D)
20.4. Níveis de Estoque (RENN[O, 2013)
O planejamento do nível correto dos estoques depende de diversas variáveis, desde o tempo que o fornecedor leva para entregar o material até a tendência de consumo, o montante do estoque atual, entre outros.
No gráfico a seguir (chamado de “dente de serra”), podemos ver uma situação hipotética da gestão de um material. O estoque inicial do item (mil unidades) vai sendo utilizado pela empresa até atingir o ponto zero.
Assim que esse ponto é atingido, a empresa recebe uma nova remessa do fornecedor, restaurando o estoque ao seu montante inicial, quando o processo se reinicia.
Claro que, na vida real, o gráfico não seria “redondinho” assim, pois o consumo não é, normalmente, constante, e não temos como ter certeza de que o fornecedor nos entregará a remessa ou pedido no exato momento em que iremos necessitar.
Desse modo, é necessário um “seguro” para limitar ou reduzir as chances de que essas variáveis afetem a produção da organização. Portanto, reservamos certo estoque de segurança, ou estoque mínimo.
Na situação, criaríamos um estoque de 200 unidades para esse estoque mínimo, que a princípio não seria utilizado pela organização.
A função desse estoque mínimo é servir de “colchão” de segurança para o caso de algum problema na entrega, por exemplo. Assim, teríamos uma reserva para ser utilizada nessas situações.
Entretanto, para sabermos qual deve ser o montante do estoque mínimo de um item, temos de saber qual é o tempo de ressuprimento (ou de reposição) dele.
Esse tempo consiste no tempo que a empresa leva para emitir o pedido para o seu fornecedor, mais o tempo em que esse fornecedor levará para fabricar o material e entregá-lo (transporte e distribuição) para a empresa.
Outra informação necessária é a do consumo médio do item. Esse dado é facilmente calculável, pois é a média aritmética dos últimos períodos. Dessa maneira, teremos uma ideia da velocidade em que esses materiais são consumidos.
GABARITO: D
Complementando os colegas...
O ponto do pedido (sistemas dos máximos-mínimos) é o momento em que devemos emitir um pedido, de modo que o estoque não "entre" dentro do nível de segurança.
Utiliza-se as seguintes variáveis: Tempo de reposição do item; Consumo médio mensal; Estoque mínimo ou de segurança.
- Rennó.
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Estoque de segurança afasta problemas e incertezas, como a de atrasos no reabastecimento, rendimentos de produção inferiores a expectativa ou desvio de vendas, para citar apenas os exemplos mais usuais. É lógico que o estoque em excesso resulta em custos de manutenção, porém, o seu déficit pode resultar em perdas de vendas ou preterição de pedidos, o que acaba gerando insatisfação dos clientes. Mas tudo isso é uma questão de dimensão dos estoques de segurança, que pode ser facilmente resolvida por meio de uma determinação de um estoque mínimo que garanta um nível de serviço satisfatório para com os clientes.
http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/estoque-de-seguranca-a-importancia-na-gestao-de-compras/99981/
Bons estudos.