SóProvas


ID
2179267
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 7ª Região (DF)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A tabela de temporalidade e destinação de documentos (TTD) é um instrumento arquivístico resultante do processo de avaliação que tem por objetivo definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vistas a garantir o acesso à informação a quantos dela necessitem, constituindo-se, ainda, num registro esquemático do ciclo de vida documental do órgão. Sua estrutura básica deve, necessariamente, apresentar: os conjuntos documentais produzidos e recebidos pela instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação final – eliminação ou guarda permanente –, além de um campo para observações necessárias à sua compreensão e aplicação. Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas.

I. Os prazos de guarda que se referem ao tempo necessário para arquivamento dos documentos, nas fases corrente e intermediária, visando atender exclusivamente às necessidades da administração que os gerou, devem ser representados, preferencialmente, em anos. Excepcionalmente, podem ser expressos a partir de uma ação estabelecida em dispositivos ou rotinas administrativas. Entretanto, a definição da ação deve ser objetiva. Exemplos: “até aprovação das contas”, “até homologação da aposentadoria”, “até quitação da dívida”, “até o trânsito em julgado”.
II. O prazo estabelecido para a fase corrente relaciona-se ao período em que o documento é frequentemente consultado, exigindo sua permanência junto às unidades organizacionais. A fase intermediária se refere ao período em que o documento ainda é necessário à administração, porém com menor frequência de uso, podendo ser transferido para depósito em outro local, porém próximo da administração.
III. A destinação final pode ser a guarda permanente – quando as informações contidas no documento são consideradas importantes para fins de prova, informação e pesquisa, e, portanto, imprescindíveis ao órgão produtor e à sociedade – ou a eliminação, se o documento não apresenta valor probatório ou informativo.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Perfeito, todas as alternativas estão certas. Letra "D"

  • O item I está correto, conforme consta no livro Arquivologia para concursos: teoria, legislação e questões - Anderson Gomes Barbosa E André Malverdes.

    O item II, acredito que esteja incorreto, pois no livro Arquivo: teoria e prática - Marilena Leite Paes, diz que os arquivos em fase permanente não tem necessidade de serem conservados próximos aos escritórios.

    O item III está correto também.

    O gabarito pra mim, seria C - I e III, somente.

  • Não concordo com a II nesse aspecto: "porém próximo da administração". Arquivos intermediários não precisam ser conservados próximos à administração. É claro que não vão se armazenados na china mas também não precisam estar próximos. A distância tem que ser suficiente para que as atividades que necessitem desses documentos sejam realizadas em tempo hábil. Inclusive, uma dos objetivos de se criar depósitos de arquivos intermediários é a economia, o que não pode ser alcançado se os depósitos ficarem em localizações privilegiadas economicamente.

  • O intermediário pode ficar afastado do centro urbano pra diminuir o gasto
    .

    Mesmo distante do centro urbano ele ainda tá próximo.

     

    O próximo é relativo.Se eu não tenho carro e ficar numa cidade vizinha pra mim seria distante.

    Mas se eu tenho carro seria perto rs .Além de usa-los com menor frequencia.

  • Existem vários doutrinadores.Então se a quadrix tirou de outro não tem como discutir rs

  • Cada vez tenho mais medo de fazer questões dessa banca!

    e pode até ser que tenham vários doutrinadores mas acho estranho os melhores materiais como estratégia concursos ñ concordar com essa banca.

    Arquivos Intermediários (Segunda Idade): Agora, os documentos deixaram de ser frequentemente consultados, mas a instituição que os produziu ou recebeu ainda pode precisar deles. Ainda assim, como seu uso não é constante, não há necessidade de que estes arquivos estejam próximos à instituição, e nem mesmo precisam ser facilmente acessados.

     

  • Achei as alterntivas perfeitas. Reclame menos, estude mais.

  • fiquei em dúvida apenas na I, quando falava em Anos.. mas achei tudo certinho, dai acertei..

     

  • Reclamar menos? Já está ruim com reclamações, se reclamar menos vira circo.

    A própria banca se contradiz, é só observar a questão abaixo em que eles dão gabarito como correto também, vejam:

     

    Q678431 - O arquivo intermediário é aquele que guarda os documentos que, mesmo não sendo de uso frequente pelos setores que os produziram, podem ainda ser solicitados para tratar de assuntos que guardam relação com seu conteúdo. Sobre ele, leia as afirmativas.

    I. Nessa fase, não há mais a necessidade de os mesmos serem conservados próximos ao setor que os utiliza, uma vez que a frequência de uso já é bastante reduzida.

    lI.Por uma questão de economia, é normal a criação de arquivos intermediários em locais afastados dos grandes centros das cidades, de forma a armazenar um grande número de documentos a um custo bastante reduzido.

     

    Diga-me, tem como não reclamar? Paciência, viu.

     

    Salmos 37:5

    夢を信じる!

    Girl Power!

  • I. Os prazos de guarda que se referem ao tempo necessário para arquivamento dos documentos, nas fases corrente e intermediária, visando atender exclusivamente às necessidades da administração que os gerou, devem ser representados, preferencialmente, em anos. Excepcionalmente, podem ser expressos a partir de uma ação estabelecida em dispositivos ou rotinas administrativas. Entretanto, a definição da ação deve ser objetiva. Exemplos: “até aprovação das contas”, “até homologação da aposentadoria”, “até quitação da dívida”, “até o trânsito em julgado”.

    II. O prazo estabelecido para a fase corrente relaciona-se ao período em que o documento é frequentemente consultado, exigindo sua permanência junto às unidades organizacionais. A fase intermediária se refere ao período em que o documento ainda é necessário à administração, porém com menor frequência de uso, podendo ser transferido para depósito em outro local, porém próximo da administração.

    III. A destinação final pode ser a guarda permanente – quando as informações contidas no documento são consideradas importantes para fins de prova, informação e pesquisa, e, portanto, imprescindíveis ao órgão produtor e à sociedade – ou a eliminação, se o documento não apresenta valor probatório ou informativo.

  • porém com menor frequência de uso, podendo ser transferido para depósito em outro local, porém próximo da administração. 

    Quando ele fala isso ele quer dizer que os arquivos não vão estar tão acessiveis assim porém continuam no mesmo prédio !

  • Gostaria muito que os "Gênios arquivisticos", ao concordarem com a alternativa D como correta, informa-se a fonte na qual esta "DIGNISSIMA" BANCA estaria se baseando.

    O item II, incorreto, pois no livro Arquivo: teoria e prática - Marilena Leite Paes, diz que os arquivos em fase permanente não tem necessidade de serem conservados próximos aos escritórios.

    E EXPLICASSE O PRINCIPIO DA ECONOMICIDADE!!!!!

     

     

  • A proximidade é relativa, se o documento no arquivo intermediário ainda pode ser consultado, apesar de ser armazenado em outro local, ele não pode ficar tão longe assim, ou melhor tem que ser um armazém relativamente próximo!

  • Essa banca é só por Deus hein...

  • III. A destinação final pode ser a guarda permanente – quando as informações contidas no documento são consideradas importantes para fins de prova, informação e pesquisa, e, portanto, imprescindíveis ao órgão produtor e à "sociedade" – ou a eliminação, se o documento não apresenta valor probatório ou informativo.



    claro que não a finalidade é funcional.

  • A questão aborda a forma de quantificar os prazos diante da tabela de temporalidade e as características do ciclo vital - arquivos correntes, intermediários e permanentes, diante dos seus valores (valor primário e secundário).

    I. A preferência por quantificar os prazos em anos se dá pela facilidade do controle. Entretanto, algumas demandas não possuem um tempo de finalização determinado, a menos que o fato esperado aconteça. Por esse motivo, ao invés de definir que o documento x ficará por y anos no arquivo corrente, delimita-se o prazo a partir de um acontecimento, como os citados pela questão. Certa.

    II. No arquivo corrente, as demandas estão sendo desenvolvidas, então os documentos possuem uma alta possibilidade e frequência de uso. Quando as demandas são finalizadas, a possibilidade de uso e a frequência de uso diminuem. A partir desse momento, três movimentações são possíveis: os documentos são eliminados diretamente do arquivo corrente, transferidos para o arquivo intermediário ou recolhidos diretamente para o arquivo permanente. 

    Se forem transferidos para o arquivo intermediário, poderão ser consultados pelo arquivo corrente, e ficarão aguardando a eliminação ou o recolhimento para a guarda permanente. Esses documentos, por não serem utilizados com tanta frequência, podem ficar alocados em um outro espaço. Geralmente, os arquivos intermediário ficam em locais que possuem um custo menor, pois ocupam muito espaço. Certa.

    III. A destinação final é aplicada quando os documentos cumpriram as suas funções no arquivo corrente e foram transferidos para o arquivo intermediário. Nesse arquivo, após cumprirem os prazos definidos pela tabela de temporalidade, os documentos receberão a sua destinação final, que pode ser a eliminação ou a guarda permanente.

    Os documentos serão eliminados caso não tenham mais valor para a instituição após a finalização do valor primário, e serão recolhidos, caso tenham esgotado seu valor primário e contenham características históricas, culturais, probatórias ou informativas, ou seja, caso tenham valor secundário. Certa.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • A questão aborda a forma de quantificar os prazos diante da tabela de temporalidade e as características do ciclo vital - arquivos correntes, intermediários e permanentes, diante dos seus valores (valor primário e secundário).

    I. A preferência por quantificar os prazos em anos se dá pela facilidade do controle. Entretanto, algumas demandas não possuem um tempo de finalização determinado, a menos que o fato esperado aconteça. Por esse motivo, ao invés de definir que o documento x ficará por y anos no arquivo corrente, delimita-se o prazo a partir de um acontecimento, como os citados pela questão. Certa.

    II. No arquivo corrente, as demandas estão sendo desenvolvidas, então os documentos possuem uma alta possibilidade e frequência de uso. Quando as demandas são finalizadas, a possibilidade de uso e a frequência de uso diminuem. A partir desse momento, três movimentações são possíveis: os documentos são eliminados diretamente do arquivo corrente, transferidos para o arquivo intermediário ou recolhidos diretamente para o arquivo permanente. 

    Se forem transferidos para o arquivo intermediário, poderão ser consultados pelo arquivo corrente, e ficarão aguardando a eliminação ou o recolhimento para a guarda permanente. Esses documentos, por não serem utilizados com tanta frequência, podem ficar alocados em um outro espaço. Geralmente, os arquivos intermediário ficam em locais que possuem um custo menor, pois ocupam muito espaço. Certa.

    III. A destinação final é aplicada quando os documentos cumpriram as suas funções no arquivo corrente e foram transferidos para o arquivo intermediário. Nesse arquivo, após cumprirem os prazos definidos pela tabela de temporalidade, os documentos receberão a sua destinação final, que pode ser a eliminação ou a guarda permanente.

    Os documentos serão eliminados caso não tenham mais valor para a instituição após a finalização do valor primário, e serão recolhidos, caso tenham esgotado seu valor primário e contenham características históricas, culturais, probatórias ou informativas, ou seja, caso tenham valor secundário. Certa.

    Gabarito do Professor: D
  • A questão aborda a forma de quantificar os prazos diante da tabela de temporalidade e as características do ciclo vital - arquivos correntes, intermediários e permanentes, diante dos seus valores (valor primário e secundário).

    I. A preferência por quantificar os prazos em anos se dá pela facilidade do controle. Entretanto, algumas demandas não possuem um tempo de finalização determinado, a menos que o fato esperado aconteça. Por esse motivo, ao invés de definir que o documento x ficará por y anos no arquivo corrente, delimita-se o prazo a partir de um acontecimento, como os citados pela questão. Certa.

    II. No arquivo corrente, as demandas estão sendo desenvolvidas, então os documentos possuem uma alta possibilidade e frequência de uso. Quando as demandas são finalizadas, a possibilidade de uso e a frequência de uso diminuem. A partir desse momento, três movimentações são possíveis: os documentos são eliminados diretamente do arquivo corrente, transferidos para o arquivo intermediário ou recolhidos diretamente para o arquivo permanente. 

    Se forem transferidos para o arquivo intermediário, poderão ser consultados pelo arquivo corrente, e ficarão aguardando a eliminação ou o recolhimento para a guarda permanente. Esses documentos, por não serem utilizados com tanta frequência, podem ficar alocados em um outro espaço. Geralmente, os arquivos intermediário ficam em locais que possuem um custo menor, pois ocupam muito espaço. Certa.

    III. A destinação final é aplicada quando os documentos cumpriram as suas funções no arquivo corrente e foram transferidos para o arquivo intermediário. Nesse arquivo, após cumprirem os prazos definidos pela tabela de temporalidade, os documentos receberão a sua destinação final, que pode ser a eliminação ou a guarda permanente.

    Os documentos serão eliminados caso não tenham mais valor para a instituição após a finalização do valor primário, e serão recolhidos, caso tenham esgotado seu valor primário e contenham características históricas, culturais, probatórias ou informativas, ou seja, caso tenham valor secundário. Certa.

    Gabarito do Professor: D