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ID
2165248
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Os subprodutos sólidos gerados no tratamento de esgotos são material gradeado, areia, escuma, lodos primário, secundário e químico. Seu tratamento é essencial e deve ser realizado seguindo critérios técnicos. As principais etapas do gerenciamento de lodo são:

(1) Adensamento ou espessamento.
(2) Estabilização.
(3) Condicionamento.
(4) Desaguamento ou desidratação.
(5) Higienização.
(6) Disposição final.

( ) Destinação final dos subprodutos.

( ) Processo físico de concentração de sólidos visando reduzir a umidade.

( ) Operação necessária se o destino do lodo for a reciclagem agrícola.

( ) Visa atenuar o inconveniente de maus odores no processo de disposição, removendo a matéria orgânica biodegradável.

( ) Processo de preparação do lodo por meio de adição de produtos químicos como coagulantes.

( ) Pode ser realizada por processos naturais ou mecânicos e visa reduzir ainda mais o volume do lodo.

Em relação a essas etapas, assinale a sequência que ilustra o preenchimento correto dos parênteses com os respectivos objetivos e características de cada etapa, de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • Adensamento - No processo de tratamento de esgotos em uma estação de tratamento convencional de nível secundário, o lodo gerado ainda detém uma grande quantidade de água. Dessa forma, o adensamento do lodo proveniente das unidades de tratamento da fase líquida consiste no aumento da concentração de sólidos nele contidos, por meio da remoção parcial da quantidade de água que caracteriza o seu grau de umidade (Jordão e Pessôa, 2005).

    Estabilização Os processos de estabilização têm como objetivo principal a conversão parcial da matéria putrescível em líquidos, sólidos dissolvidos, subprodutos gasosos e alguma destruição de micro-organismos patogênicos, bem como redução dos sólidos secos do lodo (Luduvice, 2001; Jordão e Pessôa, 2005).

    Condicionamento O condicionamento de lodo é uma etapa prévia ao desaguamento e influencia diretamente a eficiência dos processos mecanizados. É um processo composto por uma etapa de coagulação seguida de outra de floculação. A coagulação tem a função de desestabilizar as partículas por meio da diminuição das forças eletrostáticas de repulsão entre elas. A floculação permite a aglomeração dos colóides e dos sólidos finos por meio de baixos valores de gradientes de agitação (Gonçalves et al., 2001a).

    De acordo com Amuda et al. (2008), por desaguamento ou desidratação entende-se um processo físico empregado no tratamento de lodos de esgoto para eliminar ou reduzir uma quantidade significativa do teor de umidade para posterior processamento e utilização. Esse processo é capaz de transformar lodo líquido em sólido, com teores variando entre 10 e 40% do total de sólidos. Os métodos de desaguamento podem ser divididos em métodos naturais e mecânicos. Com o desaguamento, consegue-se principalmente a redução de volume do lodo

    Segundo Pinto (2001), a higienização é uma etapa complementar ou conjugada aos processos convencionais, como, por exemplo, o processo de estabilização. No entanto, é importante salientar que o processo de higienização não é uma “desinfecção”, uma vez que não são desativados totalmente todos os micro-organismos patogênicos presentes no lodo. O objetivo de se introduzir um processo de higienização de lodos nas ETEs é garantir um nível de patogenicidade no lodo que, ao ser disposto no solo, não venha a causar riscos à saúde da população, aos trabalhadores que vão manuseá-lo e impactos negativos ao meio ambiente. Portanto, para se implantar um sistema de higienização, é necessário avaliar qual será a alternativa de disposição final que será utilizada.