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ID
2116834
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Problemas administrativos, econômicos e sociais exigem métodos e planejamentos que contemplem as suas complexidades. Para tanto, o economista Carlos Matus desenvolveu o Planejamento Estratégico Situacional, compreendendo os momentos explicativo, normativo, o estratégico e o tático-operacional como fundamentais. Em relação a esses quatro momentos, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E:

    O que é o Planejamento Estratégico Situacional?

     

    “Um governo não pode ser melhor que a organização que comanda.”

    C. Matus (em “Adeus, Senhor Presidente”)

     

    O Planejamento Estratégico e Situacional, sistematizado originalmente pelo Economista chileno Carlos Matus[1],  diz respeito à gestão de governo, à arte de governar. Quando nos perguntamos se estamos caminhando para onde queremos, se fazemos o necessário para atingir nossos objetivos, estamos começando a debater o problema do planejamento. A grande questão consiste em saber se somos arrastados pelo ritmo dos acontecimentos do dia-a-dia, como a força da correnteza de um rio, ou se sabemos onde chegar e concentramos nossas forças em uma direção definida. O planejamento, visto estrategicamente, não é outra coisa senão a ciência e a arte de construir maior governabilidade aos nossos destinos, enquanto pessoas, organizações ou países.

    O processo de planejamento portanto diz respeito a um conjunto de princípios teóricos, procedimentos metodológicos e técnicas de grupo que podem ser aplicados a qualquer tipo de organização social que demanda um objetivo, que persegue uma mudança situacional futura. O planejamento não trata apenas das decisões sobre o futuro, mas questiona principalmente qual é o futuro de nossas decisões.

    Se tentamos submeter o ritmo do desenvolvimento dos acontecimentos à vontade humana devemos imediatamente pensar que governar em situações complexas exige exercer a prática do planejamento estratégico até seu último grau. Para atingir este objetivo será necessário entender e ultrapassar muitos pré-conceitos em relação à atividade de planejamento no setor público.

     

    Fonte: https://www.espacoacademico.com.br/032/32ctoni.htm

  • 1 - E - Os momentos não ocorrem necessariamente de modo linear e sequencial.

    2- E - Outra diferença entre o PES e o planejamento tradicional é que o PES pensa em "momentos" e não em "etapas".

    3 - E - No contexto do PES, momento é a instância repetitiva de um processo de cadeia contínua sem começo nem .

     fim.

    4- E-  Não encontrei uma justificativa de fato para tal erro. Acreito que de fato não existe hierarquia entre os momentos, entretanto vejo que todos os momentos têm a sua importância, não apenas o estratégico possui importância cte e situacional

    5 - C

    Itens 1, 2, 3 - Aula do professor Rennó