Questão estranha. Câmbio Fixo é a Política Fiscal que dá certo e Câmbio Flutuante é a Política Monetária. Isso está escrito em qualquer manual. Aí a questão traz um determinante 'pesado' para a alternativa II, plenamente eficiente. Bem, plenamente eficiente em economia é um termo muito, mas muito forte! É uma ciência em constante movimento e realmente taxar dessa forma soa errado. Mas, é o que os manuais neoclássicos, do pós-guerra, trazem. Sem o plenamente, mas trazem!
Outro ponto controverso é a alternativa III estar correta. Vamos tomar por base o início do Plano Real. A taxa de câmbio era fixa, porém a taxa de juros doméstica era elevadíssima, a fim de atrair capital internacional e cobrir as transações correntes e o fluxo de divisas. Portanto, não vejo uma boa saída com essa alternativa.
Eu ficaria com a II e a IV como corretas, ou melhor, apenas com a IV se tivesse a opção.
O gabarito é letra D, mas...
Sobre a II: se utilizarmos o Manual de Macroeconomia da USP, no capítulo sobre economia aberta, teríamos que a II também está certa. Uma política fiscal expansionista seria "extremamente eficiente" para afetar o nível de produto. Em uma situação de plena mobilidade de capital, as pressões que a política fiscal exerce sobre a taxa de juros e na conta de capital faz com que o agregado monetário se ajuste ao sentido da política fiscal; mais gastos públicos, mais moeda.
Sobre a III: também no Manual da USP, a taxa de juros é ditada pelo mercado internacional, e com taxa da câmbio fixo, o agregado monetário se ajustará para garantir essa igualdade.