A) Quando me decepciono, é difícil perdoar. (QUANDO) CONJUNÇÃO SUB. ADV. TEMPORAL ---> OBRIGATÓRIO O USO DE ENCLISE (CORRETA)
b) Contar-lhe-ia tudo, se pudesse. FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO (MESÓCLISE)---> CORRETA
c) Talvez o encontremos em Paris. PRÓCLISE CORRETA
d) Desejaram-nos muita sorte. JAMAIS USAR PRONOME ÀTONO EM INÍCIO DE FRASE, LOGO, USO OBRIGATÓRIO DE ENCLISE--CORRETA
e) Recusei a proposta que fizeram-me. (QUE) PRONOME RELATIVO ATRATIVO, O CORRETO SERIA O USO DE PROCLISE E NÃO ENCLISE- GABARITO LETRA E
Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:
Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.
Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.
Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…
Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem
Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:
a) Correta.
"Quando me decepciono, é difícil perdoar."
A palavra "quando" é uma conjunção subordinativa temporal e, por conseguinte, atrai o pronome oblíquo para posição de próclise.
b) Correta.
"Contar-lhe-ia tudo, se pudesse."
Em verbos que sejam do futuro do indicativo, ao se começar o período, usa-se mesóclise.
c) Correta.
"Talvez o encontremos em Paris."
A palavra "talvez" é um advérbio de dúvida e, por conseguinte, atrai o pronome oblíquo para posição de próclise.
d) Correta.
"Desejaram-nos muita sorte."
Em verbos que não sejam do futuro do indicativo, ao se começar o período, usa-se ênclise.
e) Incorreta.
"Recusei a proposta que fizeram-me."
A partícula "que" atrai o pronome para posição de próclise. O correto é "...que me fizeram."
Gabarito: E