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Alguém possui material que fale sobre este mecanismo paicodinâmico: ATUAÇÃO? Nunca ouvi falar...
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Claro ! Atuação é a resposta correta. Dentro deste contexto, quer dizer que o profissional tem maior probabilidade de atuar contratransferencialmente, uma vez que o sujeito apresentou comportamentos incompativeis com a situação.
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Também nunca vi nenhum material citando "atuação" como mecanismo psicodinâmico. E atuar e "atuar contratransferencialmente" são coisas absolutamente diferentes. Questão mal formulada.
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Atuar é dentro da cultura psicanalítica é o mesmo que atuar sob a contratransferência, assim o psi pode estar contratransferrindo e competindo com o paciente como se fosse o pai dele,ex
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É importante pesquisarmos para posteriormente postarmos comentários, não tem esta de preguiça de pesquisar. Se não colaborarmos com pesquisa, dedicação e suor não adianta colocarmos opiniões na base do "achismo".
Teorias baseadas no nada acabam atrapalhando quem quer responder as perguntas, mas por não terem certeza da resposta dada (ou a fim de somar aquilo que já tem ideia) procuram no espaço "comentários" e ao olhar os comentários se depara com verbalizações sem fundamentação teórica relacionadas apenas a inclinações pessoais.
Encontrei um comentário a respeito desta questão:
"Comentários: Nível Jedi! Vamos por partes. O que temos vontade de fazer quando ouvimos um relato desses? O que esse tipo de frieza nos provoca? Partindo do pressuposto que somos normais, sentiríamos vontade de pular no pescoço de tal sujeito e esganá-lo até que manifeste algum sentimento. Assim, em geral, podemos dizer que o entrevistador tende a agir através de um acting out. Esse acting out é um mecanismo de defesa descrito por Freud, pouquíssimo conhecido, como atuação. Veja a definição:
Acting-Out - Expressão inglesa, que em sua essência significa substituição momentânea do pensamento pela ação, onde domina o caráter impulsivo, e a incapacidade para raciocinar. Na psicanálise é interpretado como o retorno abrupto de um conteúdo reprimido (ver repressão), cujo afeto é demasiado intenso para ser descarregado em palavras."
Fonte: http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/glossariofreud.html
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Também nunca ouvi falar. Se alguém tiver mais referências, por favor, compartilhe.
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"Passagem ao ato (passage à l’acte), expressão mais utilizada em francês como equivalente ao acting out, sugere a ideia de que o sujeito faz uma passagem - da representação, de uma tendência, ao ato nu e cru. O termo atuação, situado em verbete diverso de acting out, é definido como um ato em que o sujeito “atua” uma pulsão, fantasia ou desejo, vivendo-os no presente com sentimento de atualidade e desconhecendo sua natureza repetitiva."
http://www.psicopatologiafundamental.org/uploads/files/v_congresso/mr_69_-_francisco_gomes_garzon.pdf
"No progresso da análise a transferência pode se tornar hostil, ou se intensificar excessivamente o que devido ao recalque faz a recordação dar lugar à atuação, ao acting out.
Aprendemos que o paciente repete ao invés de recordar e repete sob as condições da resistência. Podemos agora perguntar o que é que ele de fato repete ou atua (acts out). A resposta é que repete tudo o que já avançou a partir das fontes do recalcado para sua personalidade manifesta — suas inibições, suas atitudes inúteis e seus traços patológicos de caráter. Repete também todos os seus sintomas, no decurso do tratamento."
http://www.allandeaguiar.com/2010/07/blog-post_189.html
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C) comoção: seria um sentimento mais provável para a vítima e não ao entrevistado no caso descrito, além do que não é mecanismo psicodinâmico;
D) empatia: capacidade de se colocar no lugar do outro (também não se trata de mecanismo psicodinâmico);
E) histeria: é uma neurose e não mecanismo psicodinâmico.
B) recalcamento é um mecanismo que torna conteúdos inconscientes - esta talvez poderia gerar uma dúvida por ser termo psicanalítico, porém oposto ao descrito na questão.
Marquei alternativa
A) atuação: como correto por "malícia" de eliminação, ao deduzir que atuação era "tradução" de acting out. Pessoal, marcar essa alternativa acabava sendo a melhor opção por conta das outras alternativas serem manifestamente incorretas.
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Besteira, a atuação precisa de fato acontecer para ser de fato ela. O terapeuta tender a isso não configura passagem ao ato. A passagem ao ato, ou atuação já indica pelo nome: tem que agir.
Por outro lado, existem ainda outros problemas a serem verificados. Não podemos dizer que todos os terapeutas se sentiriam da mesma forma.
Enfim, fica de lição para as bancas: essas minúcias deixem de lado, pois não é ciência exata.