O tratamento do politraumatizado
requer a identifição e tratamento prioritário daquelas lesões que põem em risco
a vida do doente. Esta primeira avaliação, a avaliação primária, se feita
correctamente, deverá identificar tais lesões como:
- obstrução da via aérea
- lesões torácicas com dificuldade
respiratória
- hemorragia severa interna ou
externa
- lesões abdominais
A avaliação ABCDE (Via aérea,
Respiração, Circulação, Disfunção neurológica e Exposição) deve ser efetuada.
Esta avaliação primária não deve demorar amis que 2-5 minutos.
A primeira prioridade é estabelecer
ou manter a patência da via aérea.
- Administrar O2 se disponível, via bolsa
insufladora ou máscara.
- Avaliar a via aérea - são sinais
de obstrução da via aérea: ressonar ou
gargolejo, estridor ou sons respiratórios anormais, agitação (hipoxia), uso dos músculos acessórios da ventilação/movimentos
paradoxais do tórax e cianose.
A segunda prioridade é estabelecer
uma ventilação adequada.
- inspecção – cianose, ferida penetrante, fragmento instável, feridas abertas com aprisionamento de ar.
- Palpação - desvio da traqueia,
costelas partidas, enfisema subcutâneo, a percussão é útil no diagnóstico de
hemotórax e pneumotórax
- Auscultação - pneumotórax -
detecção de sons anormais no tórax.
Logo,
1° passo - Administrar oxigênio
por máscara facial a 8l/min, garantir a oferta de oxigênio.
2° passo - Avaliar a ausculta
torácica, ausculta, para avaliar comprometimento
3° passo – Toracocentese de alívio,
depois da avaliação os procedimentos para garantir vias aéreas.
4° passo - Aplicar o tracionador de
fêmur, depois de estabilizado vias aéreas.
Resposta C
Bibliografia
Volpato ACB, Vitor CS, Santos MAM.
Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.
Curso de especialização
profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e
emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.].
São Paulo : FUNDAP, 2010.
Wilkinson DA, Skinner MW. Manual de
Abordagem Primária ao Trauma. Federação Mundial das Sociedades dos
Anestesiologistas (WFSA) e Royal College of Anaesthesiologists. 2000.