-
GABARITO B
-
Questão muito mal formulada e estranha. O psicólogo fenomenológico não pode encaminhar ninguém, mas apenas oferece uma compreensão maior para o paciente em que ele mesmo encontra seus caminhos e percebe novas possibilidades.
-
Eu achei estranho a parte do cliente participar do encaminhamento, na minha visão, o psicólogo avalia e encaminha, porém. pela perspectiva humanista existencial o cliente é parceiro e participa do encaminhamento...
-
Psicodiagnóstico fenomenológico-existencial interventivo
--> o cliente é um parceiro ativo, corresponsável pelo trabalho desenvolvido na avaliação.
--> o psicólogo aceita os pontos de vista do cliente
--> o psicólogo busca promover novas possibilidades existenciais no trabalho de transformação do projeto, utilizando recursos instrumentais, como a observação lúdica de crianças e entrevistas e aplicação de testes
(ANCONA-LOPES, 2013, p. 32-36)
-
Como assim o psicólogo fenomenológico não pode encaminhar ninguém? Claro que pode! Lembre que estamos falando em psicodiagnóstico e os profissionais que exercem o psicodiagnóstico, via de regra, finalizam o processo indicando uma terapêutica que pode se fazer necessária. Esse profissional do psicodiagnóstico, por sua vez, pode ser de qualquer abordagem, inclusive fenomenológico existencial. Ademais, vejamos o que traz Araújo (2007),
"No modelo fenomenológico, o cliente é um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior. O psicólogo se afasta do lugar de técnico ou especialista detentor do saber e estabelece com o paciente uma relação de cooperação, em que a capacidade de ambas as partes, de observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável ao trabalho. Psicólogo e paciente se envolvem, a partir de pontos de vista diferentes, mas igualmente importantes, na tarefa de construir os sentidos da existência de um deles – o cliente."
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
Gabarito: B