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ID
2210659
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/06/2016, a empresa Barlavento S.A. adquiriu um terreno no município de Cataventos, dando em troca, nesta mesma data, um lote de três barcos à vela adquirido em 30/06/2015. A transação teve natureza comercial e os valores justos dos ativos cedidos e recebidos podiam ser mensurados com confiança. De acordo com o Pronunciamento do CPC sobre Ativo Imobilizado, o terreno deveria ter sido registrado no reconhecimento inicial pela empresa Barlavento S.A. pelo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CPC 27 - ativo imobilizado

    24.  Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. Os ativos objetos de permuta podem ser de mesma natureza ou de naturezas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas anteriormente. O custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser mensurados com segurança. O ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil do ativo cedido.

     

    26. O valor justo de um ativo é mensurável de forma confiável: (a) se a variabilidade da faixa de mensuração de valor justo razoável não for significativa ou (b) se as probabilidades de várias estimativas, dentro dessa faixa, puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas na mensuração do valor justo. Caso a entidade seja capaz de mensurar com segurança tanto o valor justo do ativo recebido como do ativo cedido, então o valor justo do segundo é usado para mensurar o custo do ativo recebido, a não ser que o valor justo do primeiro seja mais evidente

    bons estudos

  • Não seria o valor justo dos 3 barcos???

     

    Caso a entidade seja capaz de mensurar com segurança tanto o valor justo do ativo recebido como do ativo cedido, então o valor justo do segundo é usado para mensurar o custo do ativo recebido.

  • Fiscal 2019, tudo bem?
    É isso mesmo... 

    se houvesse uma alternativa assim: valor justo em 30/06/2016 dos 3 barcos à vela, essa seria a MAIS CORRETA. No entanto, como não há, e a única alternativa que menciona Valor Justo é a C...... então vamos de C. rsrs

  • Mas "custo de reposição" entendo como valor justo. Marquei a D e continuo achando a mais correta.

     

    (Analista Administrativo-Ciências Contábeis-Antaq-2014-Cespe) Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de reposição corrente. Gabarito: Certo.

  • Elaine, o custo de reposição diz respeito a estoques de matéria prima: Lei 6404 - avaliação dos elementos do ativo, Art 183 "§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado". Os estoques de matérias-primas, via de regra, não se destinam a ser vendidos. Serão usados na fabricação de produtos acabados. É por isso que o preço de reposição é considerado o valor justo; é o preço pelo qual o fornecedor das matérias-primas irá vendê-la. (explicação do prof Gabriel Rabelo)

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.

    No entanto, um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. Neste caso o custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser mensurados com segurança.

    Zé Curioso: “Professor, e se o valor justo do ativo recebido não for mensurável?”

    Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil do ativo cedido.

    Destaca-se que segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27:

    26. O valor justo de um ativo é mensurável de forma confiável: (a) se a variabilidade da faixa de mensuração de valor justo razoável não for significativa ou (b) se as probabilidades de várias estimativas, dentro dessa faixa, puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas na mensuração do valor justo. Caso a entidade seja capaz de mensurar com segurança tanto o valor justo do ativo recebido como do ativo cedido, então o valor justo do segundo deve ser usado para mensurar o custo do ativo recebido, a não ser que o valor justo do primeiro seja mais evidente.

    Portanto, no caso em tela, considerando que a transação teve natureza comercial e os valores justos dos ativos cedidos e recebidos podiam ser mensurados com confiança, conclui-se que o terreno deveria ter sido reconhecido pelo valor justo dos ativos cedidos (barcos à vela).

    Como não há esta opção entre as alternativas apresentadas, restaria a alternativa C como correta.