SóProvas


ID
2352325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 11ª Região (AM e RR)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$ 520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00. Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa ATP S.A.

Alternativas
Comentários
  • Em 31/12/2015: 

    Duplicatas a Receber.......................R$ 520.000,00

    (-) EPCLD.....................................R$ 20.800,00

     

    Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix que devia R$ 22.000,00 se tornou incobrável.

    D - EPCLD (AC).....................................R$ 20.800,00

    D - PERDA C/ INCOBRÁVEIS.(DRE).......R$ 1.200,00

    C - Duplicatas a Receber.........................R$ 22.000,00

     

    GAB. B

  • O item deveria ser anulado pois não há uma alternativa que responda a questão. Se a perda já é incobrável ela não deve ser registrada na conta "perdas estimadas para créditos de liquidadção duvidosa". Deveria ter sido feito o efetivo reconhecimento da perda.

  • Como extrapola a perda prevista, terá que zerar essa conta (EPCLD), ou seja, diminuir uma conta retificadora do ativo, nossa alternativa b),  e a diferença reconhecer em despesas, conta de resultado. E para fechar o partidas dobradas, creditar na conta patrimonial duplicatas a receber.

    D - EPCLD (AC)> R$ 20.800,00

    D - PERDA C/ CLIENTES (DRE)> R$ 1.200,00

    C - Duplicatas a Receber> R$ 22.000,00

     

    Fonte:

    https://www.youtube.com/watch?v=lXbC7d2-6zU

  • No final do exercício, a conta Duplicatas a Receber terá o valor de 498.000 no balanço patrimonial e a conta Despesa terá o valor de 1.200 na DRE.

  • Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$ 520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00.

    Vou escriturar essa situação da seguinte forma - registrando as duplicatas que tenho para receber e, para respeitar o princípio da prudência, registrando a Estimativa de Perdas com base em histórico de calote que tomo há tempos:

    Duplicatas a receber (como é um ativo, sempre aumenta a débito):

    D - 520.000

    Estimativa de Perdas (EPCLD) (é uma conta retificadora do ativo, então aumenta a crédito)

    C - 20.800

    Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável.

    Vamos imaginar que só tomei esse calote e recebi todo o restante. Vou registrar a entrada de dinheiro no banco, darei baixa na conta clientes e abaterei parte do calote que tomei do maldito Ônix:

    Banco (é uma conta do ativo, então aumenta a débito):

    D - (520.000 - 22.000 do calote) = 498.000

    Duplicatas a receber (é uma conta do ativo, então diminui a crédito):

    C - 520.000

    Estimativa de Perdas (EPCLD) (é uma conta retificadora do ativo, então diminui a débito)

    D - 20.800 (limite das minhas estimativas de perdas)

    Observe que agora o bicho pegou. Inicialmente considerei hipoteticamente que eu tomaria apenas 20.800 de calote, mas tomei um calote maior que esse no valor - tomei uma burla de 22.000. A diferença entre esses dois valores é de 1.200. E agora? Como escriturar isso? Nesse caso, vamos usar uma conta chamada perdas com clientes (que é uma conta de resultado presente na DRE):

    Perda de resultados com clientes (é uma conta de despesa da DRE, logo aumenta a débito):

    D - 1.200.


    A resposta é: debitou o valor de R$ 20.800,00 na conta patrimonial EPCLD.



  • A constituição da EPCLD no valor de R$ 20.800 se dá mediante o seguinte lançamento.

    D – Despesa com EPCLD                    R$ 20.800            (Resultado)

    C – EPCLD                                             R$ 20.800            (Ativo)

    Perceba, portanto, que o a constituição da EPCLD impacta negativamente o resultado (despesa com venda).

    Segundo o enunciado em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável. Com isso, temos que utilizar o saldo constituído da conta EPCLD, afinal é para isso que ela é utilizada! No entanto, o saldo da EPCLD não consegue cobrir todo o valor considerado incobrável. A entidade terá, então, que reconhecer o excesso diretamente no resultado, como perda.

    D – EPCLD                                            R$ 20.800            (Ativo)

    D – Perda com Clientes                        R$ 1.200 (Resultado)

    C – Duplicatas a Receber                     R$ 22.000            (Ativo)

    Assim, correta a alternativa B.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=czMdrNa_15o

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1w7CCigdkwoHAmykIoMr19lI6frKx-2QN/view?usp=sharing