SóProvas


ID
2356375
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mentes livres 


    Atualmente, já está muito claro que nossas experiências mentais estão sempre criando estruturas cerebrais que facilitam a resposta rápida a futuras demandas semelhantes. O tema mais importante, no entanto, não é que as estruturas se ampliem sempre, é a liberdade natural da mente, que opera além das estruturas.

    Um motorista não é seu carro, nem por onde circula. Ele tem a liberdade de deixar o carro e seguir por outros meios e também de repensar seus trajetos. Ainda assim, se as estradas ficarem bloqueadas ou o carro quebrar, ele terá dificuldade em andar a pé e usará o tempo arrumando o carro ou colocando a estrada em condições de uso. Só ao final de um tempo ele conseguirá ultrapassar as fixações estruturais internas e refazer suas opções.

    Em verdade, a liberdade do motorista é tal que nem mesmo motorista ele é. Ele é um ser livre. A prática espiritual profunda conduz a essa liberdade, naturalmente presente. As fixações são o carma. As experiências comuns no mundo, eventos maiores e menores, vão se consolidando como trajetos e redes neurais internas e estruturas cármicas que balizam a operação da mente, estruturando recursos limitados como se fossem as únicas opções, ainda que, essencialmente, a mente siga livre.

    As estruturas grosseiras como os espaços das cidades, as ruas físicas, e em um sentido mais amplo tudo o que aciona nossos sentidos físicos, surgem também como resultado das atividades mentais repetitivas, assim como a circulação da energia interna, que é o aspecto sutil. Um automobilista precisa de uma transformação interna e externa complexa para se tornar um ciclista; não é fácil. Já o tripulante do sofá tem dificuldade em incluir exercícios, novos hábitos de alimentação e mudanças na autoimagem – os desafios são idênticos.

   Nossos melhores pensamentos constroem mundos melhores e também cérebros melhores. Já os pensamentos aflitivos constroem mundos piores e cérebros com estruturas que conduzem à aflição e à doença.

   Tanto os aspectos grosseiros como os sutis flutuam; é visível. A única expressão incessantemente presente e disponível é a liberdade natural silenciosa dentro de nós mesmos. É dessa natureza que surge a energia que, livre de condicionamentos, cria novos caminhos neurais e novas configurações de mundo. Os mestres de sabedoria apontam-na como sempre disponível, mesmo durante experiências como a doença e a morte. É dessa região inabalável que irradiam sua sabedoria, compaixão e destemor.

                                (SAMTEN, Padma – Revista “Vida simples” – agosto 2014 – Ed. Abril.) 

“Atualmente, já está muito claro que nossas experiências mentais estão sempre criando estruturas cerebrais que facilitam a resposta rápida a futuras demandas semelhantes. O tema mais importante, no entanto, não é que as estruturas se ampliem sempre, é a liberdade natural da mente, que opera além das estruturas.” (1º§) Sobre as ocorrências do vocábulo “que” presentes nesse segmento, a afirmação correta é a de que

Alternativas
Comentários
  • Gab C

     

    Primeira e terceira ocorrência do vocábulo "que": Conjunção integrante.

    Segunda e quarta ocorrência do vocábulo "que": Pronome relativo.

     

  • gabarito letra C

    NOS DOIS CASOS OCORRE PRONOME RELATIVO

     

    2º CASO: estruturas cerebrais QUE(AS QUAIS) facilitam a resposta rápida(...)

    4º CASO, Pra ficar mais fácil a compreenção é só colocar na ordem direta:  "O tema mais importante é a liberdade natural da mente QUE(O QUAL) opera além das  estruturas, não é que as estruturas se ampliem sempre,estruturas. 

     

     

    OBS: O PRIMEIRO E O TERCEIRO "QUE" SÃO CONJUNÇÕES INTEGRANTES. SÓ TROCAR PELA PALAVRA "ISSO"

  • O quarto "que" não veio sublinhado. Ficava a dúvida se ele estava falando do terceiro ou realmente do quarto "que",  a questão deveria ser anulada.

  • Como essa banca é rasteira!!! A quarta ocorrência do termo "que" sequer veio sublinhada. Enfim...segue o jogo. 

  • CADÊ A QUARTA SUBLINHADA ?     MAS VAMOS LÁ:   AO PROFESSOR

     

    -      PRIMEIRA OCORRÊNCIA:         "(...)    já está muito claro que nossas (...)"  

     

    CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE: introduz oração subordinada substantiva.
     

    Q802974


    Ex.           Ficou claro que você não vai mais discutir o mesmo assunto.

           “Percebi certo dia que a árvore começava a morrer”. 

     

    -   SEGUNDA OCORRÊNCIA:  "(...)  Importante, no entanto, não é que as estruturas (...)"

     

    PALAVRA EXPLETIVA / REALCE                       PODE SER RETIRADA SEM PREJUÍZO              

     

     É ...... QUE .....

    SÃO ............. QUE ............

     

                                                                                                  A TI QUE VEJO

     

                                                                                               QUASE xx QUE CAIO

     

                                                                                                 QUASE QUE GANHOU A ELEIÇÃO !

     

    -     TERCEIRA OCORRÊNCIA:       é a liberdade natural da mente, que opera além das estruturas.        O QUE OPERA ?   

     

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

     

     

    -    QUARTA OCORRÊNCIA   =        BOLA DE CRISTAL PARA AD I VINHAR ...

  • O primeiro QUE, possui valor de ISSO, portanto temos uma conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada subtantiva

     

    O segundo QUE, possui valor de "os quais", portanto temos um pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva

     

    O terceiro QUE, possui valor de ISSO (explicação do primeiro)

     

    O quarto QUE (que opera), possui valor de "o qual", trata-se, portanto, de um pronome relativo introduzindo uma oração subordinada adjetiva

     

    Gab letra C

     

    Bons estudos

  • O último "que" deveria ter vindo sublinhado. Parece que foi mal redigida, mas enfim...

  • Pessoal, o erro quanto ao quarto "que" não ter vindo sublinhado não foi da prova (se imprimirem o PDF, verão que veio devidamente sublinhado), mas da transcrição para a resolução online. 

  • 1º QUE : CONJUNÇÃO SUBORDINADA

    2º - 3º - 4º : PRONOME RELATIVO ( RETOMA UM ANTECEDENTE , EVITANDO SUA REPETIÇÃO)

  • E eu procurando o quarto Que.
  • Mal elaborada,cadê o quarto "QUE"?

     

  • Gabarito C

    Oi Claudemir, parece que foi algum erro do QC, o quarto "QUE" não está sublinhado, veja o segundo e o quarto respectivamente:

    que facilitam

    que opera

     

    Vamos na fé meu amigo !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !
     

  • é bem comum a própria banca não sublinhar todas os termos solicitadas pelo enúnciado

  • C

    Prestem atenção que o quarto QUE não foi grifado.

  • Comentário copiado do colega Atilla, com uma explicação

     

    O primeiro QUE, possui valor de ISSO, portanto temos uma conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada subtantiva

     

    O segundo QUEpossui valor de "os quais", portanto temos um pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva

     

    O terceiro QUE, possui valor de ISSO (explicação do primeiro)

     

    O quarto QUE (que opera), possui valor de "o qual", trata-se, portanto, de um pronome relativo introduzindo uma oração subordinada adjetiva

     

    Gab letra C

  • Concordo com o Leo e entendo que a 3ª ocorrência é caso de PARTÍCULA DE REALCE/EXPLETIVO

     As expressões formadas pelo verbo “ser + que” são expletivas, como é o caso da usual é que:

    “Nós é que o convencemos a ficar”. A retirada de tal elemento não prejudica o sentido, mas neste caso a ênfase desaparece:

    “Nós o convencemos a ficar”.

    As palavras expletivas são também conhecidas como “partículas expletivas”, como é o caso de cá, lá, que, etc.:

    “Tenho  minhas dúvidas”, “Sabe-se  o que ele foi fazer ali”, “Quase que caí da escada”.

    Pronomes oblíquos podem ser usados como partículas expletivas, como em

    “Não me venha com essa lengalenga outra vez”, “Foi-seembora sem avisar” e “Riu-se demais com a piada”.

    As partículas, palavras e expressões expletivas não exercem qualquer função sintática na oração e têm apenas valor estilístico, expressivo.

    http://www.paulohernandes.pro.br/glossario/e/expletiva.html

     

    Se suprimirmos o "que" da frase, ela não perderia o sentido:

    "O tema mais importante, no entanto, não é as estruturas se ampliarem [a conjugação teria que ser modificada] sempre, é a liberdade natural da mente, que opera além das estruturas.”

     

  • O PRIMEIRO E O TERCEIRO "QUE" SÃO CONJUNÇÕES INTEGRANTES

  • “Atualmente, já está muito claro QUE nossas experiências mentais estão sempre criando estruturas cerebrais QUE facilitam a resposta rápida a futuras demandas semelhantes. O tema mais importante, no entanto, não é QUE as estruturas se ampliem sempre, é a liberdade natural da mente, QUE opera além das estruturas.” (1º§)

    Sobre as ocorrências do vocábulo “que” presentes nesse segmento, a afirmação correta é a de que 


    1ª ocorrência: CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE 


    2ª ocorrência: PRONOME RELATIVO 


    3ª ocorrência: CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE 


    4ª ocorrência: PRONOME RELATIVO

  • Segunda e a quarta são pronomes relativos

  • 1° que: CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    2° que: PRONOME RELATIVO.

    3° que: CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    4° que: PRONOME RELATIVO.

  • Me corrige, se eu estiver errada

    1 - SUJEITO > CI
    2 - PR > O.ADJ. RESTRITIVA
    3 - SUJEITO > CI
    4 - PR > O. ADJ. EXPLICATIVA

  • Para os não-assinantes:

     

    Comentário copiado do colega Atilla, com uma explicação

     

    O primeiro QUE, possui valor de ISSO, portanto temos uma conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada subtantiva

     

    O segundo QUEpossui valor de "os quais", portanto temos um pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva

     

    O terceiro QUE, possui valor de ISSO (explicação do primeiro)

     

    O quarto QUE (que opera), possui valor de "o qual", trata-se, portanto, de um pronome relativo introduzindo uma oração subordinada adjetiva

     

    Gab letra C

  • PÃO, PÃO, QUEIJO, QUEIJO

    Resposta (C)

    Pronome relativo