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GABARITO: A
comentando por conhecimento próprio, pode ser que divirja de possível norma do tema:
CP-V não é recomendado às argamassas devido às fissurações inerentes deste, que tem alto calor de hidratação.
CP-I e CP-II não possuem peculiaridade alguma, sendo adequados para o chapisco.
CP-III e IV têm baixo calor de hidratação, mas nada tão relevante. Porém isso pode levar a banca a desconsiderar estes tipos de cimento.
Assim, como resposta se tem com certeza CPI e CPII e talvez (CPIII e CPIV). Felizmente dentre os itens-resposta da banca há somente uma destas opções, CPI e CPII, no item A.
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Os cimentos CP I e CP II se destinam a aplicações gerais.
As principais vantagens na utilização dos Cimentos Portland de alto-forno (CP III) e pozolânico (CP IV) estão ligadas à maior estabilidade, durabilidade e impermeabilidade que conferem ao concreto; ao menor calor de hidratação; à maior resistência ao ataque por sulfatos; à maior resistência à compressão em idades mais avançadas; e à maior resistência à tração e à flexão. Portanto, são recomendáveis em obras de concreto-massa, como barragens e peças de grandes dimensões, fundações de máquinas e pilares; obras em contato com ambientes agressivos por sulfatos e terrenos salinos; tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos ou efluentes industriais; concretos com agregados reativos, pois esses cimentos concorrem para minimizar os efeitos expansivos da reação álcali-agregado; pilares de pontes ou obras submersas em contato com águas correntes puras; obras em zonas costeiras ou em água do mar; pavimentação de estradas e pistas de aeroportos etc.
Já o ARI (CP V) é o mais adequado para aplicações nas quais o requisito de elevada resistência às primeiras idades é fundamental, como na indústria de pré-moldados, em que se necessita de uma desforma rápida. Esse tipo de cimento alcança uma boa resistência em uma semana, enquanto os demais levam um mês. “Como endurece rápido, se não for bem curado, pode apresentar fissuração ou trincas se a concretagem for feita sob insolação, em dias muitos secos ou com ventos, devido ao fenômeno da retração por secagem. Evite usá-lo em aplicações corriqueiras, como em revestimento de argamassa ou em concreto-massa, pois, nesses casos, pode também ocasionar fissuração”, orienta Battagin, gerente do laboratório da ABCP.
Fonte: http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/cimento-diferentes-tipos-e-aplicacoes_11959_0_1
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Cimento CP-I (NBR 5.732) ou Cimento Portland Comum: recebe este nome porque não possui nenhum tipo de aditivo, apenas o gesso, que tem a função de retardar o início de pega do cimento para possibilitar mais tempo na aplicação. Tem alto custo e menos resistência. Sua produção é direcionada para a indústria.
Classe de resistência: 25 MPa.
Este tipo já está quase ausente no mercado. Não há recomendação para uso em chapisco e argamassas.
Questão que cabe recurso.
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o duro que na prática nao se acha mais para vender CPI a nao ser para fins de pesquisas que neste caso deve haver um acordo prévio com a fornecedora para fabricaçao do lote de CPI, questao passivel de recurso
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O fato do CP I ser incomum no mercado não impede de utiliza-lo na construção para produção de argamassas
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@Guilherme tem toda razão, mas...
Ao falar de revestimentos de fachadas eu acabei pensando que CP-I por ser muito alcalino está mais sujeito a patologias tipo eflorescência e CP-III e CP-IV seriam mais recomendados nesse sentido.
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Essa banca só faz questão polêmica