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ID
2236393
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Ações de educação patrimonial são realizadas em diferentes contextos e localidades e têm mostrado resultados surpreendentes ao trazer à tona a autoestima das comunidades. Em alguns casos, promovem o desenvolvimento local e indicam soluções inovadoras de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural para muitas populações.

PELEGRINI, S. C. A.; PINHEIRO, A. P. (Orgs.). Tempo, memória e patrimônio cultural. Piauí: Edupi, 2010.

A valorização dos bens mencionados encontra-se correlacionada a ações educativas que promovem a(s)

Alternativas
Comentários
  • Os patrimônios culturais são referências formadoras de identidades que podem ser tomadas e valoradas por diversos ângulos. Por muitos anos a tarefa institucional do Estado brasileiro nessa promoção esteve ligada ao IPHAN, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que se encarregava de afirmar, a partir de conhecimentos técnicos, o que deveria ser considerado patrimônio e, consequentemente, digno de memória, formador de identidade e projeção de futuro. A partir da Constituição de 1988 (artigos 215 e 216) o Estado brasileiro começa a ser impelido a reconhecer o patrimônio não mais apenas a partir do olhar técnico, em construções, mas também tomando em conta a "referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira", ou seja, manifestações não restritas às construções, mas [re]vividas na prática cotidiana como o samba, a capoeira, o grafismo wajãpi. Essa mudança, iniciada ainda no governo Fernando Henrique Cardoso com decreto assinado em 2002 pelo ministro da cultura  Francisco Weffort criando a figura do Patrimônio Imaterial, e aprofundada no governo Lula com a atuação do ministro Gilberto Gil, expandiu o fomento público para grupos que não possuem suas histórias marcadas nas construções de pedra e cal. Essa diversidade no fomento produziu uma gama de dinâmicas relacionais entre diversos grupos sociais e suas manifestações culturais junto ao Estado brasileiro e à sociedade. Tais dinâmicas permitiram que grupos não representados na política de patrimônio vigente até então passassem a ser incluídos, notadamente negros e índios, valorizando as "representações sociais formadoras de identidades coletivas". A resposta é letra B.

    Gabarito do professor: Letra B

  • O objetivo das ações de educação patrimonial é a valorização das identidades coletivas, representações sociais e memórias que compõem o patrimônio cultural, a partir de atividades e produtos vinculados tanto à educação formal como à informal.

    Resposta: B

     

    http://nossoexercicio.pet-ufvjm.org/exid/2964

  • Letra B

    Trabalhar a questão do patrimônio cultural em comunidades carentes é uma boa ação educacional, na medida em que forma uma identidade coletiva e gera a valorização de culturas historicamente inferiorizadas.

  • Os patrimônios culturais são referências formadoras de identidades que podem ser tomadas e valoradas por diversos ângulos. Por muitos anos a tarefa institucional do Estado brasileiro nessa promoção esteve ligada ao IPHAN, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que se encarregava de afirmar, a partir de conhecimentos técnicos, o que deveria ser considerado patrimônio e, consequentemente, digno de memória, formador de identidade e projeção de futuro. A partir da Constituição de 1988 (artigos 215 e 216) o Estado brasileiro começa a ser impelido a reconhecer o patrimônio não mais apenas a partir do olhar técnico, em construções, mas também tomando em conta a "referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira", ou seja, manifestações não restritas às construções, mas [re]vividas na prática cotidiana como o samba, a capoeira, o grafismo wajãpi. Essa mudança, iniciada ainda no governo Fernando Henrique Cardoso com decreto assinado em 2002 pelo ministro da cultura Francisco Weffort criando a figura do Patrimônio Imaterial, e aprofundada no governo Lula com a atuação do ministro Gilberto Gil, expandiu o fomento público para grupos que não possuem suas histórias marcadas nas construções de pedra e cal. Essa diversidade no fomento produziu uma gama de dinâmicas relacionais entre diversos grupos sociais e suas manifestações culturais junto ao Estado brasileiro e à sociedade. Tais dinâmicas permitiram que grupos não representados na política de patrimônio vigente até então passassem a ser incluídos, notadamente negros e índios, valorizando as "representações sociais formadoras de identidades coletivas". A resposta é letra B.

    Gabarito do professor: Letra B

  • O final do texto "patrimônio cultural para muitas populações", já elimina a questão C e D. Já que ambas se restrigem a um grupo social. Apartir do texto também compreendemos que não é a E, pois a valorização dos bens não promove uma formação escolar. Também não seria a opção A, porque mesmo se valorizamos os bens, não há certeza que isso possa promover a evolução de atividades artesanais. Restando a opção B, que esta mais que correta. Pois valorizando os bens teremos "representações sociais formadoras de identidades coletivas". Só dessa opção ter a palavra representação, e identidades coletivas (muitas populações), já deixava claro que ela era a correta.

  • VÃO POR MIM QUE VOCES VÃO LONGE