Gabarito: Letra B ( VFV ).
Complementando
A autonomia é o respeito às pessoas por suas opiniões e escolhas segundo seus valores e crenças;
A beneficência é a obrigação de sempre buscar o bem, maximizando os benefícios;
A não maleficência é o princípio que diz que não se pode causar males a outros;
e a justiça diz respeito à imparcialidade na distribuição dos riscos e benefícios.
O princípio da não-maleficência emana da ética médica e caracteriza-se pela obrigação de “não causar danos”, de “não prejudicar”. É o primum non nocere da tradição hipocrática.
O termo “dano” NÃO fica restrito aos aspectos físicos, como a dor, as incapacidades e a morte, mas abraça os âmbitos psíquico, social, moral e outra série de prejuízos.
Por beneficência entende-se “fazer o bem”, “cuidar da saúde”, favorecer a "qualidade de vida", enfim, dilatar os benefícios, evitar ou, ao menos, minorar os danos. De maneira geral, pode-se afirmar que uma ação beneficente é toda aquela que pretende beneficiar as pessoas.
Fonte: Bioética e saúde pública. Paulo Antonio de Carvalho Fortes, Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli, página 26.
Gabarito: Letra B ( V F V ).
(V ) É a obrigação de “não causar danos”, de “não prejudicar” intencionalmente.
(F ) O “dano” se restringe apenas aos aspectos físicos, como a dor, as incapacidades e a morte.
(V ) Não se pode esquecer de que, em função da autonomia, o que representa dano para uma pessoa pode não ser para outra, pois os entendimentos de bem-estar e os interesses de cada um ou de grupos são distintos.