(...) há autores que afirmam que com a introdução das novas tecnologias, o trabalho fragmentado, alienado, brutalizado, estaria desaparecendo, para entrar em cena um trabalhador mais qualificado e com maior controle sobre o processo produtivo, pois, para muitos, as novas tecnologias estariam permitindo a fusão entre trabalho manual e trabalho intelectual (LESSA, 2007).
A pesquisa realizada por Lessa (2007, p. 32) demonstra que nessa última década presenciamos a consolidação, no debate direcionado ao futuro do trabalho e da sua relação com as classes sociais, da idéia de que o surgimento do toyotismo trouxe uma ruptura com o fordismo. Na esteira dessa idéia tem-se uma afirmação de importante conseqüência, a de que o trabalho monótono, desqualificante, controlado pelas técnicas tayloristas estaria sendo substituído pelo trabalho flexível, que haveria uma qualificação pela fusão do trabalho manual com o trabalho intelectual.
http://www.estudosdotrabalho.org/anais-vii-7-seminario-trabalho-ret-2010/Juliana_Costa_da_Silva_REESTRUTURAO_PRODUTIVA_NOVAS_E_VELHAS_FORMAS_DE_INTENSIFICAO_DA_EXPLORAO_DO_TRABALHO.pdf