A guerra do Iraque teve início em 20 março de 2003, quando os EUA --com o apoio do Reino Unido, Espanha, Itália, Polônia e Austrália-- invadiram o país. A justificativa dada foi a suposta existência de armas de destruição em massa em poder do então ditador iraquiano Saddam Hussein, que não foram encontradas.
Os meses que precederam a incursão foram marcados pelo medo nos EUA. O governo havia elevado o grau de alerta para a possibilidade de o país sofrer um novo ataque terrorista. A imprensa destacava as preocupações da Casa Branca e do Pentágono com a segurança.
Ainda sob o impacto dos ataques de 11 de setembro de 2001, quando a rede terrorista Al Qaeda, sob comando de Osama bin Laden, promoveu ataques simultâneos às torres gêmeas do World Trade Center (Nova York) e ao Pentágono (Washington), a população apoiou a iniciativa da chamada guerra preventiva, ou seja, atacar o Iraque antes de sofrer um ataque.
Em abril de 2003, as forças da coalizão chegam a Bagdá e tomam o controle da capital, Saddam não é encontrado.
A chegada das tropas à capital do Iraque foi rápida e surpreendentemente tranqüila, já que os rebeldes se esconderam e não resistiram. Entretanto, a trégua durou pouco tempo.
Os rebeldes passaram a promover ataques contra soldados e civis, matando milhares de pessoas.