SóProvas


ID
2282089
Banca
IF-CE
Órgão
IF-CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ainda em relação às figuras de linguagem, relacione as duas colunas.

I. Os microfones foram atrás dos jogadores.
II. Havia paixão no seu olhar, no seu olhar havia paixão.
III. Deitado na rede, meu pai lia um livro sonolento.
IV. Aquele grito áspero revelou tudo que ele sentia.

( ) Sinestesia
( ) Quiasmo
( ) Metonímia
( ) Hipálage

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • A banca IF-CE adora cobrar umas figuras de linguagem sem noção haha:

    QUIASMO ( tipo de antitese - AB X BA) : 

    ''De certos homens, dizia Sócrates,que não comiam para viver, mas só viviam para comer.“ 

    “Risos que se umedeciam de lágrimas e lágrimas que se esmaltavam de risos.”

     

     HIPÁLAGE: transposição de sentido: 

    - A vaca sonolenta me dava belos sonhos.

    - As tias fazendo meias sonolentas.

    - Crianças brincando em jardins alegres e verdes.

    - Rasguei uma raivosa folha de papel

    - Calçar as luvas nas mãos (em vez de calçar as mãos nas luvas)

    - Fumei um pensativo cigarro.

    - A moça dormia transparente

     

    SINESTESIA:  designa a união ou junção de planos sensoriais diferentes.

    METONIMIA: emprego de uma palavra fora do seu contexto semântico normal.

     

    GABARITO ''C''

  • Quiasmo  é uma figura de linguagem ou uma figura de música em que elementos são dispostos de forma cruzada.

     

    O nome se deriva da letra grega X (Chi) e sofreu uma alteração no português por causa da pronúncia do italiano, que pronuncia o ch como k.

     

    "O espelho reflete sem falar, o marido fala sem refletir."

     

    "Desfeito em cinzas, em lágrimas desfeito".

     

    "Pouco milho pra muito bico, muita caca pra pouco penico"

     

    hipálage é uma figura de linguagem que se caracteriza pelo desajustamento entre a função gramatical e a função lógica das palavras, quanto à semântica, de forma a criar uma transposição de sentidos.

     

    Uma das formas mais frequentes consiste na atribuição, a um substantivo, de uma qualidade (adjetivo) que, em termos lógicos, pertence a outro.

     

    É um dos recursos estilísticos mais frequentes, como em "Fumar um cigarro pensativo." - claro que quem está pensativo é o fumante, subentendido na frase).

    Outro exemplo: Os meus punhos tristes feriram o meu peito nu.

     

    É frequente, nesta ra dentendidos conforme o contexto. Esta figura está intimamente ligada à alusão, à metonímia e à sinestesia e foi abundantemente utilizada no Classicismo, no Renascimento, no Barroco,etc.