Em 1964 ocorre o golpe de Estado e instaura-se da ditadura militar. A conjuntura é de conflito entre as forças sociais, mas o golpe ceifa algumas possibilidades de avanço da perspectiva crítica na categoria. Contudo, em 1965 inicia o conhecido Movimento de Reconceituação, que tem duas principais vertentes:
Modernização conservadora: seja tanto pela via do funcionalismo, como da fenomenologia.
Marxismo: aqui, a partir de várias interpretações, principalmente de um marxismo sem Marx.
Esse contexto também corrobora para momentos marcantes na categoria, como os seminários de Araxá (1967), Teresópolis (1970) e Sumaré (1978). Assim como o Método BH (1972/5) e a criação das primeiras pós-graduações em 1978.. Todo esse processo confluiu para a reconceituação do Serviço Social em toda a América Latina, e no Brasil principalmente, onde a guinada crítica e a intenção de ruptura desaguaram no Congresso da Virada em 1979, onde o Serviço Social assume uma perspectiva mais crítica e progressista.