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Questões de Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa - PECLD


ID
43444
Banca
FCC
Órgão
TRE-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A constituição de provisão para devedores duvidosos

Alternativas
Comentários
  • As provisões estão baseadas nos princípios da: -oportunidade; -competência; -prudência. As provisões são valores cujas quantificações dependem de fatos ainda não concretizados, mas que, devido aos princípios da oportunidade, competência e prudência, devem ser contabilizados. Elas podem ser tanto do Ativo, quanto do Passivo. As provisões do Ativo são contas retificadoras. As provisões do Passivo não são contas retificadoras e sim contas que representam obrigações. As provisões do Ativo mais utilizadas são: -Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado; -Provisão para Devedores Duvidosos; -Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos. As provisões do Passivo mais utilizadas são: -Provisão para Imposto de Renda; -Provisão para Contribuição Social sobre o Lucro; -Provisão para 13o. Salário; -Provisão para Férias; -Provisão para Resgate de Partes Beneficiárias; -Provisão para Contingências; -etc.
  • No caso da provisão em questão, as contas usadas para constituição serão:


    Devedores Duvidores (despesa)

    a Provisão para crédito de liquidação duvidosa (retificadora do ativo)

     

    Logo, o PL sofrerá diminução por conta da despesa e o ativo por conta da conta retificadora.

  • Na constituição da Provisão para devedores duvidosos, o lançamento à Crédito é numa conta do PL? Desde quando?

    Eu não devo debitar numa conta redutora do Ativo e a contrapartida como redutora do passivo?

    Help-me please!

  • • Lançamento de Constituição da PECLD 

    D – Devedores Duvidosos (Despesa) 

    C – PECLD (Retificadora do Ativo) 

    Diminui ativo e o PL


ID
57310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 17ª Região (ES)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de fundamentos de contabilidade, julgue os itens a seguir.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é dedutível da base de cálculo do imposto de renda até o limite determinado em lei e corresponde a uma expectativa de perda na realização dos créditos oriundos da venda de bens e serviços a prazo.

Alternativas
Comentários
  • desde 1997 não é mais aceita esse tipo de provisão, sendo substituida pela Provisão para Créditos Incobráveis regulada nos arts. 9º a 14 da Lei nº 9.430/96.
  • Existem dois critérios para constituição da Provisão para Devedores Duvidosos:

    1) Critério das Perdas PROVÁVEIS

    Este critério não é aceito pela legislação como dedução do IR.
    Segundo este critério, é calculada a PDD mediante a aplicação de uma taxa sobre uma base de cálculo formada a partir das duplicatas a receber.
    Portanto, trata-se de provisão para possíveis perdas.

    2) Critério das perdas EFETIVAS

    Este critério é aceito pela legislação do IR.
    Segundo este critério, a PDD será constituída a partir de créditos já vencidos, ou seja, diferente do critério das perdas prováveis, aqui os créditos já tem uma certa certeza de não serem recuperados.

    Então, quando a questão fala de "créditos de liquidação DUVIDOSA" está se referindo ao critério das perdas PROVÁVEIS.
  • A provisão para créditos de liquidação duvidosa, albergada pelo art. 277 do pretérito RIR/94, não é mais dedutível, porém, as perdas no recebimentos de créditos poderão ser abatidas de acordo com as regras fixadas pelos arts. 340 a 343 do RIR/99.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/20107/imposto-de-renda-das-pessoas-juridicas-adicoes-exclusoes-e-compensacoes-para-fins-de-calculo-do-lucro-real/2#ixzz3TcHC2Kyl

  • Se você não vai receber, o problema é seu, disse o fisco.

    Teve fato gerador = tributação

    Recebimento ou não é outra coisa...

  • Gab.: ERRADO!

    >>A PECLD não é mais dedutível para fins de IR;

    >>As perdas efetivas, são!

  • Se fosse dedutível todos os empresários iriam ''provisionar'' um valor altíssimo para burlar o IR rsrsrs

    GAB: E

  • Cada cachorr0 que lamba sua caceta.

    -Fisco

  • PECLD NÃO é dedutível da base de cálculo do imposto de renda. Somente as perdas efetivas o são.

  • Gabarito: E

    PECLD = Não deduz

    Perda efetiva = Deduz

    Provisão para décimo terceiro salário e para férias = Deduz

  • PDD não é dedutível para IR e CSLL.


ID
76297
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise:

I. Ativos intangíveis estão sujeitos à amortização pelo período estimado de sua duração ou contrato.

II. A Provisão Para Perdas Prováveis na Alienação de Investimentos deve ser constituída ainda que a perda não seja permanente, para evitar que o Patrimônio Líquido fique superestimado.

III. Nas aplicações de renda fixa, os rendimentos devem ser reconhecidos como receita pro rata temporis e não apenas no vencimento.

IV. A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é uma conta retificadora do Passivo.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Na assertiva I o certo seria, conforme o art. 183 (lei das s/a):
    I - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

    Já na III - Pro rata temporis significa proporcional no tempo; como a renda é fixa, já se vai reconhecendo a receita em todo o período e não apenas no vencimento.
  • IV. A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é uma conta retificadora do ativo .

  • qual o erra da II ?

  • II - ERRADA. O critério de avaliação para os investimentos permanentes, estabelecido na Lei das S.A. e na INSTRUÇÃO CVM 01/78, determina que seja utilizado o método de equivalência patrimonial para os investimentos em sociedades controladas e os relevantes em sociedades coligadas, e o método de custo de aquisição corrigida monetariamente para avaliação dos demais investimentos permanentes.

    Em ambos os métodos, o critério de avaliação prevê a constituição de provisão para perdas prováveis na realização do valor do investimento, desde que esta perda seja de caráter permanente

    IV - ERRADA. É retificadora do ativo.

    GAB B


ID
81724
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em setembro de X9 a empresa Xandô recebeu R$ 800,00 de um cliente que havia sido considerado incobrável no exercício anterior (X8). Considerando que existia saldo de R$ 2.000,00 na conta Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PDD), no momento do recebimento, a empresa deve

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Vamos estruturar a questão dividindo-a em dois períodos (X8 e X9):

    X8 - Quando a empresa considera um cliente como sendo incobrável:

    D - PERDA COM CLIENTES................... R$ 800,00
    C - CLIENTES....................................... R$ 800,00

    X9 - Quando a empresa recebe R$ 800,00 de cliente que era considerado incobrável:

    D - CAIXA............................................. R$ 800,00
    C - RECUPERAÇÃO DE CLIENTES.......... R$ 800,00

  • Importante ficar atento ao fato que o recebimento de tal crédito ocorre em exercício posterior ao que lhe deu origem implicando no lançamento demonstrado no comentário anterior.
    Se o recebimento fosse no mesmo exercício ocorreria o lancamento:

    D: Caixa / Banco
    C: Provisão para Devedores Duvidosos.

    Isso quer dizer que o valor que havia sido baixado da conta de provisão,

    porque o título foi considerado incobrável, volta para a conta de
    provisão.
  • Essa questão me "derrubou"!!!

    Note que o enunciado da questão é sobre o lançamento no MOMENTO DO RECEBIMENTO do crédito.

    Nessa situação, o lançamento é:
    D - CAIXA............................................. R$ 800,00
    C - RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO........... R$ 800,00

    Se o enunciado da questão estivesse se referindo a uma NOVA provisão de crédito de liquidação duvidosa no exercício, o lançamento seria conforme estabelecido na letra “A”:
    D – PDD.............................................R$ 800,00
    C – Reversão de PDD.........................R$ 800,00
     
    Típica questão que exige uma atenção especial!
     
    Gabarito letra “B”.
  • FCC e suas pegadinhas... e pegou mesmo.

    Lembrar dos três momentos:
    1. Quando a empresa considera um cliente incobrável
    D: Perdas com clientes (resultado)
    C: PDD
     
    2. Recuperação do Crédito
    D: PDD
    C: Reversão de PDD
     
    3. Momento do Recebimento do Crédito
    D: Caixa
    C: Recuperação de crédito
  • Na questão Q458518 a FCC considerou que creditava "Outras Receitas Operacionais". Não sei se "Recuperação de crédito" é "Outras Receitas Operacionais." Tem que ter atenção.

    PARA A FCC:

     

    D - CAIXA

    C - Outras Receitas Operacionais.

     

    OU

     

    D - CAIXA

    C - Recuperação de crédito


ID
125614
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provisão baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas ocorridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lançamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa provisionada de:

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se que a estimativa de perdas é de 3,5%.

    O valor de contas a receber é de R$800.000,00.

    Portanto total a ser provisionado é de 800.000 X 3,5% = 28.000,00

    Porém havia um saldo remanescente de 13.000,00 na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa, ou seja, dinheiro anteriormente provisionado para encobrir as despesas com os devedores duvidosos que não foi utilizado.

    A quantia total, 28.000,00 menos a já existente, 13.000,00 resulta em R$15.000,00 que será debitado do resultado do exercício de 2008.

  • LETRA A
    Havia uma provisão para devedores duvidosos no valor de R$ 13.000,00, no entanto no encerramento do exercício deve-se REVERTER o saldo da conta PDD, criando uma nova conta que será REVERSÃO DE DEVEDORES DUVIDOSOS que nada mais é do que uma RECEITA.
    No exercício seguinte, calcula-se 3,5% de 800.000, indo de saldo para a conta PDD o valor de R$ 28.000,00 bem como em contrapartida uma DESPESA DE DEVEDORES DUVIDOSOS  de valor R$ 28.000,00.
    Fazendo-se a confrontação da despesa de 28.000 com o saldo positivo de R$ 13.000,00 temos aí sim uma despesa de R$ 15.000,00
  • No caso da questão em epígrafe, não há REVERSÃO e sim um aproveitamento do saldo remanescente, há dois métodos de utilização do saldo positivo (remanescente) da PDD, vejamos:

    1. O saldo pode ser aproveitado para compor a provisão do exercício seguinte, com o seguinte lançamento:
    D- Devedores Duvidosos
    C- Provisão para Devedores Duvidosos

    Constituição da provisão para o próximo exercício:
    estimativa dos prejuízos do próximo exercício (PDD exercício seguinte)
    (-) saldo não utilizado do exercício anterior

    ou

    2. O saldo não utilizado no período (exercício) pode ser revertido para Resultado (esse sim é o caso de reversão):

    D- Provisão para Devedores Duvidosos
    C- Resultado (pela reversão do saldo não utilizado)

    Nesse útlimo caso a conta PDD ficará zerada.

    Forte abraço.
  • Método da complementação bastante utilizado pela ESAF.

     

    Como havia um saldo remanescente de 13.000, e, agora, surgindo uma nova provisão na casa de 3,5% de 800.000, basta

    subtrair os 28.000 pelo saldo que remanesceu sendo, por conseguinte, o valor da despesa provisonada de 15.000.

     

    Pelo que comentamos acima, Gabarito A

  • 1) Contabilização do PCLD inicial:

    D- Despesas PCLD (Resultado)

    C- PCLD (Retificadora de ativo) R$ 13.000

    2) Contabilização da Receita:

    D- Dup a Receber

    C- R. de Venda R$ 800.000

    3) Contabilização do Encerramento do exercício

    D- Banco R$ 772.000

    D- PCLD R$ 13.000 (lançamento de encerramento da conta)

    D- Desp. PCLD R$ 15.000 (este lançamento ocorre justamente pela perda ser maior que o previsto)

    C- Dup a Receber R$ 800.000

    Fonte: Silvio Sande


ID
269074
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de reservas, provisões, contas patrimoniais e contas de resultado.

A provisão para crédito de liquidação duvidosa é uma conta contábil de natureza credora redutora da conta clientes ou valores a receber, que pertencem ao grupo do ativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    A Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa é uma das mais comuns provisões do ativo, pelo fato de poder refletir as perdas que são esperadas. Para fazer-se tal provisão, torna-se necessária a consideração de todos os fatores de risco conhecidos, a fim de poder estimar com critérios todas as perdas que ocorrerão com o setor financeiro, e em específico o setor de contas a receber.

    Essa conta possui caráter retificador (Natureza Credora), ou seja, corrige a conta clientes, ou duplicatas a receber, apresentando um valor real que seja possível de ser creditado.


    http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/42990/provisao-para-creditos-de-liquidacao-duvidosa#ixzz3kmUeQISA
    bons estudos

  • só para atualizar, não se usar mais o termo PROVISÃO no ativo, o termo correto segundo o cpc é ESTIMATIVA.

     

    provisão se usa no passivo

  • Concordo com Antonio Jose.

  • DESATUALIZADA.

  • Ta certinho, e pode cair assim em provas futuras: provisão! No entanto, o correto é chamar de "perda estimada com créditos de liquidação duvidosa", pois provisão é coisa do passivo e perda é do ativo.

  • Hoje não mais se utiliza o termo provisões para esses casos e sim estimativa, porém em muitas questões aparecem como provisões aí fica a dúvida se considera certo ou errado, espero que mudem isso

  • redutora da conta clientes ? kkkk

  • conta clientes = conta duplicatas a receber = direito/ativo


ID
272548
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca dos componentes patrimoniais, seu reconhecimento e
efetivo registro, julgue os itens a seguir.

A perda estimada de valores a receber é constituída para cobrir os casos de contas que se espera não sejam recebidas de clientes. Não podem ser incluídos no valor da perda estimada os gastos referentes a despesas de cobrança, descontos, ajustes de preço e abatimentos.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da questão está em dizer que não podem ser incluídos nas perdas outros gastos relacionados a cobrança. Se pegar pelo princípio do valor original, Valor Realizável, os ativos são mantidos pelos valores de em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam que ser pagos se esses ativos fossem adquiridos na data ou no período da demonstração contábil.
    Ora, se eu tenho um valor de duplicatas a receber, mas sei que irei perder ou ter custos adicionais para poder proceder na cobrança, não seria prudente deixar de reconhecer no ativo esta redução.


  • Em certos casos, pode-se incluir no cálculo da provisão ou constitui provisões específicas para outras perdas ou despesas complementares além do valor da perdarelativa aos próprios títulos. Esse procedimento justifica-se e deve ser adotado nos casos aseguir:
    1) Despesas de Cobrança:

    Conforme os tipos de operação, as despesas de cobrança devem ser provisionadas, particularmente quando forem significativas, o que ocorre em determinados ramos, como ode vendas para grande quantidade de clientes a prestação, e que são de pequeno valor individual. Se a empresa mantém equipes de cobradores, seus gastos podem ser a base paratal provisão. Logicamente, não deve abranger a despesa de cobrança de vendas futuras.
    2)
    Descontos, Ajustes de Preço e Abatimentos:
    Para os descontos, abatimentos ou ajustes de preços significativos, conhecidos ecalculáveis na data do Balanço, relativos às contas a receber na mesma data, a empresa devetambém constituir provisão adequada.


ID
276130
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Modistas da Moda S/A, tem um histórico de perdas no recebimento de seus créditos, por isto, não costuma negligenciar a utilização de provisão para riscos de crédito.

Sob esse aspecto, veri?camos que do balanço patrimonial de 2008 constou a conta Provisão para Devedores Duvidosos com saldo de R$ 2.300,00. Ao longo do exercício de 2009 foram comprovadas perdas efetivas no recebimento de créditos, no valor de
R$ 1.100,00, e a estimativa de perdas que se faz para 2010, monta a R$1.800,00.

Com base nessas informações, pode-se dizer que a empresa deverá lançar na Demonstração do Resultado do Exercício, relativa a 2009, uma despesa provisionada para risco de crédito no montante de

Alternativas
Comentários
  • Pelo fato de estar mencionando qual o valor da despesa para fazer jus à uma expectativa de perdas no valor de R$ 1.800,00, está correto lançar somente R$ 600,00 ( levando-se em conta que possui saldo dos exercícios anteriores ).
  • saldo  --> 2.300 - 1.100 = 1.200

    provisão a ser lançada= estimativa 2010 - saldo
    = 1.800 - 1.200 = 600
  • Em 2009, o correto não seria fazer a reversão do saldo de provisão (R$1.200,00), e realizar um novo lançamento de provisão para 2010?
     

  • Marta, bom dia!
    Respondendo ao seu questionamento: Poderia sim fazer da forma como vc está dizendo, mas a Esaf, neste tipo de questão, ela faz o lançamento fazendo a complementação.
  • ALTERNATIVA: A

                   
    PDD = 2300 – 1100 = 1200 + 600 (LANÇAMENTO) = 1800 (SALDO no Balanço Patrimonial em Dez/2009 que é o valor estimado em perdas para 2010)

     
    DESPESA PDD = 600 (LANÇAMENTO NA DRE) 


    esse foi meu entendimento. 
  • Para a ESAF vale o método da complementação 600. Entretanto, a FCC não adota esse posicionamento, precisaria zerar a PDD e constituir uma nova, que no caso da questão seria de 1800.

  • ( ) Provisão inicialmente registrada 2.300,00 

    (-) Perdas efetivamente ocorridas -1.100,00 

    (=) Saldo 1.200,00 

    ( ) Perdas esperadas 1.800,00 

    (-) Saldo -1200,00 

    (=) despesa - complementação da provisão 600,00 


  • Mal formulada esta questão. Se em 2009 tive perdas EFETIVAS de R$ 1.100,00  isso não significa que meu PDD tenha sido de R$ 1.100,00. 

    Saldo PDD = PDD - Perda Efetiva 

    Exemplo:    
    Em 2008  contabilizei PDD de R$ 10.000  mas tive perdas efetivas de R$ 8.000 , restando um "saldo PDD" de R$ 2.000 para ser aproveitado no ano seguinte.

     

  • 1800 não é relativo a 2010? e a questão pede de 2009, não entendi.

    Alguém poderia auxiliar?

  • A PDD é feita no fim de um exercício para vigorar e entrar no balanço no exercício seguinte. É feita com base no histórico de vendas e perdas. A questão não é clara. É feita uma PDD em 2008 para  vigorar em 2009 e há perdas em 2009.E para 2010 é feita nova PDD  em 2009.

    Esse tipo de questão é a PDD por complementação.

    PDD de 2009 - PERDAS DE 2009 = $1200

    PDD para 2010 = 1800, mas será constituída em 2009 com saldo de PDD de $ 1200, por isso irá complementar com $600.

     

    Reitero, a PDD é feita em  um ano para vigorar no seguinte. Por isso o texto confunde.

  • Se em 2008 foi constituída uma provisão de 2.300, isto significa que na DRE de 2008 foi lançada uma despesa, referente a esta provisão, no mesmo valor.

    Em 2008:

    D - Outras despesas ---2.300

    C - PDD---2.300

    No ano de 2009, verificou-se que a perda efetiva não foi de 2.300, mas sim de 1.100. Como não houve perda total daquilo que foi provisonado, deve-se aproveitar o saldo que não foi perdido (1.200). Para 2010, a provisão é de 1.800, porém, a despesa correspondente a esta provisão não poderá ser os mesmos 1.800, deve-se aproveitar o saldo de 1.200 e lançar tão somente o compelemento (600) na DRE de 2009.

     


ID
328516
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 1.º/1/20X1, uma empresa tinha R$ 100.000,00 de saldo devedor na conta clientes e R$ 3.000,00 de saldo credor na conta provisão para devedores duvidosos (PDD). Em 31/12/20X1, o saldo na conta clientes era de R$ 75.000,00 e, daqueles R$ 100.000,00 existentes em 1.º de janeiro, a empresa, durante o exercício, recebeu R$ 98.000,00. Considerando que a empresa sempre aplica o percentual de 3% para constituição da PDD no final do exercício e que, na demonstração do resultado do exercício, não consta nenhum valor para reversão de PDD, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Como a empresa recebeu apenas 98.000 de 100.000 e a empresa possuía 3.000 em PDD, 2.000 foram lançados a crédito da conta clientes para confirmar a perda com devedores duvidosos, ficando de saldo na conta PDD 1.000, que foi aproveitado na elaboração de nova PDD. A nova provisão ficou assim:
    75.000 * 3% = 2250 / saldo da conta PDD é igual a 1.000 C, logo:
    Lançamento na constituição da Provisão:
    Despesas com Provisão
    a Provisão para devedores duvidosos     1250.
  • Ou seja, vai precisar complementar só mais 1250 na cta PDD (credito) para chegar ao saldo final desta conta de 2250 ja que seu saldo ao final do exercicio estava em 1000.
  • Além da extinta ESAF, a FUNIVERSA também adota o método da complementação para PDD....


ID
470470
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Há várias maneiras adequadas de se estimar uma provisão para devedores duvidosos em uma empresa. Uma delas é calcular essa provisão como um percentual sobre o(s)

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.contarcontabilidade.com/pdd.html

      - PDD - Quem pode (e deve) fazer? Implicações gerais: controles necessários e exigidos.
     
     
    A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) é um instrumento pelo qual as empresas que apresentam saldos de contas a receber, cujos esforços de recebimentos foram esgotados, apropriam despesas no montante igual à perda que tais valores podem provocar.
     

    Este procedimento é aplicado às empresas tributadas pelo lucro real e tem como objetivo principal equilibrar, de modo inequívoco, a base de tributação e a composição patrimonial do balanço. Assim, quando uma empresa vende um produto ou serviço e, por mais que tenha se esforçado em receber o valor correspondente, não encontrou meios de fazê-lo, é permitido considerar referido montante como provisão para devedores duvidosos.

     

    Até há pouco tempo, a PDD podia ser feita com base em percentual histórico de perdas registradas em relação ao total de contas a receber. Este percentual (regra geral) era de 3%. Atualmente, a legislação brasileira determina que a PDD seja constituída com base em relatório detalhado, no qual devem constar os títulos considerados incobráveis, com a indicação das medidas adotadas para concluí-lo e que não surtiram efeito. Desta forma, não há que se falar em percentual fixo de PDD ou de provisão efetuada na experiência histórica de cada empresa. É necessário ter controle total do contas a receber e, assim, não recolher impostos sobre importâncias sequer recebidas.

     

    Exclusivamente para efeito contábil, as sociedades podem e devem ajustar seus direitos de acordo com as expectativas de mercado ou em relação a um determinado negócio mas, em termos fiscais (base de tributação), estas provisões não são dedutíveis (existem regras e excessões que devem ser aplicadas de acordo com o regulamento do imposto de renda e as Normas do Conselho Federal de Contabilidade).

    Resposta: Letra d) total de vendas a prazo


ID
662152
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa estima que 5% de suas vendas a prazo não serão recebidas. Constituiu, então, em 31/12/X10, uma estimativa para perdas com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de $ 4.500,00. Em janeiro de X11, um cliente que devia $ 3.000,00 se tornou incobrável. Com base nessas informações, a empresa deve

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, constituída no ano anterior, pode ter duas destinações:

    Perda consumada:
    Débito: Provisão para Estimativa de Perdas em Créditos de Liquidação Duvidosa (AC - Retificadora)
    Crédito: Duplicatas a Receber (AC)

    Reversão de Provisão:
    Débito: Provisão para Estimativa de Perdas em Créditos de Liquidação Duvidosa (AC - Retificadora)
    Crédito: Reversão de Provisão (Receita)

    No exemplo acima, tem-se uma perda consumada, logo, debito EPCLD e credito Clientes (AC).

  • QUESTÃO BASTANTE CONFUSA AO MEU VER QUESTÃO ANULÁVEL!

    Temos 2 momentos. A questão pediu com base nas informações.

    LOGO:

    1 - MOMENTO -- ESTIMATIVA DE PERDAS

    D- EPCLD (RET. ATIVO)-

    C- CLIENTES

    2 - MOMENTO -- CONTABILIZAÇÃO DA EFETIVA PERDA

    D- DESPESAS COM EPCLD - DRE

    C- EPCLD (RET. ATIVO)- BP

    Os denominados "créditos incobráveis" deverão ser baixados contabilmente segundo os critérios legais.

    De acordo com a , art. 10, o registro contábil das perdas no recebimento de créditos será efetuado a débito de conta de resultado e a crédito:

    a) da conta que registra o crédito, quando este não tiver garantia e seu valor for de até R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por operação, e estiver vencido há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

    b) de conta redutora do crédito, nas demais hipóteses.


ID
665488
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No encerramento do exercício, uma empresa avalia suas perdas decorrentes da não realização de suas duplicatas emitidas. Indique o procedimento contábil a respeito dos créditos de liquidação duvidosa mais compatível comas normas vigentes:

Alternativas
Comentários
  • A adoção da expressão “Perdas estimadas” é bastante recente, vindo a substituir o uso da palavra “Provisão” para os elementos do ativo. Até bem 
    pouco tempo, as contas contábeis que  registravam as perdas prováveis na realização de valor de algum dos elementos do ativo eram denominadas 
    “provisões ativas” ou “provisões do  ativo”, devido à presença da palavra “provisão” no título da conta retificadora do ativo. Atualmente, a expressão  “provisão” deve ser utilizada apenas em títulos de contas do passivo que apresentam certo grau de incerteza. 
    Ressalto que houve mudança apenas do título das contas retificadoras do ativo que registram as perdas prováveis, sendo que sua natureza 
    (credora), função (registrar perda provável), efeito (retificar) e contrapartida do lançamento (despesa) permanecem inalterados. 
    Considerando a existência de grande número de questões de concursos anteriores com o uso da palavra “provisão”, e que determinadas bancas 
    organizadoras ainda podem utilizar essa denominação, é importante conhecer (ou relembrar) os títulos das principais contas de provisões ativas usadas  anteriormente: Provisão para devedores duvidosos – PDD ou Provisão para créditos de liquidação duvidosa – PCLD (ambas registram incerteza no recebimento de direitos); Provisão para perda nos estoques; Provisão para perdas em investimentos; Provisão para desvalorização dos estoques.
  • LETRA E

    Constituição de provisões para créditos de liquidação duvidosa no valor estimado pelo percentual médio de perdas efetivas dos últimos três anos.
  • Alguém saberia responder porque a letra B está errada?

  • Complementando o comentário da Sandra Alves, além da nomenclatura a recomendação é para alteração também do método de cálculo. De acordo com o CPC 38, se existir evidência objetiva de que se tenha incorrido em perda no valor recuperável de contas a receber, essa quantia é medida pela diferença entre a quantidade contabilizada e o valor do fluxo de caixa estimado, excluindo-se as perdas de créditos futuros que ainda não incorreram e que sejam resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. 

    Perdas futuras esperadas que ainda não ocorreram, a partir de então não podem mais ser reconhecidas por meio de estimativas (ou "provisões"), é preciso que o evento tenha efetivamente ocorrido para que possa ser registrada a referida perda (CPC 38).

    Esta conta, além de ter sua nomenclatura alterada para “Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa” (PECLD), passou a ser mensurada por meio das perdas efetivamente incorridas, conforme CPC 38. Essa nova forma de contabilização difere da anterior porque, até então, as perdas eram calculadas com base em estimativas e/ou probabilidades de sua ocorrência. 

    Nesse sentido, pelas regras atuais, a letra b "Lançamento como perdas dos montantes não recebidos, após esgotada a capacidade de cobrança e não constituição de provisões para créditos de liquidação duvidosa." é a meu ver a resposta correta mais próxima, exceto por citar a não constituição da "PECLD" que a banca ainda trata como "provisões".

    • D -  Constituição de provisões para créditos de liquidação duvidosa no valor estimado pela média das perdas efetivas dos últimos três anos.
    • E -  Constituição de provisões para créditos de liquidação duvidosa no valor estimado pelo percentual médio de perdas efetivas dos últimos três anos.

    Qual o erro da D ?? ela fala em média que abarca qualquer tipo de média, percentual, valor etc


  • Errei a questão por achar que não existisse "procedimento contábil" com informação a respeito de quantidades de anos deveriam ser considerados no cálculo da provisão. Mas HÁ:

    Pronunciamento CFC 85/2012:

    Ítem 2.1 A metodologia de cálculo tem por base uma média percentual dos recebimentos ao longo dos três últimos exercícios anteriores, do qual se inferirá o percentual de inadimplência, a ser aplicado sobre o saldo final dos créditos a receber.


    Bons estudos!


ID
748333
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa “X", em 31 de dezembro, tem créditos normais, sem garantias específicas de recebimento, no montante de R$ 60.000,00. Deve, portanto, constituir uma provisão para risco de crédito.
No seu livro Razão há um saldo remanescente da Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 1.000,00.
A nova provisão deverá ser contabilizada à razão de 3% dos créditos sob risco, o que, neste balanço, fará a empresa suportar uma despesa no valor de

Alternativas
Comentários
  • Créditos a receber = 60000
    PDD = 1000
    3% a constituir.
    Novo PDD = 60000 * 3% = 1800.
    Como já possui saldo de 1000, deve constituir 800.

    Lançamento:
    Despesa com PDD
    a PDD 800

    Saldo final do PDD 1800

    Resposta b)
  • A pergunta da questão foi: " fará a empresa suportar uma despesa de"

    Com a nova PDD a própria questão afirma quanto a empresa está preparada para tê-la transformada em despesa, que são os próprios 3% de 60.000, logo 1.800 ?

    Alguém por favor me ajuda a entender essa Esaf !
  • Brincadeira, queria saber onde esta escrito que deveriamos determinar o valor da nova provisão, não foi isso que a questão pediu ela pediu o valor da despesa que a empresa iria suportar, portanto resposta D)  1.800,00 ,concorco com o colega, alguem ajude, aliás com umas questões dessas só Deus pode ajudar!
  • Suportar despesa é o mesmo que reconhecer despesa. TOTAL DE DESPESAS INCORRIDAS. 
  • a "doutrina ESAF" pensa que devem ser aproveitadas as sobras do ano passado e abatida no valor da despesa deste ano

  • Pessoal, ESAF sempre pela complementação.

    Já FCC, FGV e CESPE é pelo lançamento do valor cheio.

    Logo, gabarito:

    ESAF: B

    Demais Bancas: D


ID
849235
Banca
FDC
Órgão
MAPA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à conta Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), a boa técnica contábil recomenda que os saldos excedentes ao final do exercício sejam revertidos. Os lançamentos correspondentes para realização dessa reversão são os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • A PDD é conta retificadora de ativo (saldo devedor), que são utilizados para baixa de clientes incobráveis. O saldo restante ao final do exercício deve ser estornado para resultado (ARE). O lançamento seria:
    D – PDD
    C – ARE (Apuração do Resultado)

ID
958465
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa comercial possuía em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2011, R$ 350.000,00 em duplicatas a receber e uma estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.500,00. Em janeiro de 2012, um cliente que devia R$ 5.000,00 foi considerado incobrável. Ao reconhecer este evento, a empresa debitou

Alternativas
Comentários
  • LANÇAMENTO DE CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO:

    D- DESPESAS COM PROVISOES

    C-PCLD


    QUANDO O CRÉDITO FOREM CONSIDERADOS INCOBRÁVEIS, SUA BAIXA DEVERÁ SER FEITA EM CONTRAPARTIDA COM A CONTA DE PROVISÃO:

    D- PCLD

    C- DUPLICATAS A RECEBER



  • Vamos resolver a questão por inteiro, desde o registro da estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD). O registro das perdas é feito em contrapartida de conta de despesa:

    D – Devedores Duvidosos              R$ 10.500,00               (Conta de Resultado)

    C – EPCLD                                   R$ 10.500,00                  (Retificadora do Ativo)

    Em janeiro de 2012 um cliente, que devia R$ 5.000,00, foi considerado incobrável. A empresa, então, irá utilizar a estimativa inicial de perda, representada pela EPCLD, não é? Afinal, a previsão de perdas se confirmou! Então o lançamento será efetuado a débito na conta “EPCLD” em contrapartida do crédito (baixa) do Direito a Receber (Duplicatas a Receber ou Clientes).

    D – EPCLD                                     R$ 5.000,00

    C – Duplicatas a Receber              R$ 5.000,00

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
1008022
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A ? rma Pipiripaco S/A, prevendo prováveis perdas no recebimento de seus créditos que, no balanço de 2011, eram de R$ 85.000,00, mandou fazer provisão de 3% desse valor, mas, durante o exercício seguinte, contabilizou perdas de apenas R$ 1.300,00. Em dezembro de 2012, pretendendo fazer provisão nos mesmos moldes anteriores, para proteger o valor de R$ 100.000,00 que tem a receber, vai contabilizar uma despesa com devedores duvidosos no valor de:

Alternativas
Comentários
  •   

    Lá vai  !!!!

     

    2011

    Valor a receber 85000

    Provisão para perdas 3 %

    Perdas de 1300 confirmadas

    2012

    Valor a receber de 100000

    Provisão para perdas 3 %

     

    Temos então:

    PDD(2011) = 85000 x 3 % = 2550 – 1300 = 1250

    PDD(2012) = 100000 x 3 % = 3000 – 1250 = 1750 valor a ser complementado para a nova provisão de 2012.

     

                 PDD

    -------------------------
                  |    2550( valor inicial provisionado de 2011)
    1300            | 

    ------------------------- 

                  |   1250

                  |   1750 --complemento para a nova provisão de 2012 vc chega por diferença

      -----------------------

                    3000( nova provisão para 2012)

     

    Força, dedicação e acredite sempre em vc !!

  • Vamos nós!

    Em 2011 foi feita uma provisão de 3% do valor R$85.000,00. O valor da provisão então foi R$ 2.550,00.

    A questão fala que durante o exercício seguinte contabilizou perdas de apenas R$ 1.300,00 e podemos, então, "compensar" essa diferença na provisão que será feita no fim de 2012 (R$ 1.250,00).

    Como a questão diz que em 2012 seria feita uma provisão nos mesmos moldes de 2011 (3% do valor dos créditos), calcula-se a provisão em 2012 da seguinte forma:

    Créditos em 2012 = R$ 100.000,00
    Percentual a ser aplicado = 3%
    Total da provisão nos moldes do ano anterior = R$ 3.000,00
    (-) valor a "compensar" da provisão de 2011 = (R$ 1.250,00)

    (=) Valor da provisão em 2012 = R$ 1.750,00
  • Lembrando que se fosse FCC, segundo o professor Silvio Sande, ao final de 2011 a EPCLD/PDD é zerada, e se houver saldo remanescente joga para o resultado.

    Em 2012, constituiria entao a nova EPCLD/PDD no valor de $3.000

  • Estranho uma questão de 2013 utilizando a metodologia de cálculo que não é mais recomendada. 

    Sabemos que a partir de 2010 as empresas brasileiras passaram a preparar suas demonstrações contábeis de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS). Nesse contexto, a adoção de um novo modelo contábil alterou os critérios de reconhecimento e mensuração dos itens patrimoniais, sendo um destes a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD). Esta conta, além de ter sua nomenclatura alterada para “Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa” (PECLD), passou a ser mensurada por meio das perdas efetivamente incorridas, conforme CPC 38. Essa nova forma de contabilização difere da anterior porque, até então, as perdas eram calculadas com base em estimativas e/ou probabilidades de sua ocorrência. 

    Assim, de acordo com o referido CPC, se existir evidência objetiva de que se tenha incorrido em perda no valor recuperável de contas a receber, essa quantia é medida pela diferença entre a quantidade contabilizada e o valor do fluxo de caixa estimado, excluindo-se as perdas de créditos futuros que ainda não incorreram e que sejam resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo financeiro.

    Perdas futuras esperadas que ainda não ocorreram, a partir de então não podem mais ser reconhecidas por meio de estimativas, é preciso que o evento tenha efetivamente ocorrido para que possa ser registrada a referida perda.

    Ademais, não se chama mais de "provisão" contas de ativo...

    Em suma, a meu ver essa questão está desatualizada.

  • RESUMINDO:

    VALOR CRÉDITOS 2011 = 85.000,00

    PROVISÃO DEVEDORES DUVIDOSOS 3% = 0,03 * 85.000,00 = 2550,00

    COMO FORAM UTILIZADOS 1300,00

    TEMOS 2550,00 - 1300,00 = 1250,00 (A COMPENSAR)

    VALOR CRÉDITOS 2012 = 100.000,00

    MESMO PADRÃO 2011 ( 3%) = 0,03 * 100.000,00 = 3000,00

    3000,00 - 1250,00( JÁ CONTABILIZADO EM 2011, AGORA SÓ COMPENSANDO) = 1750,00 A PROVISIONAR


    ATÉ MAIS.

  • Gente, ele pede o valor contabilizado da despesa com os devedores duvidosos. Eu nunca vi uma questao ou livro tratando o PCLD ou PDD como DESPESA!!! A despesa eh reconhecida uma vez que a perda eh efetiva, que nesse exemplo seriam os 1.300. Nao entendi nada...

  • Concurseira Menina,

    O lançamento de uma PDD (atualmente PECLD - Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa -> SEGUNDO CPC 25 PROVISÕES DO ATIVO CHAMA-SE “PERDAS”. O termo provisão seria correto apenas no PASSIVO pois envolve pagamento) é feita com uma débito em despesa e crédito na retificadora do ativo PDD.

    D: Despesa com PDD    1750

    C: PDD                            1750

    Olhe novamente o lançamento do colega Daniel Chibante

      PDD

    -------------------------
                  |    2550( valor inicial provisionado de 2011)
    1300            | 

    ------------------------- 

                  |   1250

                  |   1750 --complemento para a nova provisão de 2012 vc chega por diferença

      -----------------------

                    3000( nova provisão para 2012)

     

  • A esaf SEMPRE constitui provisão para perdas por COMPLEMENTAÇÃO.

  • ATENÇÃO PARA ATUALIZAÇÃO:

     

    Com a recente noticia (setembro de 2018) de que a ESAF não será banca do proximo concurso da receita federal, é importante atentar para o gabarito que seria dado por outras bancas (FCC, FGV e CESPE) o qual seria de 3.000.

     

    Porém nada impede que a ESAF sendo parte integrante da comissão organizadora influencie no entendimento destas bancas para questões como esta. Ou seja, o que estava ruim, está ainda pior.


ID
1008388
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A companhia empresária Hélvia & Pélvia Limitada costuma precaver- se de prejuízos no recebimento de seus créditos, provisionando as perdas prováveis. Em 2012, com créditos a receber no montante de R$ 400.000,00, ela mandou fazer provisão de R$ 12.000,00, mas, durante o exercício, contabilizou perdas de apenas R$ 7.000,00. Agora, no fim do exercício de 2013, a empresa pretende fazer provisão nos mesmos moldes anteriores. Por isto, como tem no balanço R$ 300.000,00 a receber, vai contabilizar em 2013 uma despesa com devedores duvidosos no valor de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    Vamos aos cálculos...

    Primeiramente precisamos descobrir qual a porcentagem usada para o cálculo do PDD. Para tanto dividimos a provisão inicial pelo montante inicial:
    12.000 ÷ 400.000 = 0,03 -----> ou seja, a empresa provisiona 3% do montante total dos seus créditos a receber.

    Próximo Passo é a provisão para este ano

    300.000 x 3% = 9.000

    ATENÇÃO, aqui é que está o pulo do gato.
    A questão falou que dos 12.000 provisionados, apenas 7.000 realmente foram contabilizados como perdas. Assim o que se deve fazer é complementar o lançamento e não lançar novamente 9.000 de PDD...

    Então....
    12.000 (já no PDD) - 7.000 (perdas contabilizadas) = 5.000 (ainda permanecem no PDD)
    Logo para chegar aos 9.000 de PDD para este ano devemos apenas lançar mais 4.000 (LETRA E)

  • pegadinha ferrenha!!!

  • A maioria das bancas utiliza o método da complementação. Fique esperto!

  • RESUMINDO:


    2012

    Créditos: 400mil
    Provisão: 12mil
    12/400 = 3% do valor

    foram contabilizados 7mil de perdas no decorrer do ano.
    logo:
    12mil - 7mil = 5mil ( a compensar)

    2013

    Créditos: 300mil
    Provisão nos mesmo moldes 3% = 9mil
    logo:

    valor a provisionar = 9mil -5mil ( já contabilizado 2012, compensação) = 4 mil

    espero ter ajudado
    fiquem atendo com esaf
    meus caros alunos



  • Pessoal vejo alguns concurseiros falando da reversão no final do exercício em contrapartida de conta de receitas.

    Porém a ESAF não zera a conta de PERDAS ESTIMADAS ( ou provisão), fazendo sempre a soma do residual com alguma perda a ser lançada no próximo exercício.


    O que vcs aprenderam?

  • Respondendo ao colega Bruno Veroneze:

    Eu aprendi que a conta PCLD ao final do exercício ZERA em contrapartida com a conta de resultado OUTRAS RECEITAS, e então constitui nova provisão. Porém tenho visto que a ESAF adota o método da COMPLEMENTAÇÃO. Fiquem atentos.

     

    O que me chama a atenção neste exercício é que o examinador diz no final da questão: "vai contabilizar em 2013 uma DESPESA com devedores duvidosos no valor de". Para o resultado de 4.000 reias, entende-se que nesta conta PCLD são lançados DÉBITOS e não DESPESAS. Despesa será quando souber quem dos 9000 reais não pagou de fato, aí constituo uma conta de DESPESA COM DEVEDORES DUVIDOSOS e lancarei uma despesa (que não tem nada a ver com os resultado de 4000 da resposta!)

     

    Fácil de se confundir.

  • Como diria Marcondes Fortaleza, o 9000 tah ali, sorrindo pra VC!! kkkkk

  • Encontrei os 4000 , porém não marquei, pois a questão está pedindo o valor da despesa e não da provisão.

     Despesa será quando souber quem dos 9000 reais não pagou.

  • Maria, a provisão total para o novo exercício é 9000, porém há uma sobra de 5000 de provisões do exercício anterior, agora a empresa só precisará adicionar 4000 a essa provisão no BP. Essa adição ao montante de previsão é a despesa.

     

    D - Despesa com devedores duvidosos - 4000

    C - Provisão para devedores duvidos - 4000

     

    Por se tratar de perdas "prováveis" a empresa já contabiliza isso como uma despesa.

     

    Caso os clientes venham a pagar esse valor que ela "achava" que não iria receber, então a empresa fará uma reversão ou complementação (que foi o que ela fez nesta questão) desse valor.

  • Quando for ESAF: MÉTODO DE COMPLEMENTAÇÃO

    Demais Bancas: Reversão no final do exercício em contrapartida de conta de receitas.


ID
1072123
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A contabilização de uma baixa de títulos considerados incobráveis,mas provisionados no passado, causa uma redução do resultado do período.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    Quando contabilizamos esta operação no passado tivemos:
    D - Despesas com provisão

    C- PDD 

    Foi neste momento que o resultado foi afetado

    Quando procedermos a baixa do título incobrável não vai mexer de novo no resultado, teremos apenas o reconhecimento da perda através da baixa da provisão e do direito a receber

    D - PDD

    C - Clientes  

  • Se a perda for reconhecida como efetiva, quando o cliente é considerado incobrável, nós fazemos o seguinte:

    D – PCLD

    C – Duplicatas a receber


ID
1072126
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A contabilização do recebimento de títulos que já haviam sido baixados, por terem sido considerados incobráveis,causa um aumento do resultado do período.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
    Como o título já havia sido baixado em contrapartida a uma PDD ou mesmo a uma perda, não existe mais o direito no ativo. Assim quando recebermos esse valor que já se tinha como perdido contabilizaremos da seguinte forma:

    D- Caixa

    C- Receita

  • Quando a provisão é constituída, nós lançamos: D – Despesa com PCLD C – PCLD (redutora ativo) Posteriormente, se a perda for reconhecida como efetiva, quando o cliente é considerado incobrável, nós fazemos o seguinte: D – PCLD C – Duplicatas a receber. Vejam que, neste lançamento, a conta foi considerada como incobrável. Ocorre que, posteriormente, o cliente que havia sido considerado incobrável, efetuou o pagamento. Mas já havíamos dado baixa na conta. O que fazer? Nesta hipótese, lançamos o valor na conta caixa, o montante recebido, e a contrapartida será uma conta de receita (outras receitas operacionais). D – Disponível C – Outras receitas operacionais.

    Júlio Cardozo, Luciano Rosa


ID
1101667
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O artigo 10 da Lei nº 9.430/1996 determina que as perdas de crédito entre R$ 5.000,01 e R$ 30.000,00, sem garantia de valor, vencidas há mais de 360 dias, deverão ser contabilizadas a débito em uma conta que registra a perda no resultado e a crédito de uma conta:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.430

    Registro Contábil das Perdas

    Art. 10. Os registros contábeis das perdas admitidas nesta Lei serão efetuados a débito de conta de resultado e a crédito:

    I - da conta que registra o crédito de que trata a alínea a do inciso II do § 1º do artigo anterior;
    II - de conta redutora do crédito, nas demais hipóteses.


    Seção III
    Perdas no Recebimento de Créditos

    Dedução

    Art. 9º As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do lucro real, observado o disposto neste artigo.

    § 1º Poderão ser registrados como perda os créditos:

    I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário;

    II - sem garantia, de valor:

    a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
    b) acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa;
    c) superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

    III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;

    IV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no § 5º.


  • o engraçado dessas estatisticas é que todo mundo vai na certa. como se todo mundo soubesse de cabeça as alíquotas.


ID
1128484
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2012, a empresa Credora S.A. possuía R$ 150.000,00 em duplicatas a receber de clientes e uma estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00. Em fevereiro de 2013, o cliente Caloteiro, que devia R$ 4.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Credora S.A.

Alternativas
Comentários
  • Balanço Patrimonial antes do calote

    Duplicata a receber 150.000

     - EPCLD                  (7500)


    Lançamento referente ao crédito incobrável:

    D - EPCLD                         40000 (aumento do ativo)

    C - Duplicatas a receber    40000 (diminuição do ativo)


    É um fato permutativo. Neste caso o fato contábil não aumentou nem diminuiu o ativo, passivo e PL.



  • Lançamento referente ao crédito incobrável:

    D - EPCLD                         4000 (aumento do ativo)

    C - Duplicatas a receber    4000 (diminuição do ativo)

  • Como é o lançamento no Resultado? Não reconhece uma perda (despesa) no resultado?

     

  • Lançamento na constiuição da provisão inicial (em 2012):

    Despesa com EPCLD

    a EPCLD .................... R$ 7.500,00

    Lançamento do "calote" em 213

    EPCLD

    a Dupl. a receber .......... R$ 4.000,00

    Como se vê, haverá um débito na conta EPCLD, reduzindo seu saldo e um crédito em Dupl. a receber, tmb reduzindo o seu saldo.

  • O balanço estava do seguinte modo:
    Clientes 150.000,00
    (-) PCLD (7.500,00)
    Saldo líquido 142.500,00
    Quando a provisão é constituída, nós lançamos:
    D – Despesa com PCLD 7.000
    C – PCLD (redutora ativo) 7.000
    Posteriormente, se a perda for reconhecida como efetiva, quando o cliente
    é considerado incobrável, nós fazemos o seguinte:
    D – PCLD 4.000
    C – Duplicatas a receber 4.000
    Com esse lançamento, o ativo ficará:
    Clientes 146.000,00
    (-) PCLD (3.500,00)
    Saldo líquido 142.500,00
    Portanto, houve redução do saldo da estimativa da PCLD.
    Gabarito  D.

    fonte: Estratégia Concursos: Prof Gabriel Rabelo/ Luciano Rosa 

     


     

  • Em 31/12/2012, a empresa Credora S.A. possuía R$ 150.000,00 em duplicatas a receber de clientes e uma estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00.

    A escrituração desse evento fica assim:

    Duplicatas a receber (qualquer ativo aumenta a débito):

    D - 150.000

    Estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (é uma conta retificadora do ativo, então aumenta a crédito)

    C - 7.500

    Em fevereiro de 2013, o cliente Caloteiro, que devia R$ 4.000,00, se tornou incobrável.

    Para a escrituração desse evento, devemos abater a conta duplicatas a receber, registrar a entrada de dinheiro no caixa e abater a estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa:

    Duplicatas a receber (qualquer ativo diminui a crédito):

    C - 150.000

    Banco (qualquer ativo aumenta a débito):

    D- 146.000 (recebi apenas isso, pois tomei calote de 4 mil)

    Estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (é uma conta retificadora do ativo, então diminui a débito)

    C - 4.000

    Com esse 3.500 que "sobrou" (para respeitar o método das partidas dobradas), podemos revertê-lo a uma conta de receita chamada "reversão da perda estimada" - a qual aumenta a crédito:

    Reversão da perda estimada

    C - 3.500

    Observe que em minhas escriturações eu reduzi o saldo da estimativa (EPCLD) de 7.500 para 4.000

  • RESUMO GERAL PECLD-PDD

    A GROSSO MODO PARA NÃO PERDER TEMPO FAZENDO RAZONETE E CARALHADA TODA.

    HA 3 SITUAÇÕES POSSÍVEIS

    1) QUANDO A PERDA BATE COM O QUE FOI SEPARADO SEGUNDO ESTIMATIVAS. = ELAS POR ELAS.

    2)QUANDO OCORRER A INSUFICIÊNCIA E A PERDA ESTIMADA FOR MAIOR DO QUE FOI SEPARADO

    .= GERA DESPESA

    3) QUANDO A PERDA FOI MENOR DO QUE A PERDA ESTIMADA.= GERA RECEITA.

    NO CASO EM TELA ACONTECEU A SITUAÇÃO 3.

    ENTÃO HAVERÁ REDUÇÃO DA CONTA créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) COMO SE FOSSE UMA RECEITA, PARECE BIZARRO , MAS E UMA LOGICA QUE AJUDA NA RESOLUÇÃO.

    SENDO ASSIM A UNICA OPÇÃO QUE VAI NESSE SENTIDO:

    LETRA D reduziu o saldo da estimativa (EPCLD).

  • Questão interessante! Perceba que ao considerar o cliente Caloteiro como incobrável a empresa irá fazer jus à “Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa” constituída anteriormente. Ou seja, a previsão de perda se confirmou e a empresa deverá, então, utilizar seu saldo existente. A contrapartida será a baixa do título considerado incobrável, conforme o lançamento:

    D – EPCLD                                             R$ 4.000,00            ( Ativo)

    C – Duplicatas a Receber                    R$ 4.000,00            ( Ativo)

    Assim, não houve variação do saldo do Ativo, mas houve redução do saldo da conta “Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa”, que passou de R$ 7.000,00 para R$ 3.000,00.

  • A questão é bem óbvia, se a empresa lançou perdas com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00 e o cliente deu calote de 4.000,00, então a empresa irá reduzir o saldo de EPCLD em 4 mil ficando com um saldo de 3.500,00, mas vamos explicar detalhadamente o cálculo para não haver dúvidas:

    No Balanço:

    Clientes 150.000,00

    (-) PCLD (7.500,00)

    Saldo líquido 142.500,0

    Quando a provisão é constituída, lançamos:  

    D – Despesa com PCLD 7.000

    C – PCLD (redutora ativo) 7.000 

    Posteriormente, se a perda for reconhecida como efetiva, quando o cliente é considerado incobrável, nós fazemos o seguinte: 

    D – PCLD 4.000

    C – Duplicatas a receber 4.000

    Com esse lançamento, o ativo ficará:

    Clientes 146.000,00

    (-) PCLD (3.500,00)

    Saldo líquido 142.500,00 

    Portanto, houve redução do saldo da estimativa da PCLD.  

    O difícil é fazer os lançamentos no Balanço, mas se a questão vier basicamente conceitual, como essa, dá para responder sem fazer os cálculos.

    GABARITO: LETRA ''D''

    Estratégia Concurso.

  • A Michele copiou da Adriele Dzindzik e nem arrumou os valores kkkkkkk


ID
1276984
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A companhia elaborou seu orçamento de vendas para o período de janeiro a março de 2013, informando:

• Vendas projetadas para 2013: janeiro: 400.000,00, fevereiro: 500.000,00 e março: 600.000,00
• A política de crédito aos clientes nas vendas é de 10% à vista e o restante em três parcelas iguais e sucessivas de 30% cada uma, para 30, 60 e 90 dias.
• Estimativa de inadimplência: 10% ao mês.

Considerando exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica de elaboração do orçamento de caixa, o valor dos recebimentos estimados para o mês de março/2013, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • A questão pede os recebimentos no mês de março:
    30% das vendas de janeiro - 10% de perdas = 108.000                                                                                                             30% das vendas de Fevereiro - 10% de perdas = 135.000.                                                                                                       10% das vendas a vista de março = 60.0000.                                                                                                                                    então soma-se:  108.000 + 135.0000 + 60.000= 303.000.


  • A prestação de março não sofre da estimativa de inadimplência, pois é paga à vista.


ID
1441987
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quando uma empresa realiza vendas a prazo assume o risco referente a eventuais perdas decorrentes do não recebimento dos seus créditos e, para tanto, deve constituir a conta de Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD). Assinale a alternativa INCORRETA sobre PECLD.

Alternativas
Comentários
  • É um ajuste constituído em respeito ao Princípio da Prudência

  • A) O Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) não permite a dedutibilidade da despesa com a provisão para créditos de liquidação no resultado, o regulamento apenas permite reconhecer como despesa os créditos que já incorreram em perdas de acordo com suas especificações
    D) É uma conta redutora, ou seja, entra com saldo negativo no Ativo, deduzindo os valores a receber dos clientes (conta Duplicatas a receber).
    E) A PCLD é uma conta de natureza credora, fazendo parte do Ativo Circulante, grupo Disponibilidades. 

  • É um ajuste constituído em respeito ao princípio da oportunidade!

  • Sob o ponto de vista contábil, a constituição da "provisão para créditos de liquidação duvidosa" encontra respaldo principalmente no Princípio da Prudência, o qual determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido (PL).

     

    Interessante observar que, o Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que Ativos e Receitas não sejam superestimados e que Passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.

    Base Legal: Art. 10 da Resolução CFC nº 750/1993.

     

    OBS.: Foi publicada pelo Conselho Federal de Contabilidade no dia 4 de outubro de 2016 no Diário Oficial da União (DOU) a Estrutura Conceitual (NBC TSP EC), e ao ser publicada revogou as resoluções do CFC que aprovaram as normas aplicáveis ao setor público NBC T 16.1 a 16.5, parte da NBC T 16.6 e, ainda, a Resolução nº 750/1993, que dispõe sobre os Princípios de Contabilidade, e a 1.111/2007, que trata da interpretação dos princípios sob a perspectiva da área pública.

     

    Porém, revogar a Resolução nº 750/1993 não significa que os Princípios de Contabilidade estejam extintos. A revogação das resoluções visa à unicidade conceitual, indispensável para evitar divergências na concepção doutrinária e teórica, que poderiam comprometer aspectos formais das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs).

  • dois erros na questão, a despesa com PCLD só é dedutível quando for dada como certa e baixada; o valor provisionado não é dedutível

  • Vamos analisar as afirmativas.

    a) Correta. Não se preocupe muito com este tema pois acho improvável que a AOCP peça em sua prova, mas atualmente a despesa apropriada a título de Perdas Estimada com Créditos de Liquidação Duvidosa não é dedutível para fins fiscais. Ou seja, tal valor será lançado como adição na apuração da base de cálculo do IR/CSLL pelo Lucro Real.

    b) Correta. Vimos acima que a constituição da PECLD é realizada através de um lançamento em Despesa com PECLD, afetando o resultado.

    c) Incorreta. A PECLD é constituída em respeito ao Princípio da Prudência.

    d) Correta. Por se tratar de uma conta retificadora e, portanto, de natureza credora, seu saldo reduz a débito e aumenta a crédito.

    e) Correta. A PECLD realmente poderá ser classificada no circulante ou não circulante, retificando os títulos de curto e longo prazo, respectivamente.


ID
1639486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade comercial, julgue o item a seguir.

Considere que, no final do exercício, uma empresa tenha reconhecido provisão para crédito de liquidação duvidosa no valor de R$ 40.000,00 e perda no recebimento de crédito no valor de R$ 4.000,00. Considere, também, que as bases de cálculo tenham sido, respectivamente, o histórico de inadimplência de clientes e a parcela que excedeu o valor que um cliente, declarado concordatário, comprometeu-se a pagar. Nesse caso, as despesas operacionais dedutíveis para fins de apuração do lucro tributável (lucro real) somam R$ 36.000,00

Alternativas
Comentários
  • No caso de apuração do lucro tributável (lucro real), pode ser reconhecido com despesa operacional dedutível, a perda definitiva, ou seja, R$ 4.000,00.

    Lei 9.430/97, art. 9º, "As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do lucro real, observado o disposto neste artigo.

    https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/210402

  • É bom esclarecer o seguinte, temos dois critérios a ser analisados (Estimavita de Perda e Efetiva Perda)

    Oque seria já um primeiro ponto de analise, que a perda no recebimento é diferente da provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), visto que a perda é tratada mais contundente pela legislação tributária e a PCDL é amparada pela norma societára com o objetivo de ajustar o valor de Ativos com base na PRUDÊNCIA.

    -> Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa - Por se tratar de estimativas não são dedutiveis de IRPJ e CSLL

    -> Efetivas Perdas são dedutiveis do imposto de renda conforme art. 340 do RIR/99

    Com base no que foi dito >Analisando a questão vimos que existe uma "estimativa de perda no valor de R$ 40.000,00" e uma perda evetiva de R$ 4.000,00, ou seja a questão erra ao trazer uma dedução de R$ 36.000,00 que ao meu ver o correto seria apenas R$ 4.000,00

     

  • SIMPLES, COMO DISSE O AMIGO ACIMA:

     

    -> Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa - Por se tratar de estimativas não são dedutiveis de IRPJ e CSLL

     

    -> Efetivas Perdas são dedutiveis do imposto de renda conforme art. 340 do RIR/99

     

    Valor Compensável: perda no recebimento de crédito no valor de R$ 4.000,00.

     

    GABARITO: ERRADO.

  • Não seja Juninho , observou que a questão empurrou para uma resposta muito simplista como subtração e adição , pode pular fora que e fria , nem perca seu tempo fazendo conta.

    ERRADO

  • PECLD não é dedutível para fins de cálculo de IR e CSLL.

    Portanto, só as perdas efetivas devem ser levadas em consideração = R$ 4.000,00

  • A resposta está na própria assertiva:

    Considere que, no final do exercício, uma empresa tenha reconhecido provisão para crédito de liquidação duvidosa no valor de R$ 40.000,00 e perda no recebimento de crédito no valor de R$ 4.000,00. Considere, também, que as bases de cálculo tenham sido, respectivamente, o histórico de inadimplência de clientes e a parcela que excedeu (fato ocorrido, inquestionável) o valor que um cliente, declarado concordatário, comprometeu-se a pagar. Nesse caso, as despesas operacionais dedutíveis para fins de apuração do lucro tributável (lucro real) somam R$ 36.000,00.

    ----------------------

    Sinta a diferença

    provisão = liquidação duvidosa = histórico = FIM

    perda no recebimento = parcela que excedeu = despesas operacionais = dedutíveis para apurar lucro real

    (SOMENTE AQUI DEVERÁ SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO )

  • Gab.: ERRADO!

    >>A PECLD não é mais dedutível para fins de IR;

    >>As perdas efetivas, são!

  • Para fins de apuração do Imposto de Renda da PJ, são dedutíveis do LUCRO BRUTO apenas provisões para FÉRIAS e 13º salário.

    As provisões de perdas com inadimplência de clientes só são dedutíveis depois que elas se tornam realmente despesas, quando efetivamente não há o pagamento que já se havia provisionado por risco.

    No caso da questão, o valor dedutível são os R$ 4.000,00 do "calote".

  • -> EPCLD - são estimativas! Não deduz de IRPJ e CSLL

     

    -> Efetivas perdas - aí sim deduz, conforme art. 340 do RIR/99

     

    Valor Compensável: somente a perda no recebimento de crédito no valor de R$ 4.000,00.

    ~comentando para lembrar~

  • Top as explicações do prof. Valter, sem enrolação.

    Nas outras disciplinas que tem vídeo na correção, é 9 min pra explicar uma questão de 2 linhas. sífudê

  • Pensei exatamente da mesma forma Thiago Rodrigues! rsrs


ID
1839943
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa vendeu mercadorias a prazo no valor de R$ 100.000,00. Na contabilização do valor como contas a receber, no balanço patrimonial desta empresa, deve-se deduzir

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Contas com contrapartida em CLIENTES:
    Perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa
    Ajuste a valor presente

    Contas com contrapartida em ESTOQUES:
    Pprovisão para devoluções
    ICMS sobre vendas
    Provisão para perda de estoques

    bons estudos


ID
1952818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência às perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Segundo o FIPECAFI, um dos critérios para registro das estimativas de perdas em créditos de liquidação duvidosa é o denominado como Perdas Incorridas. Sob essa alternativa são só reconhecidos como despesas os valores de perdas já de conhecimento da investidora detentora dos créditos. Assim, somente inadimplências já existentes, atrasos fora do normal já ocorridos, notícias já veiculadas de falências, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, inadimplência junto a outras entidades etc. são fatos originadores do reconhecimento de despesas.

    B) A baixa de um título considerado incobrável é feita pelo seguinte lançamento:
    D - Perda estimada com clientes
    C – Clientes
    Assim sendo, não temos contas de despesas envolvidas. Trata-se de um fato permutativo.

    C) Item incorreto, pois como vimos na primeira explicação, somente inadimplências já existentes, atrasos fora do normal já ocorridos, notícias já veiculadas de falências, INADIMPLÊNCIA JUNTO A OUTRAS ENTIDADES etc. são fatos que dão origem ao reconhecimento de despesas.

    D) Quando o devedor usa as ditas garantias reais, hipoteca penhor, por exemplo, ele coloca seu próprio patrimônio como garantia de pagamento. Segundo a orientação do FIPECAFI, a existência de garantias reais ANULA OU REDUZ as perspectivas de perdas. Assim sendo, as perspectivas de perdas são reduzidas e, alguns casos, até eliminadas.

    E) A análise individual do risco do cliente é uma das análises mais importantes para o cálculo das Perdas Estimadas com Clientes. Item incorreto.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/06/22212718/Correção-PC-PE-2016.pdf
    bons estudos

  • As Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) representam incertezas de recebimentos em contas a receber. A apuração do valor estimado pode ter aspectos peculiares de acordo com o ramo de atividade, característica dos clientes, atual conjuntura econômica etc. O mais comum é que a entidade continua a PECLD de acordo com o histórico de perdas registrados no passado (últimos três anos, por exemplo).

    Neste sentido, a entidade realiza o seguinte lançamento, de acordo com suas estimativas realizadas:

    D – Despesa com PECLD            (Resultado)

    C – PECLD             (Retificadora do Ativo)

    Quando, e se, ocorrer a efetiva perda a entidade deve utilizar o saldo da PECLD constituída, dando baixa no título considerado incobrável. Assim:

    D – PECLD            (Retificadora do Ativo)

    C – Contas a Receber            (Ativo)

    Zé Curioso: “Professor, mas como a entidade sabe se já ocorreu, ou não, a perda? É o famoso calote?”

    Isso Zé! Considera-se perdas incorridas inadimplências já existentes, atrasos fora da normalidade ocorridos, notícias veiculadas de falência, recuperação judicial, inadimplência junto a terceiros etc.

    A partir disso vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Correta. Conforme vimos, considera-se perdas incorridas inadimplências já existentes, atrasos fora da normalidade ocorridos, notícias veiculadas de falência, recuperação judicial, inadimplência junto a terceiros etc.

    b) Incorreta. A baixa do título considerado incobrável não afeta o resultado, pois é realizado mediante o consumo da conta PECLD em contrapartida da baixa do título. A constituição da PECLD afeta o resultado, sendo considerada como uma despesa com venda (e não despesa não operacional).

    c) Incorreta. Vimos que a entidade deve dar especial atenção aos clientes inadimplentes com terceiros.

    d) Incorreta. A existência de garantias reais anula, ou reduz, sensivelmente as possibilidades de perdas.

    e) Incorreta. A análise da perda deve ser considerada em função de diversos fatores, dentre os quais a análise individual de títulos específicos.

  • Segundo o FIPECAFI, um dos critérios para registro das estimativas de perdas em créditos de liquidação duvidosa é o denominado como Perdas Incorridas.

    Sob essa alternativa são só reconhecidos como despesas os valores de perdas já de conhecimento da investidora detentora dos créditos.

    Assim, somente inadimplências já existentes, atrasos fora do normal já ocorridos, notícias já veiculadas de falências, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, inadimplência junto a outras entidades etc. são fatos originadores do reconhecimento de despesas.  

    GABARITO: LETRA ''A''

    Estratégia- Concurso.

  • A entidade realiza o seguinte lançamento, de acordo com suas estimativas realizadas:

    D – Despesa com PECLD (Resultado)

    C – PECLD (Retificadora do Ativo)

    Quando, e se, ocorrer a efetiva perda a entidade deve utilizar o saldo da PECLD constituída, dando baixa no título considerado incobrável. Assim:

    D – PECLD (Retificadora do Ativo)

    C – Contas a Receber (Ativo)

    Zé Curioso: “Professor, mas como a entidade sabe se já ocorreu, ou não, a perda? É o famoso calote?”

    Isso Zé! Considera-se perdas incorridas inadimplências já existentes, atrasos fora da normalidade ocorridos, notícias veiculadas de falência, recuperação judicial, inadimplência junto a terceiros etc.

    A partir disso vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Correta. Conforme vimos, considera-se perdas incorridas inadimplências já existentes, atrasos fora da normalidade ocorridos, notícias veiculadas de falência, recuperação judicial, inadimplência junto a terceiros etc.

    b) Incorreta. A baixa do título considerado incobrável não afeta o resultado, pois é realizado mediante o consumo da conta PECLD em contrapartida da baixa do título. A constituição da PECLD afeta o resultado, sendo considerada como uma despesa com venda (e não despesa não operacional).

    c) Incorreta. Vimos que a entidade deve dar especial atenção aos clientes inadimplentes com terceiros.

    d) Incorreta. A existência de garantias reais anula, ou reduz , sensivelmente as possibilidades de perdas.

    e) Incorreta. A análise da perda deve ser considerada em função de diverso s fatores, dentre os quais a análise individual de títulos específico.

     

    Igor Cintra.

  • Questão difícil e que cobrou alguns aspectos bem específicos sobre a adoção de Perdas estimadas com clientes no Brasil.

    a) Notícia veiculada a respeito da recuperação judicial do cliente, em atraso caracteriza uma perda incorrida.

    Item correto . Segundo o FIPECAFI, um dos critérios para registro das estimativas de perdas em créditos de liquidação duvidosa é o denominado como Perdas Incorridas. Sob essa alternativa são só reconhecidos como despesas os valores de perdas já de conhecimento da investidora detentora dos créditos. Assim, somente inadimplências já existentes, atrasos fora do normal já ocorridos, notícias já veiculadas de falências, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, inadimplência junto a outras entidades etc. são fatos originadores do reconhecimento de despesas..

  • Item correto, letra A.

    "Segundo o FIPECAFI, um dos critérios para registro das estimativas de perdas em créditos de liquidação duvidosa é o denominado como Perdas Incorridas. Sob essa alternativa são só reconhecidos como despesas os valores de perdas já de conhecimento da investidora detentora dos créditos. Assim, somente inadimplências já existentes, atrasos fora do normal já ocorridos, notícias já veiculadas de falências, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, inadimplência junto a outras entidades etc. são fatos originadores do reconhecimento de despesas".

    Fonte: Contabilidade Geral p/ Polícia Federal (Agente) Pós-Edital - Profs.Júlio, Luciano e Silvio

  • A existência de garantias reais anula, ou reduz, sensivelmente as possibilidades de perdas.

  • Segundo o PDF do Estratégia concursos

    Questão difícil e que cobrou alguns aspectos bem específicos sobre a adoção de Perdas estimadas 

    com clientes no Brasil.

    a) Notícia veiculada a respeito da recuperação judicial do cliente, em atraso caracteriza uma perda 

    incorrida. 

    Item correto. Segundo o FIPECAFI, um dos critérios para registro das estimativas de perdas em 

    créditos de liquidação duvidosa é o denominado como Perdas Incorridas. Sob essa alternativa são 

    só reconhecidos como despesas os valores de perdas já de conhecimento da investidora detentora 

    dos créditos. Assim, somente inadimplências já existentes, atrasos fora do normal já ocorridos, 

    notícias já veiculadas de falências, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, inadimplência junto a outras 

    entidades etc. são fatos originadores do reconhecimento de despesas.

    b) A baixa do título considerado incobrável é feita mediante lançamento contábil a crédito 

    diretamente na conta de despesa não operacional. 

    A baixa de um título considerado incobrável é feita pelo seguinte lançamento:

    D - Perda estimada com clientes

    C - Clientes

    Assim sendo, não temos contas de despesas envolvidas. Trata-se de um fato permutativo.

    c) O fato de o cliente estar inadimplente junto a outras entidades não é motivo suficiente para que 

    a dívida dele seja incluída na estimativa de perdas. 

    Item incorreto, pois como vimos na primeira explicação, somente inadimplências já existentes, 

    atrasos fora do normal já ocorridos, notícias já veiculadas de falências, INADIMPLÊNCIA JUNTO 

    A OUTRAS ENTIDADES etc. são fatos que dão origem ao reconhecimento de despesas.

    d) As garantias reais não reduzem as perspectivas de perdas com contas a receber. 

    Quando o devedor usa as ditas garantias reais, hipoteca penhor, por exemplo, ele coloca seu 

    próprio patrimônio como garantia de pagamento. 

    Segundo a orientação do FIPECAFI, a existência de garantias reais ANULA OU REDUZ as 

    perspectivas de perdas. Assim sendo, as perspectivas de perdas são reduzidas e, alguns casos, até 

    eliminadas.

    e) A apuração da estimativa da perda dispensa a análise individual dos títulos em atraso por cliente. 

    Pelo contrário pessoal! A análise individual do risco do cliente é uma das análises mais importantes 

    para o cálculo das Perdas Estimadas com Clientes. Item incorreto.

    O gabarito é, portanto, letra a.


ID
2196940
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/20x1, o saldo na conta “estimativas para crédito de liquidação duvidosa-ECLD” era de R$1.500,00, o que correspondia a 1,5% do montante existente na conta Clientes. Considerando que a empresa vendeu R$ 150.000,00 à prazo no ano de x2 e também recebeu duplicatas no valor de R$170.000,00. Qual seria o lançamento na conta “estimativas para crédito de liquidação duvidosa-ECLD” para o ano de x2, considerando que a empresa adotou o mesmo percentual de 1,5% para as perdas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    BC da PECLD
    170.000 - 150.000 = 20.000

    20.000 x 1,5% = 300  de despesa com credores duvidosos

    lançamento:

    D - ECLD R$300,00

    C – Devedores Duvidosos R$300,00

    bons estudos

  • 100.000 é “clientes” anterior, pois 100.000 x 1,5%= 1500

    150.000 (vendas em x2) + 100.000 (saldo de clientes em x1)= 250.000 – 170.000 (recebidos em x2)= 80.000 => saldo atual de clientes

    80.00 x 1,5%= 1.200 => provisão atual

     

    Assim, pelo gabarito dado, parece-me que a banca AOCP adota a mesma visão da ESAF: fazer apenas a COMPLEMENTAÇÃO do lançamento, e não o lançamento do valor total novamente. Como o valor anterior da provisão era 1500, e o valor atual é 1200, então se deve fazer um ESTORNO de 300.   

                  D- ECLD

                  C- Devedores Duvidosos

     

    OBS. a nomenclatura das contas usadas no D e C não são usuais. Acho que:

    ECLD= "Provisão para céd. liquid. duvidosa"

    Devedores Duvidosos = "Despesas com Devedores Duvidosos" (DRE)

    OBS 2. se forem estas as nomenclaturas, entendo tb que a banca deveria ter adotado uma conta de "reversão de ECLD" no estorno dos 300.

     

     

    Colegas, ajudem a entender o gabarito =)

    Obrigada!

  • x1

    D - CLIENTES 100.000

    C - ECLD 1.500

    X2

    D- CLIENTES 100.00

    D- CLIENTES 150.000

    C - CLIENTES 170.000

    SALDO CLIENTES = 80.000

    SALDO REMANESCENTE ECLD = 1.500

    SALDO EM X2 ECLD = 1,5% DE 80.000 = 1.200

    COMO JÁ TEM 1.500 NA CONTA ECLD, E A NOVA CONSTITUIÇÃO SERÁ DE 1.200, HAVERÁ UMA REVERSÃO DE 300,00

    D- ECLD 300

    C- RECEITA REVERSÃO CLD 300


ID
2296540
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O estoque de uma grande empresa geralmente apresenta valores significativos. Em relação à valoração do estoque, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • No dia da apuração do resultado de determinado exercício social, deve-se comparar o Estoque Final com o valor de mercado; se o custo for menor, deve-se realizar um ajuste no saldo.


    Se o valor de mercado for menor, deve-se efetuar a Perda Estimada para Redução ao Valor Realizável Líquido, para ajustar o estoque, reconhecendo uma despesa no resultado do período.


    Para mensuração do custo de estoque, o custo-padrão ou o método de varejo não podem ser usadas por conveniência, se os resultados se aproximarem do custo.


    O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo; quando da utilização do sistema de inventário permanente, serve para mensurar grandes quantidades de estoque e itens que mudam rapidamente.


    Quando da apuração dos custos dos estoques, não é apropriado incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais


  • Mensuração de ESTOQUES

    Regra geral = Custo OU VRL (dos 2 o MENOR)

    Distribuição gratuita = Custo reposição (Vide MCASP 8a. Edição)

    Recebido em doação = Vr. Justo (Vide MCASP 8a. Edição)

    Bons estudos.


ID
2352325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 11ª Região (AM e RR)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$ 520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00. Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa ATP S.A.

Alternativas
Comentários
  • Em 31/12/2015: 

    Duplicatas a Receber.......................R$ 520.000,00

    (-) EPCLD.....................................R$ 20.800,00

     

    Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix que devia R$ 22.000,00 se tornou incobrável.

    D - EPCLD (AC).....................................R$ 20.800,00

    D - PERDA C/ INCOBRÁVEIS.(DRE).......R$ 1.200,00

    C - Duplicatas a Receber.........................R$ 22.000,00

     

    GAB. B

  • O item deveria ser anulado pois não há uma alternativa que responda a questão. Se a perda já é incobrável ela não deve ser registrada na conta "perdas estimadas para créditos de liquidadção duvidosa". Deveria ter sido feito o efetivo reconhecimento da perda.

  • Como extrapola a perda prevista, terá que zerar essa conta (EPCLD), ou seja, diminuir uma conta retificadora do ativo, nossa alternativa b),  e a diferença reconhecer em despesas, conta de resultado. E para fechar o partidas dobradas, creditar na conta patrimonial duplicatas a receber.

    D - EPCLD (AC)> R$ 20.800,00

    D - PERDA C/ CLIENTES (DRE)> R$ 1.200,00

    C - Duplicatas a Receber> R$ 22.000,00

     

    Fonte:

    https://www.youtube.com/watch?v=lXbC7d2-6zU

  • No final do exercício, a conta Duplicatas a Receber terá o valor de 498.000 no balanço patrimonial e a conta Despesa terá o valor de 1.200 na DRE.

  • Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$ 520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00.

    Vou escriturar essa situação da seguinte forma - registrando as duplicatas que tenho para receber e, para respeitar o princípio da prudência, registrando a Estimativa de Perdas com base em histórico de calote que tomo há tempos:

    Duplicatas a receber (como é um ativo, sempre aumenta a débito):

    D - 520.000

    Estimativa de Perdas (EPCLD) (é uma conta retificadora do ativo, então aumenta a crédito)

    C - 20.800

    Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável.

    Vamos imaginar que só tomei esse calote e recebi todo o restante. Vou registrar a entrada de dinheiro no banco, darei baixa na conta clientes e abaterei parte do calote que tomei do maldito Ônix:

    Banco (é uma conta do ativo, então aumenta a débito):

    D - (520.000 - 22.000 do calote) = 498.000

    Duplicatas a receber (é uma conta do ativo, então diminui a crédito):

    C - 520.000

    Estimativa de Perdas (EPCLD) (é uma conta retificadora do ativo, então diminui a débito)

    D - 20.800 (limite das minhas estimativas de perdas)

    Observe que agora o bicho pegou. Inicialmente considerei hipoteticamente que eu tomaria apenas 20.800 de calote, mas tomei um calote maior que esse no valor - tomei uma burla de 22.000. A diferença entre esses dois valores é de 1.200. E agora? Como escriturar isso? Nesse caso, vamos usar uma conta chamada perdas com clientes (que é uma conta de resultado presente na DRE):

    Perda de resultados com clientes (é uma conta de despesa da DRE, logo aumenta a débito):

    D - 1.200.


    A resposta é: debitou o valor de R$ 20.800,00 na conta patrimonial EPCLD.



  • A constituição da EPCLD no valor de R$ 20.800 se dá mediante o seguinte lançamento.

    D – Despesa com EPCLD                    R$ 20.800            (Resultado)

    C – EPCLD                                             R$ 20.800            (Ativo)

    Perceba, portanto, que o a constituição da EPCLD impacta negativamente o resultado (despesa com venda).

    Segundo o enunciado em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável. Com isso, temos que utilizar o saldo constituído da conta EPCLD, afinal é para isso que ela é utilizada! No entanto, o saldo da EPCLD não consegue cobrir todo o valor considerado incobrável. A entidade terá, então, que reconhecer o excesso diretamente no resultado, como perda.

    D – EPCLD                                            R$ 20.800            (Ativo)

    D – Perda com Clientes                        R$ 1.200 (Resultado)

    C – Duplicatas a Receber                     R$ 22.000            (Ativo)

    Assim, correta a alternativa B.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=czMdrNa_15o

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1w7CCigdkwoHAmykIoMr19lI6frKx-2QN/view?usp=sharing


ID
2369242
Banca
FGV
Órgão
ALERJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Certa entidade revisou os cálculos das perdas com créditos de liquidação duvidosa ao final de um determinado exercício com base em novas informações disponíveis e confiáveis.

De acordo com as definições do CPC 23, essa revisão constitui uma:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item A

     

     

     

    Mudança nas estimativas contábeis

     

     

    32. Como consequência das incertezas inerentes às atividades empresariais, muitos itens nas demonstrações contábeis não podem ser mensurados com precisão, podendo apenas ser estimados. A estimativa envolve julgamentos baseados na última informação disponível e confiável. Por exemplo, podem ser exigidas estimativas de:

     

    (a) créditos de liquidação duvidosa;

     

    (b) obsolescência de estoque;

     

    (c) valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros;

     

    (d) vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão esperado de consumo dos futuros benefícios econômicos incorporados nesses ativos;

    (e) obrigações decorrentes de garantias.

     

     

    Aplicação prospectiva de mudança em política contábil e de reconhecimento do efeito de mudança em estimativa contábil representa, respectivamente:

     

    (a) a aplicação da nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições que ocorram após a data em que a política é alterada; e

    (b) o reconhecimento do efeito da mudança na estimativa contábil nos períodos corrente e futuro afetados pela mudança.

     

     

    38. O reconhecimento prospectivo do efeito de mudança na estimativa contábil significa que a mudança é aplicada a transações, a outros eventos e a condições a partir da data da mudança na estimativa. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período corrente ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros. Por exemplo, a mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os resultados do período corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente.

     

     

     

    Fonte: (CPC 23)

  • Gabarito Letra A


    Complementando, de acordo com o CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
     

    Mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos. As alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova informação ou inovações e, portanto, não são retificações de erros.
     

    36.  O efeito de mudança na estimativa contábil que não seja uma mudança à qual se aplique o item 37 deve ser reconhecido PROSPECTIVAMENTE, incluindo-o nos resultados do:

    (a) período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período; ou

    (b) período da mudança e futuros períodos, se a mudança afetar todos eles.

    bons estudos

  • mudança estimativa ----- aplicação prospectiva

    erro ------ aplicação retrospectiva

    política contábil ---- aplicação retrospectiva e prospectiva

  • Como consequência das incertezas inerentes às atividades empresariais, muitos itens nas demonstrações contábeis não podem ser mensurados com precisão, podendo apenas ser estimados. A estimativa envolve julgamentos baseados na última informação disponível e confiável. A constituição das perdas com créditos de liquidação duvidosa é um exemplo disso.

    O uso de estimativas razoáveis é parte essencial da elaboração de demonstrações contábeis e não reduz sua confiabilidade.

    A estimativa pode necessitar de revisão se ocorrerem alterações nas circunstâncias em que a estimativa se baseou ou em consequência de novas informações ou de maior experiência. Dada a sua natureza, a revisão da estimativa não se relaciona com períodos anteriores nem representa correção de erro.

    Assim, a mudança de estimativa contábil é aplicada prospectivamente, ou seja, significa que a mudança é aplicada a transações, a outros eventos e a condições a partir da data da mudança na estimativa.

    Assim, correta a alternativa A.


ID
2423749
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um posto de combustível comercializa, por mês, aproximadamente 100.000 litros de etanol. Em determinado momento, constatou um índice de evaporação de 0,5% desse produto. O Conselho Nacional do Petróleo considera normal um índice de até 0,6% de evaporação.

Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o valor decorrente da evaporação é considerado:

Alternativas
Comentários
  • NGC TG 16 (R1). Veja o que traz o item 34:

    34.    Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.

     

          Veja que com o item 34 já dá para visualizar que a redução dos estoques deverá ser reconhecida no resultado do período.

    Pois bem vamos analisar as alternativas agora:

    Na LETRA A fala-se em desperdícios... pode até ser mas não há necessidade de determinação judicial para contabilizar... nem falar... ERRADO.

    Na LETRA B há uma afirmação de que o desperdício está no CTN... nada a ver.... ERRADA.

    Na LETRA C fala em perdas de operações descontinuadas.... ERRADA

     

    Já a LETRA D traz exatamente o que traz a norma. Alocada no resultado do período e baixar periodicamente o estoque.

     

    Correto a LETRA D.

     

    Fonte: http://professorjoaorafael.blogspot.com.br/2016/02/prova-cfc-2015-3.html

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  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: CPC 16 / Gilmar Possati - Estratégia

    a. Errada. O desperdício é uma perda anormal, a evaporação é considerada normal.  

    b. Errada. A questão informa que o Conselho Nacional do Petróleo considera normal um índice de até 0,6% de evaporação. Assim, como o índice de evaporação constatado foi de  0,5%  do produto, não há que se falar em reembolso pelo fornecedor. 

    c. Errada. O Conselho Nacional do Petróleo considera normal um índice de até 0,6% de evaporação. Trata-se de um  valor presumido  e, portanto, não precisa ser formalmente confirmado. 

    d. Certa. Segundo a NBC TG 16, todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem.

  • (I) Perdas na Produçao (II) Perdas de Produtos Acabados

    (I) Perdas na Produçao

    NORMAL - Custo do Produto

    ANORMAL - Despesa

    (II) Perdas de Produtos Acabados

    NORMAL ou ANORMAL - Despesa


ID
2425222
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que apresenta apenas Ativos que podem ser objeto de Ajuste ao Valor Recuperável, na forma estabelecida pela NBC TG 01 (R2) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos.


Alternativas
Comentários
  • § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação
    dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
    (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
    I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de
    interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando
    comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação
    desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
    II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil
    econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
    (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • Comnetários do Professor Feliphe Araújo:

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/exame-de-suficiencia-resolucao-de-questoes-8/

  • SÓ SEPARAR AS CONTAS DO ATIVO IMOBILIZADO E INTANGÍVEL!

    ART 183 $3 LEI 6404/76

    Marcas e Patentes- INTANGÍVEL

    Imóveis de Uso- IMOBILIZADO

    Móveis e Utensílios- IMOBILIZADO

    SÓ DE SABER QUE O ATIVO CIRCULANTE NÃO ENTRA JÁ DAVA PARA ELIMINAR AS OUTRAS OPÇÕES.

    BCM= CIRCULANTE

    DUPLICATAS A RECEBER= CIRCULANTE

    LETRA C

  • A redução ao Valor de Recuperável de Ativo APLICA se em Ativos INTANGÍVEL E IMOBILIZADO

  • Trata-se dos ativos que estão sujeitos ao impairment.

    Segundo o item 2 do CPC 01, "Este pronunciamento deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto:

    ↳ estoques (CPC 16 – Estoques); 

    ↳ ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente;

    ↳ ativos fiscais diferidos (CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);

    ↳ ativos advindos de planos de benefícios a empregados (CPC 33 – Benefícios a Empregados);

    ↳ ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros;

    ↳ propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (CPC 28 – Propriedade para Investimento); 

    ↳ ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de vender; 

    ↳ custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do CPC 11 – Contratos de Seguro; e

    ↳ ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda em consonância com o CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada". 

    Resolução: Qual ativo pode sofrer impairment?

    A. Estoques de Matéria-Prima, Bancos Conta Movimento, Marcas e Patentes.

    Incorreto. Estoques de Matéria-Prima e Bancos Conta Movimento estão fora de alcance do CPC 01.

    B. Imóveis de Uso, Duplicatas a Receber, Bancos Conta Movimento.

    Incorreto. Bancos Conta Movimento estão fora de alcance do CPC 01.

    C. Marcas e Patentes, Imóveis de Uso, Móveis e Utensílios.

    Correto. Intangíveis e imobilizados sofrem impairment.

    D. Móveis e Utensílios, Duplicatas a Receber, Estoques de Matéria-Prima.

    Incorreto. Estoques de Matéria-Prima está fora de alcance do CPC 01.

    Gabarito: Letra C.


ID
2474707
Banca
Quadrix
Órgão
CFO-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito de escrituração e contabilização de operações contábeis, julgue o item.

Suponha-se que uma empresa tenha dado baixa em um crédito considerado como incobrável. Se, no mesmo exercício, o cliente houver pago essa dívida, a empresa deverá lançar a recuperação da seguinte maneira:

D – Caixa

C – Provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Alternativas
Comentários
  • A MEU VER, A RESPOSTA SERIA E, MAS O GAB. TRAZ COMO C:

    D – Caixa

    C – RECUPERAÇÃO de Provisão para créditos de liquidação duvidosa (DRE).

     

    O RECEBIMENTO TEM IMPACTO DIRETO NO RESULTADO COMO RECEITA, POIS A PERDA PASSOU A NÃO EXISTIR MAIS.

  • Concordo com vc Alan brito, trata-se de uma despesa integrante de "outras despesas" na DRE.

  • Estou com os colegas abaixo. Impacto em resultado, reversão da PDD que foi feita. Resposta errada, na minha opinião.

  • Se ele está fazendo a reversão é por que já reconheceu como despesa, Mas mesmo assim está errado, pois o registro seria: D- EPCLD C- Receita com reversão de EPCLD Ele zera a conta de ativo (EPCLD) de natureza credora.
  • A resposta está errada.

  • Essa reposta não bate. 

    Não exite mais credito de PECLD, pois já foram consideradas incobráveis. 

    O lancamento correto ao meu ver seria: 

    C - Caixa 

    D - Recuperação de Créditos ou despesas / Outras Receitas Operacionais. 

  • acho que ele econsiderou que o fato de o cliente ter feito o pagamento NO MESMO EXERCICIO torna possível a reversão. 

  • Concordo com os colegas. O gabarito está errado. Uma vez baixada a PECLD não há mais reversão e sim recuperção de incobrável.

  • Esse lançamento não existe em nenhum lugar do mundo, não faz sentido nenhum!


    Primeiro você registra a PCLD em contrapartida com despesa em resultado (pronto, o resultado está aqui).


    A decisão de tornar aquela cobrança incobrável, resulta na exclusão do contas a receber, que por sua vez, exclui a PCLD referente aquele título.


    Agora, você recebeu e vai creditar a PCLD ?????? E o registro da receita, revertendo a despesa que você registrou na constituição da PCLD no início????


  • Banca lixo

  • oxi, não sei como não foi anulada. Até olhei no site lá, mas o gabarito definitivo tá como "certo" mesmo.

    Eita Diego te achei por aqui. Vou falar com vc no PV.

  • Provisão para créditos de liquidação duvidosa é conta retificadora do ativo logo tem saldo credor, aumenta com o credito e diminui com a débito. Logo não tem como ela diminuir com o crédito questão totalmente equivocada.

    Discordo do gabarito ser certo.

  • Quem acertou essa questão tá Bom msm...Haahahaha

    CONFESSO QUE TBM FIQUEI NA DÚVIDA Do fato de o cliente ter feito o pagamento NO MESMO EXERCÍCIO.

  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA NÃO PELO ENTENDIMENTO DA REVERSÃO. E sim pelo fato de ser uma receita dessa forma a conta a credito no resultado não se trata de uma provisão. Certo seria outras receitas não operacionais.]]]]

    D - CAIXA

    C - OUTRAS RECEITAS.

  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA NÃO PELO ENTENDIMENTO DA REVERSÃO. E sim pelo fato de ser uma receita dessa forma a conta a credito no resultado não se trata de uma provisão. Certo seria outras receitas não operacionais.]]]]

    D - CAIXA

    C - OUTRAS RECEITAS.

  • Neste caso a conta creditada será a própria conta de Despesas anteriormente realizada, retificando-a.

    D – Caixa

    C – Perdas com Clientes (retificando o registro de Despesa realizado)


ID
2535673
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Só Luxo S.A. possuía R$ 100.000,00 na conta de Clientes e uma estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.000,00 no Balanço Patrimonial de 31/12/2016. Em março de 2017, o cliente A, que devia R$ 9.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Só Luxo S.A.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Reconhecimento inicial da PECLD
    D - Despesa EPCLD 10.000
    C - EPCLD 10.000

    Houve reconhecimento de clientes incobráveis, mas que nao superou o valor da estimativa, entao será o seguinte lançamento:
    D - EPCLD 9.000
    C - Clientes 9.000

    Alternativas:

    a) reconheceu uma Perda com Clientes, no resultado, no valor de R$ 9.000,00.  Errado, as perdas são reconhecidas no reconhecimento da estimativa, ou se as perdas superarem as estimativas

    b) diminuiu em R$ 9.000,00 o total do Ativo.  Errado, o lançamento dos clientes incobráveis é um fato permutativo

    c) aumentou em R$ 9.000,00 o Passivo.  Errado, não envolveu contas do passivo, apenas ativo

    d) diminuiu em R$ 1.000,00 o Patrimônio Líquido.  Errado, não envolveu contas do PL e nem de resultado no ato do reconhecimento dos clientes incobráveis

    e) diminuiu o saldo da EPCLD em R$ 9.000,00 CERTO

    bons estudos

  • Inicialmente registramos:


    Conta Clientes (conta do ativo aumenta a débito)

    D - 100.000

    PECLD (conta retificadora do ativo aumenta a crédito)

    C - 10.000


    Na sequência, com o fato consumado, registramos o que ingressou no caixa (considerando o calote real do cliente), damos baixa na conta clientes e damos baixa na conta PECLD:


    Bancos (conta do ativo aumenta a débito)

    D - 90.000

    Clientes (conta do ativo diminui a crédito)

    C - 100.00

    PECLD (conta retificadora do ativo diminui a débito)

    D - 9.000 (observe que sobrou um saldo de mil em relação ao registro que fiz nessa conta inicialmente)


    Com esse mil que "sobrou" (para respeitar o método das partidas dobradas), podemos revertê-lo a uma conta de receita chamada "reversão da perda estimada" - a qual aumenta a crédito:

    Reversão da perda estimada

    C - 1.000


    Resposta da questão: diminuiu o saldo da EPCLD em R$ 9.000,00. 

  • O consumo da EPCLD é realizado quando ocorre a baixa do título considerado incobrável. Ou seja, é quando o famoso “calote” efetivamente ocorre.

    Assim, a entidade deverá realizar o seguinte lançamento contábil:

    D – EPCLD  R$ 9.000 (pelo consumo da EPCLD)

    C – Duplicatas a Receber R$ 9.000 (pela baixa do título considerado incobrável)

    A partir disso vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. A Perda com Clientes seria reconhecida no resultado caso o valor do calote fosse maior que o valor estimado, ou seja, o valor constituído na conta EPCLD.

    b) Incorreta. O saldo total do Ativo manteve-se inalterado, visto que todas as duas contas envolvidas são do ativo.

    c) Incorreta. Não há impacto no passivo exigível.

    d) Incorreta. Não há impacto no patrimônio líquido.

    e) Correta. Vimos que a conta EPCLD foi debitada, ou seja, foi diminuído o saldo desta conta.

  • RESUMO DE PECLD PARA REVISÃO.

    CONSTITUIÇÃO DA PECLD:

    Registro da Perda Estimada com Créditos de Liquidação Duvidosa:

    D - Devedores Duvidosos R$ 10.000 (despesa)

    C - PECLD R$ 10.000 (Retificadora do ativo)

    1) CONSUMAÇÃO:

    Confirmação da perda estima: é necessário registrar a baixa do título

    a) Perda total:

    D - PECLD R$ 10.000

    C - Cliente R$ 10.000

    b) Perda parcial:

    D - PECLD - R$ 9.000

    C - Cliente - R$ 9.000

    2) REVERSÃO

    Reversão da perda estimada (quando a perda não ocorrer ou for parcial)

    a) Total

    D - PECLD - R$ 10.000

    C - Outras Receitas Op. - R$ 10.000

    b) Parcial

    D - PECLD - R$ 1.000

    C - Outras Receitas Op. - R$ 1.000

    Perda maior do que a estimada (insuficiência de ajuste)

    D - PECLD ------------------------------- R$ 10.000 (baixa da PECLD)

    D - Perda c/cliente (despesa) ---- R$ 2.000

    C - Clientes ------------------------------ R$ 12.000 (baixa do título)

    Complementação da NOVA estimativa com saldo de 1 mil na conta PECLD da estimativa anterior (passando de 10 mil para 12.000 mil, por exemplo)

    D - Devedores duvidosos --------- R$ 11.000 (despesa)

    C - PECLD ------------------------------- R$ 11.000 (Retificadora do ativo).

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=zOm-rBihCdQ

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1DJNZIEDoMKMbUD7WuJnULD_5pA6Ke5bY/view?usp=sharing

  • PCLD E VENDAS A PRAZO

    A conta retificadora de ativo Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa ocorre naqueles casos onde possivelmente haverá os caloteiros que prejudicarão o andamento da empresa. A fim de evitar tal situação, cria-se tal conta como provisão que retificará as contas do ativo, mais especificamente as "Contas a Receber" ou "Clientes".

    DOS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS

    a) Constituição da Provisão

    D - Devedores Duvidosos (Despesa Operacional)

    C - PCLD (Retificadora de Ativo)

    Observem que a PCLD é a origem dos recursos que serão aplicados caso ocorram as despesas previstas advindas do famoso "calote". É como se fosse um "caixa emergencial" da empresa, por isso encontra-se como credora, tendo, assim, natureza oposta à natureza devedora das contas de Ativo. Conclui-se que a conta PCLD aumenta com Créditos e diminui sempre com Débitos.

    b) Consumação do "Calote" [Cliente Incobrável]

    D - PCLD (Retificadora de Ativo)

    C - Cliente Incobrável (Ativo)

    Verifica-se que existe uma permuta entre o cliente que não pagou o que devia e debita-se o valor não pago diretamente na conta de PCLD, que é a conta de provisão. Lembra que é uma conta credora, portanto, irá ter seu valor diminuído com débitos? Então é isso que está acontecendo aqui. Na ausência do cliente pagador, quem "cobre" o calote é a PCLD, sendo debitado o valor pertinente.

    c) Provisão menor do que o valor real do "Calote" [Perda com Cliente]

    D- PCLD (valor estimado)

    D- Perda com Cliente (excesso, despesa)

    C- Cliente incobrável (valor total)

    Esse caso é bem interessante: é quando o que foi previsto não supre o real ''calote" que a empresa sofreu por parte dos clientes. Quando isso acontece, deve-se criar uma nova conta como "despesa operacional" não prevista chamada de "perda com cliente". No mais, a operação de lançamento é a mesma da letra "b", só que com a adição dessa nova conta.

    d) Perda parcial ou menor do que o valor real previsto [Receita Operacional]

    D - Caixa

    C - Receita Operacional / Reversão da PCLD

    De forma bem simples, o que "sobrar" se tornará receita operacional e entrará para o Caixa da empresa.


ID
2654578
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Comercial Q informou que, analisada a situação da carteira de Duplicatas a Receber e sua experiência de inadimplência, realizou as provisões consideradas necessárias, resultando no saldo da conta Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo), no Balanço de 31/dez/2016, de R$ 150.000,00.


Informou, ainda, que, em 2/fev/2017, uma Duplicata a Receber de R$200.000,00, depois de esgotadas todas as tentativas necessárias e indispensáveis para o seu recebimento, foi considerada incobrável.


Em decorrência, em 2/fev/2017, a Comercial Q fez o registro contábil da baixa dessa duplicata considerada incobrável, como segue:

Alternativas
Comentários
  •  As provisões consideradas necessárias, resultando no saldo da conta Balanço de 31/dez/2016

    D: Perdas c/ PECLD (DRE).........................R$ 150.000,00.

    C: PECLD (Ativo).........................................R$ 150.000,00.

     

    Informou, ainda, que, em 2/fev/2017, uma Duplicata a Receber de R$ 200.000,00 foi considerada incobrável.

    Porém, o limite estimado foi de R$ 150.000,00. Então, temos que complementar R$ 50.000,00 com DESPESA  em 2017:

     

    D: PECLD (Ativo)....................................R$ 150.000,00.

    D: Perdas c/ PECLD (DRE).....................R$ 50.000,00.

    C: Duplicata a Receber (Ativo)................R$ 200.000,00

     

    GAB. C

     

     

  • GABARITO C

     

    Comentários:

     

    Quando constituiu a PDD, a empresa lançou:

     

    D – Despesa com Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 150.000,00

    C – Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 150.000,00

     

    Ocorre que a perda foi maior do que a esperada, devemos lançar o excesso como despesa, diretamente no resultado, baixando a conta duplicatas a receber. Fica:

     

    D - Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo) 150.000,00

    D - Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado) 50.000,00

    C - Duplicatas a Receber (Ativo) 200.000,00

  • o "pulo do gato" esta em perceber que a empresa ja havia constituido uma PECLD e depois houve uma perda maior que a provisão 

    ja constituida, logo, sera necessario aumentar em mais 50.000 para suprir a baixa da duplicata de 200.000!

    errei pq pulei a informacao mais importante do enunciado :/

  • Deve-se perceber que uma provisão trata-se de uma estimativa, e neste momento de constituir a provisão a conta de Duplicatas a Receber (Ativo) não sofre nenhuma de lançamento.

    No momento que perceber-se que a cobrança passou para um patamar de incobrável, deve-se "ajusta" o valor da provisão, e realizar a baixa efetiva da conta Duplicatas a Receber (Ativo). 

    D: Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo)       150.000,00 - Baixando a Provisão 

    D: Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado)    50.000,00 - Corrigindo o valor já registrado no resultado em 31/dez/2016

    C: Duplicatas a Receber (Ativo)                                      200.000,00 - Baixando efetivamente a Duplicata a Receber de R$200.000,00 que foi foi considerada incobrável

    Gabarito, letra C 

  • Segundo o enunciado uma duplicata a receber no valor de R$ 200.000 foi considerada incobrável. Sendo assim, a entidade deverá baixa-la de seu ativo. A entidade deverá utilizar o saldo de R$ 150.000 da conta Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa, afinal é para isso que ela é constituída (fazer face a perdas futuras). Como seu saldo não é suficiente para cobrir o “calote”, o excesso será lançado no resultado como perda. Assim:

    D – PECLD R$ 150.000 (Ativo) → pelo consumo do saldo desta conta

    D – Perda com Incobráveis R$ 50.000  (Resultado) → pelo excesso de perda

    C – Duplicatas a Receber R$ 200.000 (Ativo) → pela baixa do direito considerado incobrável

    Com isso, correta a alternativa C. 

  • Com base nos relatórios de 2016 essa empresa possuía uma carteira de Duplicatas a Receber com experiência de inadimplência já estimado.

    Em 31/dez/2016, foi estimado o valor R$ 150.000,00 como Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo).

    No ano seguinte em 2/fev/2017 uma Duplicata a Receber de R$ 200.000,00 foi considerada incobrável depois de esgotadas todas as tentativas para o seu recebimento ultrapassando assim a estimativa de 2016.

    Essa diferença de R$ 50.000,00 deve ser reconhecida como Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado)

    D: Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo).. 150.000,00

    D: Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado) ......................... 50.000,00

    C: Duplicatas a Receber (Ativo) ......................................................... 200.000,00

    A Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa é uma conta redutora do Ativo, tem natureza contraria é por isso que é lançado a Debito.

    De acordo com a Lei 9.430/96, artigo 10 o registro contábil das no recebimento será efetuado a Debito e vai direto para o resultado.

    A Duplicata a Receber é conta do ativo, houve portanto diminuição quando isso acontece devemos creditar.

    11 9 80550603

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=JRhsjXgVbfs

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1tXko0T8IqrVsqzg9LshKW7lPa2ltt-Ti/view?usp=sharing

  • Só complementando nossos colegas, porém de forma resumida. Quando existe diferença nas Estimativa de Perdas com o Direito a receber. Terá que anular as 2 contas com D e C ,respectivamente, e colocar a diferença das duas em C no resultado. Além disso, é bom relembrar que isso será um fato permutativo.

  • PCLD E VENDAS A PRAZO

    A conta retificadora de ativo Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa ocorre naqueles casos onde possivelmente haverá os caloteiros que prejudicarão o andamento da empresa. A fim de evitar tal situação, cria-se tal conta como provisão que retificará as contas do ativo, mais especificamente as "Contas a Receber" ou "Clientes".

    DOS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS

    a) Constituição da Provisão

    D - Devedores Duvidosos (Despesa Operacional)

    C - PCLD (Retificadora de Ativo)

    Observem que a PCLD é a origem dos recursos que serão aplicados caso ocorram as despesas previstas advindas do famoso "calote". É como se fosse um "caixa emergencial" da empresa, por isso encontra-se como credora, tendo, assim, natureza oposta à natureza devedora das contas de Ativo. Conclui-se que a conta PCLD aumenta com Créditos e diminui sempre com Débitos.

    b) Consumação do "Calote" [Cliente Incobrável]

    D - PCLD (Retificadora de Ativo)

    C - Cliente Incobrável (Ativo)

    Verifica-se que existe uma permuta entre o cliente que não pagou o que devia e debita-se o valor não pago diretamente na conta de PCLD, que é a conta de provisão. Lembra que é uma conta credora, portanto, irá ter seu valor diminuído com débitos? Então é isso que está acontecendo aqui. Na ausência do cliente pagador, quem "cobre" o calote é a PCLD, sendo debitado o valor pertinente.

    c) Provisão menor do que o valor real do "Calote" [Perda com Cliente]

    D- PCLD (valor estimado)

    D- Perda com Cliente (excesso, despesa)

    C- Cliente incobrável (valor total)

    Esse caso é bem interessante: é quando o que foi previsto não supre o real ''calote" que a empresa sofreu por parte dos clientes. Quando isso acontece, deve-se criar uma nova conta como "despesa operacional" não prevista chamada de "perda com cliente". No mais, a operação de lançamento é a mesma da letra "b", só que com a adição dessa nova conta.

    d) Perda parcial ou menor do que o valor real previsto [Receita Operacional]

    D - Caixa

    C - Receita Operacional / Reversão da PCLD

    De forma bem simples, o que "sobrar" se tornará receita operacional e entrará para o Caixa da empresa.

    Resolvam a questão utilizando a fórmula da "c", apenas trocando os termos. Onde tiver Cliente incobravel, coloquem "Duplicatas a Receber"; em Perda com Cliente coloquem "Perda no Recebimento de Créditos".

    [ Pulo do Gato, para descobrir o valor da Perda com Cliente ou Perda no Recebimento de Creditos, basta diminuir o valor que foi previsto pelo que realmente foi gerado como calote.]


ID
2700679
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia varejista, em decorrência de seu ramo de atividade, mantém uma elevada carteira de clientes e, em função das incertezas contábeis, adota a estimativa da inadimplência para os créditos de liquidação duvidosa. Em 2017, essa companhia, ao fazer a análise da inadimplência da carteira de clientes, mudou a sua estimativa para os créditos de liquidação duvidosa.


Nesse caso específico da mudança de estimativa para créditos de liquidação duvidosa, considerando a NBC TG 23 (R2) - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erros, a companhia deverá reconhecer a mudança da estimativa no resultado do(s) exercício(s)

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CAPCIOSA DO CPC 23.

     

    REGRA:

    Aplicação prospectiva de mudança em política contábil e de reconhecimento do efeito de mudança em estimativa contábil representa, respectivamente:

    (a) a aplicação da nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições que ocorram após a data em que a política é alterada; e

    (b) o reconhecimento do efeito da mudança na estimativa contábil nos períodos corrente e futuro afetados pela mudança.

     

    PORÉM.....HÁ EXCEÇÕES!!!!

    36. O efeito de mudança na estimativa contábil que não seja uma mudança à qual se aplique o item 37 deve ser reconhecido prospectivamente, incluindo-o nos resultados do:

    (a) período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período; ou

    (b) período da mudança e futuros períodos, se a mudança afetar todos eles.

     

    38. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período corrente ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros.

     

    Por exemplo, a mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os resultados do período corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente.

     

    Porém, a mudança na estimativa da vida útil de ativo depreciável, ou no padrão esperado de consumo dos futuros benefícios desse tipo de ativo, afeta a depreciação do período corrente e de cada um dos futuros períodos durante a vida útil remanescente do ativo.

     

    GAB. A

  • CPC 23

    36. O efeito de mudança na estimativa contábil que não seja uma mudança à qual se aplique o item 37 deve ser reconhecido prospectivamente, incluindo-o nos resultados do:


    (a) período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período; ou


    (b) período da mudança e futuros períodos, se a mudança afetar todos eles.


    37. Se a mudança na estimativa contábil resultar em mudanças em ativos e passivos, ou relacionar-se a componente do patrimônio líquido, ela deve ser reconhecida pelo ajuste no correspondente item do ativo, do passivo ou do patrimônio líquido no período da mudança.


    38. O reconhecimento prospectivo do efeito de mudança na estimativa contábil significa que a mudança é aplicada a transações, a outros eventos e a condições a partir da data da mudança na estimativa. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período corrente ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros. Por exemplo, a mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os resultados do período corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente. Porém, a mudança na estimativa da vida útil de ativo depreciável, ou no padrão esperado de consumo dos futuros benefícios desse tipo de ativo, afeta a depreciação do período corrente e de cada um dos períodos futuros durante a vida útil remanescente do ativo.

  • O efeito de mudança na estimativa contábil deve ser reconhecido prospectivamente, incluindo-o nos resultados do:

    (a) período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período; ou

    (b) período da mudança e futuros períodos, se a mudança afetar todos eles.

    Neste sentido, a mudança de estimativa para créditos de liquidação duvidosa deve ser aplicada no período da mudança, de acordo com as novas estimativas realizadas.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • #Respondi errado!!!


ID
2741605
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Egito & Lima S.A. estima as perdas com créditos de liquidação duvidosa com base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo. Nos últimos cinco anos, o percentual aplicado sobre o saldo a receber foi de 8%.


Os saldos de algumas contas em 31/12/2012 eram os seguintes:


− Disponível: R$ 20.000,00

− Clientes: R$ 200.000,00

− Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): R$ 16.000,00

− Estoques: R$ 950.000,00


Durante o exercício de 2013, ocorreram os seguintes eventos:


− A Dinamarca Ltda. decretou falência e sua dívida de R$ 40.000,00 teve de ser considerada incobrável.

− O valor de R$ 24.000,00 devido por um cliente, que havia sido considerado incobrável há mais de três anos, foi recebido durante o ano.

− Por um grave problema financeiro, a Suécia Ltda. teve de ser considerada incobrável. Sua dívida era de R$ 10.000,00.

− As vendas totais em 2013 foram de R$ 400.000,00, das quais, 20% foram realizadas a prazo e o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 150.000,00.

− O saldo remanescente da conta Clientes existente em 31/12/2012 não foi recebido durante o ano.


Após essas operações, o saldo da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013 será, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Clientes: R$ 200.000

    EPCLD: R$ 16.000

    Dinamarca: R$ 40.000 - EPCLD = R$ 24.000 => Perdas

    Suécia: R$ 10.000 => Perdas

    Vendas: R$ 400.000 * 20% = R$ 80.000

    Duplicatas a Recer: R$200.000 - R$40.000 - R$10.000 + R$ 80.000 = R$ 230.000 * 8% = R$ 18.400

     

     

  • RESOLUÇÃO

    O enunciado deseja saber qual é o valor da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013. Perceba que para calcularmos o valor da EPCLD devemos saber o saldo da conta “Clientes”, pois o próprio enunciado afirma que estimativa das perdas com créditos de liquidação duvidosa é realizada com base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo.

    Sendo assim, vamos analisar os fatos.

    1. A Dinamarca Ltda. decretou falência e sua dívida de R$ 40.000,00 teve de ser considerada incobrável.

    Em razão da falência da Dinamarca Ltda, os créditos de R$ 40.000,00 que a Egito & Lima S.A. possuía foram considerados incobráveis. Veja que não há saldo suficiente para cobrir tal perda. Assim, parte dos créditos considerados incobráveis terá como contrapartida a conta de despesa “Perda com Créditos Incobráveis”.

    D – EPCLD R$ 16.000,00

    D – Perda com Créditos Incobráveis R$ 24.000,00

    C – Clientes R$ 40.000,00

    2. O valor de R$ 24.000,00 devido por um cliente, que havia sido considerado incobrável há mais de três anos, foi recebido durante o ano.

    Este fato contábil não afeta a conta EPCLD nem a conta Clientes. O lançamento é realizado a débito na conta Caixa e a crédito na conta “Recuperação de Créditos Baixados”, representativa de Outras Receitas Operacionais.

    D – Caixa R$ 24.000,00

    C – Recuperação de Créditos Baixados R$ 24.000,00

    3. Por um grave problema financeiro, a Suécia Ltda. teve de ser considerada incobrável. Sua dívida era de R$ 10.000,00.

    Conforme vimos no item 1, após o saldo da conta EPCLD zerar, qualquer crédito adicional considerado incobrável terá como contrapartida uma conta de despesa, chamada “Perda com Créditos Incobráveis”.

    D – Perda com Créditos Incobráveis R$ 10.000,00

    C – Clientes R$ 10.000,00

    4. As vendas totais em 2013 foram de R$ 400.000,00, das quais, 20% foram realizadas a prazo e o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 150.000,00.

    O que nos interessa aqui são as vendas a prazo, no valor de R$ 80.000,00, pois serão contabilizadas na conta “Clientes”. Só para constar, o lançamento deste fato contábil será:

    D – Caixa R$ 320.000,00

    D – Clientes R$ 80.000,00

    D – CMV R$ 150.000,00

    C – Receita de Vendas R$ 400.000,00

    C – Estoques R$ 150.000,00

    5. O saldo remanescente da conta Clientes existente em 31/12/2012 não foi recebido durante o ano.

    Como não houve o recebimento de Clientes, vamos analisar o saldo final desta conta!

    Saldo Inicial R$ 200.000,00

    (-) Baixa Clientes (1) (R$ 40.000,00)

    (-) Baixa Clientes (3) (R$ 10.000,00)

    (+) Vendas a Prazo (4) R$ 80.000,00

    (=) SALDO FINAL R$ 230.000,00

    Assim, a nova estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa será de 8% x R$ 230.000,00 = R$ 18.400,00.

    Gabarito: A

    Fonte: Prof. Igor Cintra

  • O enunciado deseja saber qual é o valor da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013. Perceba que para calcularmos o valor da EPCLD devemos saber o saldo da conta “Clientes”, pois o próprio enunciado afirma que estimativa das perdas com créditos de liquidação duvidosa é realizada com base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo.

    Para facilitar o entendimento vejamos os saldos iniciais dos razonetes.

    Sendo assim, vamos analisar os fatos.

    1. A Dinamarca Ltda. decretou falência e sua dívida de R$ 40.000,00 teve de ser considerada incobrável.

    Em razão da falência da Dinamarca Ltda, os créditos de R$ 40.000,00 que a Egito & Lima S.A. possuía foram considerados incobráveis. Veja que não há saldo suficiente para cobrir tal perda. Assim, parte dos créditos considerados incobráveis terá como contrapartida a conta de despesa “Perda com Créditos Incobráveis”.

    D – EPCLD                                                         R$ 16.000,00

    D – Perda com Créditos Incobráveis                 R$ 24.000,00

    C – Clientes                                                       R$ 40.000,00

     

    2. O valor de R$ 24.000,00 devido por um cliente, que havia sido considerado incobrável há mais de três anos, foi recebido durante o ano.

    Este fato contábil não afeta a conta EPCLD nem a conta Clientes. O lançamento é realizado a débito na conta Caixa e a crédito na conta “Recuperação de Créditos Baixados”, representativa de Outras Receitas Operacionais.

    D – Caixa                                                          R$ 24.000,00

    C – Recuperação de Créditos Baixados           R$ 24.000,00

    3. Por um grave problema financeiro, a Suécia Ltda. teve de ser considerada incobrável. Sua dívida era de R$ 10.000,00.

    Conforme vimos no item 1, após o saldo da conta EPCLD zerar, qualquer crédito adicional considerado incobrável terá como contrapartida uma conta de despesa, chamada “Perda com Créditos Incobráveis”.

    D – Perda com Créditos Incobráveis              R$ 10.000,00

    C – Clientes                                                   R$ 10.000,00

     

    4. As vendas totais em 2013 foram de R$ 400.000,00, das quais, 20% foram realizadas a prazo e o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 150.000,00.

    O que nos interessa aqui são as vendas a prazo, no valor de R$ 80.000,00, pois serão contabilizadas na conta “Clientes”. Só para constar, o lançamento deste fato contábil será:

    D – Caixa                                                          R$ 320.000,00

    D – Clientes                                                        R$ 80.000,00

    D – CMV                                                             R$ 150.000,00

    C – Receita de Vendas                                     R$ 400.000,00

    C – Estoques                                                    R$ 150.000,00

     

    5. O saldo remanescente da conta Clientes existente em 31/12/2012 não foi recebido durante o ano.

    Como não houve o recebimento de Clientes, basta analisarmos os razonete desta conta para acharmos o valor da EPCLD.

    Assim, a nova estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa será de 8% x R$ 230.000,00 = R$ 18.400,00.

  • Passaram-se seis anos, e ainda estou na metade da resolução dessa questão.

  • RESP. "A"

    Pela teoria da reversão a PCLD de 2013 seria = 18.400 ____ Resp "A"

    Pela teoria da complementação a PCLD de 2013 seria = 2.400___Resp "B"

    Para chega a este valor PCLD= 18.400 - 16.000, PCLD = 2.400

    A banca usa a 1ª que é a adotada pela Norma Internacional contábeis.

    Obs. que se não tivesse o Valor de 18.400 deveríamos usar a 2ª teoria (principalmente se fosse a antiga Banca ESAF que não é mais a banca da receita federal desde 2018. graça a Deus.

  • O Matt entendi se a questão não pedir qual a teoria adota-se a da reversão que daria 200.000+80.000 - 40.000-10.000 =230.000 achando o novo PECLD 8% = 18.400.

    SE PEDIR? SUBTRAIO o valor novo PECLD - antigo PECLD (18.400-16.000) = 2.400 SERIA O PECLD POR COMPLEMENTAÇÃO

  • Acho estranho esse tipo de questão da FCC. A questão pede que a PECLD seja constituída duas vezes sobre a mesma venda. Veja que em 2012 já havia sido constituído PECLD sobre as vendas (8% x 200.000 = 16.000). Depois, em 2013, faz-se uma nova constituição de PECLD sobre o saldo dessa mesma conta (150.000), para a qual já havia sido lançado uma PECLD em 2012. A meu ver, a nova PECLD só deveria ser constituída para as vendas de 2013 (8% x 80.000 = 6.400).

    Alguém sabe se é normal constituir duas PECLDs sobre a mesma venda?


ID
2894689
Banca
IF-MS
Órgão
IF-MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As duplicatas a receber são o resultado de crédito de uma empresa a seus clientes. A concessão de crédito a clientes por parte dos fornecedores faz parte do custo de se fazer negócio. As condições de crédito fazem parte do processo de concessão de crédito. Assinale a alternativa que corresponda aos itens que envolvem as “condições de crédito” em uma venda a prazo (duplicatas a receber).

Alternativas
Comentários
  • Tá desconjurado!

  • As condições de crédito de uma venda a prazo envolvem requisitos mínimos exigidos para a quitação do crédito.

  • nao entendi ..alguem sabe explicar pq é a A e não a B?


ID
5116642
Banca
AMEOSC
Órgão
Câmara de Guarujá do Sul - SC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que tange ao Exercício Financeiro:

(__) - Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito;
(__) - Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem reconhecidos na Dívida Ativa, nas respectivas rubricas orçamentárias;
(__) - Consideram-se Restos a Pagar as despesas orçadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro;
(__) - O exercício financeiro coincidirá com o ano civil;
(__) - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.

Sabendo que (V) significa Verdadeiro e (F) significa Falso, a alternativa que representa a sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra c

    (F) Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem reconhecidos na Dívida Ativa, nas respectivas rubricas orçamentárias

    Lei 4320 - Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias

    (F) Consideram-se Restos a Pagar as despesas orçadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro.

    Restos a Pagar são as despesas com compromisso de utilização no orçamento, mas que não foram pagas até o dia 31 de dezembro. O termo orçado significa previsto/fixo.

    Acrescentando:

    O resto a pagar pode ser processado ou não processado.

    Restos a pagar processados são aqueles que no momento da inscrição a despesa já estava empenhada e liquidada. Enquanto que os restos a pagar não processados se referem à despesa que já estava empenhada, mas não havia sido liquidada ainda, até o dia 31 de dezembro.

    Conforme a Lei nº 4.320/64 a despesa pública em sua execução passa por três estágios: empenho, liquidação e pagamento

    #Um dia chegaremos lá

  • Trata-se de diretrizes orçamentárias conforme a Lei 4.320/64.

    ➤ Resolução: a alternativa que representa a sequência correta é:

    I- Verdadeiro- Segundo o art. 36, parágrafo único, da Lei 4.320/64, "Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito"

    II- Falso- São receitas na arrecadação, e não no reconhecimento em Dívida Ativa. Segundo o art. 39, parágrafo único, da Lei 4.320/64, "Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias".

    III- Falso- Não é considerada despesa orçada, mas empenhada na definição de Restos a Pagar. Segundo o art. 36, parágrafo único, da Lei 4.320/64, "Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas".

    IV- Verdadeiro- Segundo o art. 34, parágrafo único, da Lei 4.320/64, "O exercício financeiro coincidirá com o ano civil".

    V- Verdadeiro- Segundo o art. 39, § 5, da Lei 4.320/64, "A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional".

    Gabarito: Letra C.


ID
5133514
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa ABC apresentava, em 31 de dezembro de 20x1, a seguinte composição patrimonial do seu ativo circulante:

Caixa – R$100.000,00
Créditos a Receber – R$200.000,00
Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa – R$20.000,00

No exercício de 20x2, a empresa ABC não efetuou nenhuma venda a prazo e recebeu em espécie a totalidade dos seus créditos de curto prazo. Dessa forma, o tratamento contábil aplicável à conta de Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa é:

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    Já que não houve perdas com créditos de liquidação duvidosas, faremos a reversão de receita.

    D- Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa R$20.000,00

    C- Receita de Reversão das Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa R$20.000,00

  • Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa É retificadora de ativo diminui a débito

  • Primeiramente foi reconhecido:

    D - despesa com PECLD 20.000

    C - PECLD (ret. ativo) 20.000

    Depois, como não houve perda:

    D - PECLD 20.000

    C - Receita de reversão 20.000

    Qualquer erro me avisem!