Calatrava é conhecido por seus edifícios flutuantes e curvos, para os quais utiliza materiais como o aço, concreto e novo modelo de computador para criar composições que aparecem ao mesmo tempo natural e estruturalmente impossíveis. Seus desenhos estilizados sugerem objetos, ondas naturais, asas, ou esqueletos branqueados de sol, com filas de nervuras de betão branco curvos em arcos parabólicos distorcidos, são concomitantemente delicados e de grande alcance. O verdadeiro objetivo destes contornos dramáticos é tipicamente mais estético do que estrutural. Seus projetos se destacam pela aparente complexidade. A estranheza formal nasce do empenho em evitar as soluções simplistas e os objetivos conhecidos para aceitar o desafio de confrontar questões econômicas, sociais e culturais. Com tais objetivos em mente, Calatrava empenha-se em unir estrutura e movimento. Uma das metas alcançadas por Calatrava na tarefa de criar uma poética do movimento consiste em incorporar-lhe aspectos sociais e culturais. Isso se deve a sua habilidade de deslocar-se entre arte, engenharia e arquitetura (JODIDIO, 2012)
Gabarito: A de aprovação
@arquitetamanuprado