Os Movimentos Sociais podem ser definidos como um ato combativo dos agentes das classes sociais ou como fruto de práticas sociais incoerentes com a ordem social.
Esses movimentos são capazes de alterar a estrutura do sistema do poder estatal, seja por meio de intervenções revolucionárias ou pacíficas.
Via de regra, os movimento surgem da iniciativa pública, tendo sua motivação e origem nas inúmeras injustiças sociais.
A ação coletiva de um grupo organizado tem como finalidade conseguir transformações sociais a partir da luta política.
Devemos destacar que os movimentos sociais possuem uma relação conflituosa com o Estado. Isto porque eles desejam alterar a própria composição do mesmo.O objetivo é alcançar alguma melhoria social e alterar o "status quo" que favorece as elites estabelecidas.
São o modo como os cidadãos encontram para protestar ou reivindicar direitos que lhes são garantidos por lei. Assim, eles tendem a surgir quando um determinado grupo nota que faz parte de um agrupamento comum, levando-os a defenderem politicamente as causas que acham pertinentes e essenciais.
Outro ponto a ser destacado é o fato de que as marchas, paradas ou ocupações podem ser percebidas como formas de comunicação simbólica. Elas utilizam metáforas para quebrarem provisoriamente a rotina e reconstruírem a ordem social com suas identidades e papéis sociais.
Em termos de classificação podemos dividir os movimentos sociais em:
Movimentos reivindicatórios, os quais focam sua ação em exigências de questões imediatas. Utilizam-se da pressão pública para pressionar instituições que possam modificar os dispositivos legais que possam lhes favorecer.
Movimentos políticos, os quais buscam influenciar a população na participação política direta enquanto garantia para transformações estruturais na sociedade.
Movimentos de classe, os quais buscam subverter a ordem social e, consequentemente, alterar as relações entre distintos fatores na conjuntura nacional.