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ID
2125102
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Num grupo, seja ele composto por um sistema familiar, social, institucional, ou ainda um grupo terapêutico, observa-se uma estrutura na qual há uma distribuição complementar de papéis e posições, que condensam as expectativas, necessidades e crenças de cada um de seus membros. Dessa forma, ao longo da evolução de um grupo, alguns papéis são assumidos pelos seus membros como:
A. Bode expiatório.
B. Sabotador.
C. Instigador.
I. O participante que desempenha tal papel, através de inúmeros recursos resistenciais, procura obstaculizar o andamento exitoso da tarefa grupai. Em geral, o papel é assumido pelo indivíduo que seja portador de uma excessiva inveja e defesas narcísicas.
II. Toda a “maldade” do grupo fica depositada nesse indivíduo que, se tiver uma tendência prévia, servirá como depositário, até poder vir a ser expulso. Nesses casos, o grupo sairá em busca de um novo membro que ocupe tal papel.
III. Consiste na função do indivíduo em provocar uma perturbação no campo grupai, através de um jogo de intrigas por exemplo, assim mobilizando papéis nos outros. Tal indivíduo consegue dramatizar no mundo exterior a reprodução da mesma configuração que tem o seu grupo interior, bem como a dos demais que aderiram a esse jogo.
A associação correta entre os papéis e sua definição é:

Alternativas
Comentários
  • Os papéis mais comuns, encontrados na literatura, são os seguintes: 
    -Bode expiatório. É aquela pessoa que representa tudo o que é “ruim”, os aspectos negativos de todo o grupo. É comum essa pessoa sair do grupo. Mas Zimerman (2000) alerta para o fato de que tão logo o próprio grupo se encarregará de encontrar outro. Por outro lado, pode ser que esse indivíduo permaneça no grupo, servindo como o “bobo da corte”. Portanto, é uma situação que deverá ser trabalhada pelo terapeuta. 

    -Porta-voz. Refere-se àquela pessoa do grupo que denuncia, que comunica os sentimentos, necessidades, pensamentos e ansiedades inconscientes do grupo. Essa comunicação, segundo Zimerman (2000) pode ocorrer de várias formas. Pode ser feita verbalmente, por meio de manifestos, reivindicações, contestações. Mas pode ser também de forma não verbal, por meio de atuações, dramatizações, silêncios, etc. Para Pichon-Rivière (1991) o doente costuma ser o porta-voz das angústias e conflitos do grupo. Inconscientemente, o grupo “elege” essa pessoa porque é insegura, característica essa que tende a deixar o indivíduo paralisado e doente (quando a natureza do papel for patológica). 

    -Radar. Esse papel costuma ser assumido por aquela pessoa do grupo que capta, antes dos demais, os primeiros sinais de angústias e ansiedades do grupo. Geralmente, esses conflitos são expressos por intermédio de abandono do tratamento, somatizações e outras atuações; ou seja, de forma não verbal (ZIMERMAN, 2000). 

    -Instigador. Executa o papel de instigador, conforme Zimerman (2000), aquele membro do grupo que costuma fazer intrigas e que acaba perturbando o campo grupal. 

    -Sabotador. Geralmente é um papel, segundo Zimerman (2000), que é executado por pessoas invejosas e narcísicas, que procuram criar obstáculos e prejudicam o bom andamento do grupo. Para Pichon-Rivière (1991) o sabotador representa a resistência à mudança, característica esta que faz parte de qualquer processo psicoterápico, seja ele individual ou grupal. 

    -Apaziguador. É aquele papel conhecido como “colocar pano quente”. Como afirma Zimerman (2000) é desempenhado por pessoas que apresentam dificuldades de lidar com situações tensas, ou de agressividade. 

    -Líder. Finalmente, o papel de líder, que é, geralmente, o mais fácil de identificar e é observável em todos os grupos. 

    https://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/16799/psicoterapia-grupal-classificacao-dos-grupos

  • Chato pra quem estuda o desleixo dos examinadores em montar alternativas levando muita gente a acertar apenas sabendo o item 1 :(

  • Assim fica muito fácil para todos...né "Psicóloga Recifense"? Desleal mesmo.