COLEÇÃO DE ESTUDOS SOBRE DIRETRIZES PARA UMA ECONOMIA VERDE NO BRASIL- página 30
A silvicultura brasileira desponta como a mais sustentável do mundo, propiciando a produção de commodities “limpas” competitivas, mas ainda é obrigada a conviver e enfrentar várias barreiras que impedem e comprometem a sua sobrevivência como Economia Verde, tais como:
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3. Política e gestão ambiental, com uma legislação extensa, complexa e de difícil aplicabilidade.
4. Política de crédito incompatível com a realidade de longo prazo da silvicultura.
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12. Inexistência de uma carteira de seguro florestal que minimize os riscos do produtor ao investir na silvicultura, considerada de alto risco.
Complementando o comentário da Vera Lima
A silvicultura brasileira desponta como a mais sustentável do mundo, propiciando a produção de commodities “limpas” competitivas, mas ainda é obrigada a conviver e enfrentar várias barreiras que impedem e comprometem a sua sobrevivência como Economia Verde, tais como:
1. Críticas empíricas e sem fundamentações técnica e científica às plantações florestais, muitas das vezes embasadas em mitos e crendices.
2. Modelo de produção florestal latifundiária, concentradora e sob monocultura extensiva, decorrente da Política de Incentivos Fiscais aos Reflorestamentos (em vigor entre 1965 e 1988), que ainda persiste, apesar da descentralização em nível de produtor a partir do ano 2000.
3. Política e gestão ambiental, com uma legislação extensa, complexa e de difícil aplicabilidade. [Afirmativa I - CERTA]
4. Política de crédito incompatível com a realidade de longo prazo da silvicultura. [Afirmativa II - CERTA]
5. Política fundiária que inibe o investimento estrangeiro em terras brasileiras.
6. Política fiscal de controle inflacionário com base em taxa de juros elevada.
7. Política cambial que privilegia as importações do carvão mineral e prejudica as exportações do gusa a carvão vegetal.
8. Infraestrutura básica precária e deficiente para o escoamento da produção florestal.
9. Política de estímulo ao consumo de derivados do petróleo (gás e óleo bruto) em prejuízo à bio-massa florestal.
10. Custo Brasil elevado e modelo administrativo burocrático.
11. Insegurança jurídica quanto às garantias constitucionais de direito de propriedade e da livre iniciativa, demonstrada pelas sucessivas invasões de terras e depredações de infraestruturas, equipamentos e das áreas florestais das empresas, em função da inoperância do estado.
12. Inexistência de uma carteira de seguro florestal que minimize os riscos do produtor ao investir na silvicultura, considerada de alto risco. [Afirmativa III - CERTA]
13. Cultura organizacional fundamentada no extrativismo oportunista de alguns empresários dos segmentos madeireiro e de carvão, o que acaba maculando todo setor florestal.
14. Falta de amparo financeiro às pesquisas em áreas estratégicas, como as de energia do cavaco e da carbonização da madeira em escala industrial mais eficiente e com aproveitamento dos gases e dos pirolenhosos como substitutos dos oriundos da destilação do petróleo, como o alcatrão e os carboquímicos.
[Ou seja, Alternativa IV – ERRADA /Alternativa V - ERRADA]
Fonte (e demais informações): https://www.passeidireto.com/arquivo/5335097/silvicultura-brasileira---oportunidades-e-desafios-da-economia-verde/12