-
Não necessariamente o dirigente máximo de um órgão deve ser o porta-voz em momentos de crise.
-
GABARITO ERRADO
Durante uma crise, a empresa deve manter os colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores, imprensa, grupos de pressão, sociedade e governo informados sobre o problema ocorrido e assim como quais são as ações que estão sendo tomadas para solucioná-lo. Qualquer falha nessa comunicação pode gerar novas crises ou destruir a imagem da corporação. Todas as organizações são suscetíveis à situações de crise. O que muda é a preparação que algumas têm, principalmente em relação à comunicação, que conseguem administrar melhor os problemas.(...) um comitê de
gerenciamento de crise deve ser formado (composto por representantes de diferentes áreas da organização, ligados à diretoria). Esse comitê deve analisar e constatar os pontos vulneráveis da empresa e procurar antecipar algumas medidas que deverão ser tomadas caso elas aconteçam. Durante a crise, é importante que as decisões tomadas e as ações necessárias sejam repassadas aos responsáveis das áreas envolvidas rapidamente. Nesse mesmo ritmo, as ações de comunicação também devem ser tomas para esclarecer a sociedade sobre o ocorrido. (...) os manuais orientam, é a instituição prévia de um porta-voz, que deve estar inteirado de todos os acontecimentos pertinentes à crise. Essas informações, ou mensagens-chave, munem o porta-voz de conceitos e declarações para o melhor posicionamento diante da mídia. É interessante que todas as informações sobre o problema sejam passados para a imprensa por meio de uma única pessoa. Fazendo assim, a organização evita que informações incorretas ou desencontradas sejam repassadas para a mídia – que passa a ter apenas uma fonte. Falhas de comunicação durante esses processos podem gerar novas crises.
O porta-voz durante o gerenciamento de crise deve conhecer profundamente a organização e o problema. Deve saber expressar-se, passar credibilidade ao falar, manter-se calmo mesmo sob forte pressão e ter sido treinado para lidar com a imprensa.
Fonte: Comunicação Organizacional - Estratégia Concursos.
-
Gabarito Errado
Marquei certo, pois pensei na hora sobre o papel da Assessoria de Comunicação...
-
Errei, mas depois vi que o erro está no "deve colocar-se à frente nos contatos com a mídia". Acabei confundindo porta-voz com este contato, que neste caso deve ser o assessor.
-
Errada.
Lembrando que o "dirigente máximo" pode ser o porta-voz de uma empresa. Porém, ele não é o único que pode. Se devidamente treinados, um gerente ou diretor também podem atuar como porta-voz em uma situação de crise.
-
Ele não deve, mas, é o escolhido, necessariamente. Há outros atores que podem ser porta-vozes, como o técnico de uma área específica, um subsecretário... O que o Cespe testou aqui é a certeza do candidato por meio de uma afirmação categórica. Muita atenção aos verbos que a banca escolhe.
-
Crise é um evento que pode ocorrer em praticamente todas as organizações,
independentemente do seu tamanho, localidade ou gestor. É resultado de
ocorrências inesperadas (catástrofe natural, a morte de uma pessoa de destaque
na organização, por exemplo) ou esperadas (como fenômenos cíclicos da natureza
ou hábitos corriqueiros dos colaboradores em certas épocas do ano).
Para se sanar uma crise, é necessário elaborar um plano de
contingenciamento que envolve medidas, posturas e consensos, a fim de trabalhar
a comunicação de modo eficaz com todos os públicos envolvidos. Uma das etapas desse
plano envolve a seleção e treinamento de porta-vozes.
Porta-voz é um profissional que compreende plenamente os
aspectos mais relevantes da organização e do mercado de atuação, que sabe
transmitir informações de modo claro e com segurança, e que pode representar a
empresa em várias situações. Além de saber se comunicar bem, o porta-voz tem
poder e grande influência sobre os processos internos organizacionais; suas
declarações são tidas como posição oficial e suas palavras e ações têm peso.
Por esses motivos, na maioria das vezes, o cargo é ocupado pelo presidente ou
CEO, mas também pode ser ocupado por diretores.
Nessa situação hipotética, é recomendável que o dirigente
máximo da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal esteja à frente
nos contatos com a mídia para a gestão da crise. Por ter peso no cenário
educacional do DF, sua opinião e seu posicionamento são muito relevantes e podem
influenciar o rumo da crise. Isso, no entanto, não é uma regra absoluta e
imutável. Podem acontecer situações que alteram essa dinâmica: a autoridade
não se sente bem diante de entrevistas com jornalistas, devido à timidez ou
falta de preparo; ou a autoridade está doente, de férias ou em viagem de maior
duração. Nesses casos, podem ser escolhidos outros porta-vozes.
Com base nessas explicações, podemos concluir que a
afirmação da questão está errada.
Gabarito do Professor: ERRADO.
Bibliografia:
- Lucas, Luciane. Media Training. Editora
Summus. 1ª. edição. 2007.