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ID
2287891
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre as características, funcionamento e especificação de cabos de aço.

I – As canaletas da polia não devem apresentar desgaste, oxidação ou bordas trincadas, a fim de evitar o esmagamento lateral dos cabos.

II – O alongamento irregular dos arames e o atrito entre eles são as principais causas da grande incerteza do limite de resistência dos cabos.

III – A alma dos cabos de aço pode ser fabricada de fibras (naturais ou artificiais) ou de conduítes poliméricos.

IV – A especificação dos cabos de aço é feita da seguinte forma: diâmetro externo x no de pernas x no de arames por perna, seguido do tipo de alma.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I – As canaletas da polia não devem apresentar desgaste, oxidação ou bordas trincadas, a fim de evitar o esmagamento lateral dos cabos. ERRADO. Acredito que canaletas defeituosas não contribuem para o esmagamento dos cabos e sim em desgastes localizados nas pernas e arames do mesmo.

    II – O alongamento irregular dos arames e o atrito entre eles são as principais causas da grande incerteza do limite de resistência dos cabos. CORRETO.

    III – A alma dos cabos de aço pode ser fabricada de fibras (naturais ou artificiais) ou de conduítes poliméricos. ERRADOEsta alma pode ser de fibra (natural ou sintética) chamada de AF quando de fibra natural e de AFA para alma de fibra sintética, ou de aço (formada também por arames) chamada de AA (alma de aço constituída por uma perna) ou AACI (alma constituída por um outro cabo independente).

    IV – A especificação dos cabos de aço é feita da seguinte forma: diâmetro externo x no de pernas x no de arames por perna, seguido do tipo de alma. CORRETO

  • ITEM I - FALSO

    Os cabos e polias devem estar devidamente ajustados, com canaletas adequadas para o diâmetro de cabos a ser utilizado. Cabos muito grandes, em relação às canaletas, podem gerar esmagamento lateral (pinçamento), como na figura 2.18 (b), já cabos muito pequenos podem causar achatamento dos cabos, como na figura 2.18 (c), diminuindo a vida útil tanto do cabo quanto das polias.

    http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10021340.pdf

    ITEM II - VERDADEIRO

    COEFICIENTE DE SEGURANÇA

    Observe que os valores dos CS são bastante elevados. As principais razões para isto são: a própria utilização de cabos de aço que normalmente envolve riscos para pessoas ou cargas e grande dispersão dos valores de carga de ruptura obtidos nos ensaios de tração.

    Os motivos para esta dispersão são:

    (1) a diferente acomodação dos arames e pernas quando tracionados;

    (2) tensões de contato devido ao atrito interno entre os arames e entre as pernas, o que provoca grandes e diferentes alongamentos entre os cabos ;

    (3) a não homogeneidade dos materiais componentes do cabo.

    https://fdocumentos.tips/reader/full/cabos-de-aco-5584643cd9b44

    ITEM III - FALSO

    Tipos de alma de cabos de aço

    As almas de cabos de aço podem ser feitas de vários materiais, de acordo com a aplicação desejada. Existem, portanto, diversos tipos de alma. Veremos os mais comuns: alma de fibra, de algodão, de asbesto, de aço.

    Alma de fibra - É o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As fibras podem ser naturais (AF) ou artificiais (AFA).As fibras naturais utilizadas normalmente são o sisal ou o rami. Já a fibra artificial mais usada é o polipropileno (plástico).

    Alma de algodão - Tipo de alma que é utilizado em cabos de pequenas dimensões.

    Alma de asbesto - Tipo de alma utilizado em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas.

    Alma de aço - A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo de aço independente (AACI), sendo que este último oferece maior flexibilidade somada à alta resistência à tração.

    https://essel.com.br/cursos/material/01/ElementosMaquinas/aula30.pdf

    ITEM IV - VERDADEIRO

    http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10021340.pdf