 x peso (kg) x área queimada (% SC). Adultos: Ringer Lactato 4 ml x peso Kg x percentual da queimadura Volume diário (ml) = 4 x 60 x30. Volume diário (ml) = 7600ml A infusão deve ser feita em 50% do volume calculado nas primeiras 8 horas e 50% nas 16 horas seguintes, ou seja, 7.200 ml nas primeiras 8 horas e 7.200 ml nas 16 horas subsequentes.


    Resposta C


    Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Cartilha para tratamento de emergência das queimaduras / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.
  •  Fórmula de Parkland = 2 a 4ml x % SCQ x peso (kg)

    4 x 60 x 30 = 3.600 ml;

    Faça a infusão de 50% do volume calculado nas primeiras 8 horas e 50% nas 16 horas seguintes

  • 4 x 60 x 30 = 7.200

    Sendo distribuído 50% nas primeiras 8 horas e 50% nas 16 horas seguintes...

    Dessa forma: 7.200/2 = 3.600 ml em cada etapa.

    Letra C