Vantagens e limitações da T.G.N
Esta Técnica, tal como qualquer outra, tem vantagens e limitações que convém assinalar.
Vantagens: Consegue-se com a participação de vários peritos contribuir para a resolução de um problema complexo. A participação do grupo é o somatório da participação individual de cada um dos seus membros, tanto na concepção como na votação dos itens, porque é evitada a influência de uns nos outros. Porém a clarificação das sugestões expostas fomenta a criatividade de novas sugestões, conseguindo-se assim um vasto número de sugestões para se resolver o problema em análise.
Limitações: Nem sempre é fácil reunir um grupo de 5 a 9 pessoas profundamente conhecedoras de um assunto. Alem disso, esta técnica ao privilegiar a individualização das intervenções dos peritos pode reduzir a criatividade que seria desejável.
http://www.observaport.org/node/160
Segundo Robbins, Judge e Sobral (2010),
A técnica de grupo nominal restringe a discussão e a comunicação interpessoal durante o processo de tomada de decisões, daí o termo nominal. Os membros do grupo estão todos fisicamente presentes, como em qualquer reunião tradicional, mas cada um atua de forma independente. Um problema é apresentado e as seguintes etapas se sucedem:
1. As pessoas se reúnem como em um grupo, mas, antes de iniciar a discussão, cada membro coloca, por escrito, suas ideias sobre o problema;
2. Depois desse período de silêncio, cada participante apresenta uma ideia ao grupo. Nenhuma discussão é permitida até que todas as ideias tenham sido apresentadas e registradas.
3. O grupo discute as ideias para esclarecê-las e as avalia.
4. Cada participante, em silêncio e separadamente dos demais, faz uma classificação das ideias apresentadas. A ideia que for mais bem classificada determina a decisão final.
A principal vantagem da técnica de grupo nominal é que ela permite que o grupo se reúna formalmente, mas sem restringir o pensamento independente, como ocorre com o grupo de interação. As pesquisas mostram que os grupos nominais em geral superam em desempenho os de brainstorming.
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.