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ID
2241898
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

  Cresce entre muitos o erro perniciosíssimo de que o valor da Escritura decorre da vontade da Igreja, como se dependesse do arbítrio humano a eternal e inviolável verdade de Deus, pois, com grande desprezo pelo Espírito Santo, perguntam: quem nos fará crer que provém de Deus? Como nos certificamos de que chegou salva e intacta aos nossos dias? Quem pode nos persuadir de que este livro deve ser recebido com reverência e outro expurgado? Exceto que, acerca disso, a regra seja prescrita pela Igreja? 

CALVINO, J. A instituição da religião cristã. Trad.: Editora Unesp, São Paulo:2007, tomo I, p. 71. 


O texto acima refere-se 

Alternativas
Comentários
  • Calvino no texto critica o fato da igreja ter total "monopolio" do conhecimento da Biblia, pois essa era em latim antes de ser traduzida

  • O texto em nenhum momento fala de livre arbitrio. Mas fala, sim, do monopólio da Igreja.

  • Um dos fundamentos da reforma protestante era que a autoridade suprema que deveria conduzir as pessoas seriam as Escrituras, ao contrário da encíclica papal e as tradições católicas. Além disso, a reforma trás a ideia de livre exame ou livre interpretação, ou seja, qualquer pessoa poderia ler e interpretar as Escrituras.
  • De acordo com a doutrina criada por João Calvino, a salvação só seria possível se houvesse fé. Esse era um dos pontos mais contrários aos da igreja católica, que por sua vez defendia o princípio de que era possível comprar o lugar no céu ajudando a doutrina financeiramente.

  • Nesse texto, temos a igreja detentora de todo monopólio sacro e ela mesma sendo a responsável pela difusão do conhecimento das escrituras. Nessa época, as escrituras eram todas em latim e uma pequena parcela da elite tinha acesso a ela, tal elite religiosa poderia difundir aquilo que quisesse- como as indulgências-.

    LETRA D

    APMBB