Acabei marcando a (E).
O que dá raiva é que os professores de português, nos gabaritos comentados, não comentam p*** nenhuma (e falo aqui de maneira geral). É sempre "não é esta alternativa porque não responde a questão". Sério, fica parecendo que não há um método na elaboração das questões de português do ENEM, o que não corresponde à realidade, obviamente. Isso afasta ainda mais o estudante do entendimento da matéria; afinal, se a prova é subjetiva, por que estudar?
Ou a lógica dos elaboradores transcende a compreensão dos professores, ou há uma preguiça enorme deles em fazer uma análise mais aprofundada da prova. E essa tese é reforçada pela disparidade entre os gabaritos preliminares dos diversos cursinhos de excelência do país. Lamentável.
Voltando à questão: há evidentemente contraste cultural na construção do sentido da palavra. Toda cultura, ao deparar-se com outra muito diferente de si, atribui significados exóticos, peculiares e mágicos a essa diferença. Foi nesse contexto que "mandinga" encontrou um nicho na oralidade dos portugueses. Acredito que a (E) esteja errada porque entra naquela lógica de restringir mais a interpretação que a (A). A alternativa (A) é mais ampla, mais genérica; portanto, mais correta.
Gabarito : (A)
Nível de Dificuldade : Médio