a avaliação pupilar também possui importância diagnóstica e prognóstica. Reis e Py (2002) comentam que a midriase fixa bilateral na fase aguda do traumatismo é indicativa de mau prognóstico com 74% dos casos evoluindo para estado vegetativo e apenas 25% recuperando vida independente.
Por outro lado a miose bilateral pode indicar herniação diencefálica, devendo-se, contudo excluir a possibilidade de intoxicação por narcóticos, principalmente os opióides. A midriase fixa unilateral indica provável massa intracraniana (hematomas extra-axiais) deslocando e comprimindo o III nervo craniano.
A avaliação pupilar consiste em:
- Avaliar diâmetro, simetria, assimetria e reflexo fotomotor;
- Comparar uma pupila à outra;
- Diâmetro normal: em média 3,5mm;
- O diâmetro pode ser medido com uma régua ou por pupilômetro. A avaliação da motricidade ocular é explicada por Ferreira (2007) é realizada em pacientes em coma, avaliados os movimentos dos nervos cranianos (oculomotor, troclear e abducente). A avaliação realizada em 5 etapas:
- Movimentos oculares espontâneos;
- Manobra dos olhos de boneca;
- Manobra vestíbulo-ocular;
- Reflexo córneo palpebral;
- Pálpebras.