– Sem o auxílio do hífen, os compostos seguem a regra geral.
Ex. aguardentes, planaltos, pernaltas, girassóis etc.
– Palavras repetidas, apenas o segundo varia.
Ex. reco-recos, pingue-pongues, tique-taques etc.
– Se os elementos repetidos forem verbos, apenas a última varia.
Ex. corre-corres, pisca-piscas, treme-tremes etc.
– Se forem verbos com sentidos opostos, ficam invariáveis.
Ex. os leva-e-traz, os perde-ganha, os morde-e-assopra etc.
– Com o auxílio de preposição, somente o primeiro elemento varia.
Ex. pores-do-sol, águas-de-cheiro, mulas-sem-cabeça, donas-de-casa etc.
– Somente o primeiro elemento deve ir para o plural, quando o segundo indicar uma finalidade em relação ao primeiro.
Ex. edifícios-sede, navios-escola, salários-família, canetas-tinteiro etc.
– Para os demais, apenas variam o substantivo, o adjetivo e o numeral.
Ex. abaixo-assinados, beija-flores, sextas-feiras, saca-rolhas, caça-talentos, tira-teimas, livres-docentes, guarda-chuvas, guardas-civis, bate-bolas, meios-dias, primeiros-ministros, tenentes-coronéis, contra-ataques etc.
Compostos: Regra geral: somente o último elemento varia.
Ex. luso-brasileiros, sobre-humanos, marrom-escuros etc.
– Surdo-mudo: admite variações nas duas palavras.
– Azul-marinho, azul-turquesa, azul celeste: são invariáveis.
– Se o último elemento for um substantivo, as duas palavras ficam invariáveis:
Ex. fardas verde-oliva, pedras amarelo-ouro, cortinas branco-gelo etc.
[ Fonte: http://www.ibahia.com/a/blogs/portugues/2014/09/01/plural-das-palavras-compostas/ ]