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Gabarito: Errado.
De acordo com o artigo Emergências hipertensivas.Rev Bras Ter Intensiva.2008.
Sugere-se redução de aproximadamente 10% a 20% na PAM durante a primeira hora ; hipoperfusão pode ocorrer quando a PA for reduzida muito abruptamente.
A monitoração invasiva da PA é necessária, caso altas doses de vasodilatador venoso sejam exigidas ou caso, por qualquer motivo técnico, a pressão não-invasiva não esteja confiável.
Após 6 ( seis ) horas de tratamento parenteral deve-se iniciar a terapia anti-hipertensiva de manutenção por via oral.
A pressão arterial pode ser reduzida ao normal nas próximas 24 a 48 horas, com redução gradual da administração da medicação parenteral.
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Complementando: o examinador novamente trocou as definições entre urgência e emergência hipertensivas. O conceito dessa questão é o de urgência hipertensiva e não emergência.
Fundamento: urgência hipertensiva: elevação crítica da PA, em geral PAD >= 120mmHg, porém com estabilidade clínica, sem comprometimento de órgãos-alvo. A pressão arterial deverá ser tratada com medicamentos por via oral, buscando-se redução em até 24h.
FONTE: VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Setembro 2016.
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Urgência hipertensivA: sem prejuízo de órgão alvo.
Emergência hipertensiva: com prejuízo de órgão alvo
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Urgência hipertensivA: sem prejuízo de órgão alvo. A pressão arterial deverá ser tratada com medicamentos por via oral, buscando-se redução em até 24h.
Emergência hipertensiva: com prejuízo de órgão alvo
Após 6 ( seis ) horas de tratamento parenteral deve-se iniciar a terapia anti-hipertensiva de manutenção por via oral.
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URGÊNCIA HIPERTENSIVA : SEM PREJUÍZO DE ORGÃO ALVO
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA : COM PREJUÍZO DE ORGÃO ALVO
ERRADO
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O paciente tá em estado de emergência, vai dar a ele VO ? Não, né !? Essa foi só para não zerar.
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Urgência Hipertensiva- elevação crítica da PA ( geralmente PAD maior ou igual a 120 mmHg), sem comprometimento de órgão-alvo. Requer controle gradual da PA dentro de 24h com medicação oral.
Emergência hipertensiva- condição clínica grave , resultado da elevação crítica da PA, com comprometimento de órgão-alvo (cérebro, coração e rins). Requer controle imediato da PA com medicação parenteral.
Pseudocrises hipertensivas- situação em que a elevação da PA está relaciona com dor, ansiedade ou outros desconfortos. Apesar da PA elevada, não representa lesão de órgão-alvo ou risco de lesão. Requer tratamento da causa e medidas de controle.
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Conceito de Urgência.