Suicídio Egoísta: quando os indivíduos não estão integrados às instituições ou a redes sociais que regulam suas ações e lhe imprimam a disciplina e a ordem (como a igreja, a família, o trabalho), os indivíduos acabam tendo desejos infinitos que não podem satisfazer. Este egoísmo, quando frustrado, pode levar a ondas sociais de suicídio. Ele também pode ser constatado quando o indivíduo se desvincula de suas redes sociais, sofrendo com depressão, melancolia e outros sentimentos.
Suicídio Altruísta: praticado quando o indivíduo se identifica tanto com a coletividade, que é capaz de tirar sua vida por ela (ex.: mártires, kamikases, honra, homens-bombas).
Suicídio Anômico: é aquele que se deve a um estado de desregramento social, no qual as normas estão ausentes ou perderam o sentido. Quando os laços que prendem os indivíduos aos grupos se afrouxam, esta crise social provoca o aumento da taxa de suicídios.
Fonte: SELL, Carlos Eduardo; Sociologia Clássica.