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ID
2327914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As crises hipertensivas podem representar até 25% de todos os atendimentos hospitalares de urgência e emergência, contribuindo com o aumento das estatísticas em primeiros socorros. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir.

Em se tratando de emergência hipertensiva, embora haja aumento significativo da pressão arterial do paciente, a condição clínica é estável e não há comprometimento de órgão alvo. Nessa situação, a pressão arterial deve ser reduzida em até 24 horas, em geral com medicamentos administrados por via oral.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

     

    De acordo com o artigo Emergências hipertensivas.Rev Bras Ter Intensiva.2008.

     

     

    Sugere-se redução de aproximadamente 10% a 20% na PAM durante a primeira hora  ; hipoperfusão pode ocorrer quando a PA for reduzida muito abruptamente.

     

    A monitoração invasiva da PA é necessária, caso altas doses de vasodilatador venoso sejam exigidas ou caso, por qualquer motivo técnico, a pressão não-invasiva não esteja confiável.

     

    Após 6 ( seis ) horas de tratamento parenteral deve-se iniciar a terapia anti-hipertensiva de manutenção por via oral.

     

    A pressão arterial pode ser reduzida ao normal nas próximas 24 a 48 horas, com redução gradual da administração da medicação parenteral.

  • Complementando:  o examinador novamente trocou as definições entre urgência e emergência hipertensivas. O conceito dessa questão é o de urgência hipertensiva e não emergência.

    Fundamento:  urgência hipertensiva:  elevação crítica da PA, em geral PAD >= 120mmHg, porém com estabilidade clínica, sem comprometimento de órgãos-alvo. A pressão arterial deverá ser tratada com medicamentos por via oral, buscando-se redução em até 24h.

     

     

    FONTE: VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Setembro 2016. 

  • Urgência hipertensivA: sem prejuízo de órgão alvo. Emergência hipertensiva: com prejuízo de órgão alvo
  •  

    Urgência hipertensivA: sem prejuízo de órgão alvo. A pressão arterial deverá ser tratada com medicamentos por via oral, buscando-se redução em até 24h.

    Emergência hipertensiva: com prejuízo de órgão alvo

     

    Após 6 ( seis ) horas de tratamento parenteral deve-se iniciar a terapia anti-hipertensiva de manutenção por via oral.

  • URGÊNCIA HIPERTENSIVA : SEM PREJUÍZO DE ORGÃO ALVO 

    EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA : COM PREJUÍZO DE ORGÃO ALVO

     

    ERRADO

  • O paciente tá em estado de emergência, vai dar a ele VO ? Não, né !? Essa foi só para não zerar.
  • Urgência Hipertensiva- elevação crítica da PA ( geralmente PAD maior ou igual a 120 mmHg), sem comprometimento de órgão-alvo. Requer controle gradual da PA dentro de 24h com medicação oral.


    Emergência hipertensiva- condição clínica grave , resultado da elevação crítica da PA, com comprometimento de órgão-alvo (cérebro, coração e rins). Requer controle imediato da PA com medicação parenteral.


    Pseudocrises hipertensivas- situação em que a elevação da PA está relaciona com dor, ansiedade ou outros desconfortos. Apesar da PA elevada, não representa lesão de órgão-alvo ou risco de lesão. Requer tratamento da causa e medidas de controle.

  • Conceito de Urgência.