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ID
2338342
Banca
FCC
Órgão
TRE-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em psicoterapias, na primeira entrevista o psicólogo deve

Alternativas
Comentários
  • "estabelecer o diagnóstico em três planos fundamentais: clínico e psicodinâmico, diagnóstico da motivação e das aptidões do paciente para psicoterapia e diagnóstico das condições de vida do pac"

    Tudo isso na primeira entrevista? Alguém pode ajudar?

  • O diagnóstico. A informação que o paciente fornece. Estabelecer o diagnóstico do paciente em três planos fundamentais: Clínico e Psicodinâmico. Busca voltada para uma primeira síntese diagnóstica, localizada na coleta seletiva dos dados: - Sintomas Principais: que motivam a consulta, o tempo de evolução e circunstâncias de variação, supressão ou agravamento; - Grupo Familiar: do paciente, a estrutura, marcos em sua evolução, doenças importantes, clima emocional, papéis; - Relação Sucesso-Fracasso: no comportamento do paciente com relação a diversas áreas com perspectiva evolutiva (amadurecimento, estudo, trabalho, sexualidade, auto estima, sociabilidade); - Aspectos Interacionais: do comportamento do paciente na entrevista (modos de comunicação, dados de transferência e contratransferência, identificação de estruturas de comportamentos predominantes). A busca de dados deve ser seletiva, guiada por uma constante atividade de análise e síntese do terapeuta que se oriente para a construção de um modelo compreensivo preliminar global, etiopatogênico, clínico e psicodinâmico. Deve-se adquirir uma interpretação panorâmica inicial do paciente, pois cada peça sugere o caráter do dado imediatamente necessário.

    FIORINI, H. J. Teoria e Técnica de Psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004. Capítulo 4.

     

  • Questão polêmica. A letra C está incorreta por conta da palavra "essencialmente". A letra A é a mais correta, apesar de ter dados da letra C que poderiam complementar a letra A. Sobre as expectativas do paciente, por exemplo.

  •  

    ENTREVISTA INICIAL PSICOTERAPIA (se trata de psicoterapia BREVE ) segundo Fiorin:

    nível 1:  Clínico e Psicodinâmico.

    Busca voltada para uma primeira síntese diagnóstica, localizada na coleta seletiva dos dados:

    - Sintomas Principais: que motivam a consulta, o tempo de evolução e circunstâncias de variação, supressão ou agravamento;

    - Grupo Familiar: do paciente, a estrutura, marcos em sua evolução, doenças importantes, clima emocional, papéis;

    - Relação Sucesso - Fracasso: no comportamento do paciente com relação a diversas áreas com perspectiva evolutiva (amadurecimento, estudo, trabalho, sexualidade, auto estima, sociabilidade);

    - Aspectos Interacionais: do comportamento do paciente na entrevista (modos de comunicação, dados de transferência e contratransferência, identificação de estruturas de comportamentos predominantes)

    nível 2: O Diangóstico da Motivação e das Aptidões do Paciente para a Terapia.

    São diversos aspectos do comportamento do paciente, suas expectativas de cura, sua disposição para aceitar a psicoterapia, suas aptidões para participar desta de modo ativo. Os componentes inconscientes do comportamento para com o terapeuta, destacando a importância da transferência inicial e das fantasias de doença e cura com as quais o paciente chega à consulta. As aptidões ou capacidades egóicas do paciente, reforçáveis em seus aspectos conscientes.

    Nível 3: O Diagnóstico das Condições de Vida do Paciente.

    Condições que se vinculam diretamente à possibilidade de que o paciente inicie e possa manter com regularidade um tratamento que costuma exigir esforços maiores do que os tratamentos tradicionais na prática médica. Como, estabilidade geográfica, horários, situação econômica, lugar de residência, obrigações familiares. Esse diagnóstico visa identificar fatores patogênicos nessas condições de vida (que contribuem para a doença), assim como os recursos do meio que possam contribuir para a cura (potencial terapêutico utilizável das condições de vida).

     

  • GABARITO A

    b)ter, exclusivamente, como objetivos a função diagnóstica e a fixação de contrato terapêutico.

    c)focar-se, essencialmente, nos elementos trazidos pelo paciente, sobre o que ele pensa acerca de seus transtornos e suas expectativas em relação ao tratamento.

    d) evitar responder ao paciente questões relativas às hipóteses diagnósticas e a perspectiva terapêutica.

    e)realizar sempre interpretações sobre os conteúdos apresentados pelo paciente, como forma de promover o estabelecimento da aliança terapêutica necessária ao processo psicoterápico.

    Fonte: Profª Aline Simionato Tecconcursos

    Obs: erros em negrito

  • Nesta questão a FCC omite se tratar de psicoterapia breve, esse é o grande problema, não referenciar o posicionamento teórico, assim, é difícil responder a questão sem saber a referência exigida.

  • vamos supor que minha abordagem seja TCC, eu sou obrigada a estabelecer um diagnostico psicodinamico? Nunca na vida! alem disso, feriria as bases teoricas da minha abordagem. (desculpem a falta de acentuacao)

    se eu tivesse feito essa prova iria brigar ate na justica para conseguir a anulacao.

  • Pessoal, ref. teorico CORDIOLI (PSICOTERAPIAS, PAG 87) ME AJUDOU A FAZER:

    ENTREVISTAS DE AVALIAÇÃO, QUESTOES A SEREM ESCLARECIDAS NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE:

     1. QUAIS MOTIVOS DA PROCURA DO TRAT. E DIAGN DO PACIENTE (EIXO E HIST DE VIDA)

    2. FATORES ETIOLOGICOS

    3. TRAT. APROPRIADO

    4. PAC. APRESENTA CONDIÇÕES PESSOAIS E ACEITA REALIZAR A PSICOT?

    5. A PSIC. É ACESSÍVEL?

     

  • Héctor Juan Fiorini, em seu livro Teorias e técnicas psicoterápicas, edição ampliada de 2004 nos apresenta como função da primeira entrevista estabelecer o diagnóstico do paciente em três planos fundamentais:

    a) Clínico e psicodinâmico: sintomas principais que motivam a consulta, tempo de evolução e circunstâncias de variação, supressão ou agravamento; grupo familiar do paciente, estrutura, marcos em sua evolução, doenças importantes, clima emocional, papéis; relação sucesso-fracasso no comportamento do paciente com relação a diversas áreas adaptativas e com perspectiva evolutiva (amadurecimento, jogos, estudo ou trabalho, sexualidade, sociabilidade, auto-estima, que equivale à avaliação do ego); aspectos interacionais do comportamento do paciente na entrevista (modalidades da comunicação, dados transferenciais e contratransferenciais, identificação de estruturas de comportamento predominantes).

    b) O diagnóstico da motivação e das aptidões do paciente para a psicoterapia: aspectos do comportamento do paciente, suas expectativas de cura, sua disposição para aceitar a psicoterapia, suas aptidões para participar desta de modo ativo; componentes inconscientes do comportamento para com o terapeuta, destacando em particular a importância da transferência inicial e das fantasias de doença e cura com as quais o paciente chega à consulta; aptidões ou capacidades egóicas do paciente, reforçáveis em seus aspectos conscientes.

    c) O diagnóstico das condições de vida do paciente: condições que se vinculam diretamente à possibilidade de que o paciente inicie e possa manter com regularidade um tratamento que costuma exigir esforços maiores do que os tratamentos tradicionais na prática médica, como estabilidade geográfica, horários, situação econômica, lugar de residência, obrigações familiares, e todos esses pontos devem ser considerados, não isoladamente, mas em relação com os outros planos do diagnóstico. Além disso, esse diagnóstico visa identificar fatores patogênicos nessas condições de vida (que contribuem para a doença), assim como os recursos do meio que possam contribuir para a cura (potencial terapêutico utilizável das condições de vida).

    GABARITO: A

  • Entrevista Inicial - Psicoterapia Breve - Hector Fiorini

    Diagnóstico em 3 níveis:

    nível 1: Clínico e Psicodinâmico (primeira síntese diagnóstica /coleta seletiva dos dados)

    nível 2: da Motivação e das Aptidões do Paciente para a Terapia

    nível 3: das Condições de Vida do Paciente

  • Débora, você iria gastar libido a toa.

    Kkkkkkk