a) A afinidade de um fármaco com o receptor é determinada pela intensidade das interações eletrostáticas, pela concentração do fármaco e pela disponibilidade de receptores.
b) A potência, a eficácia e a afinidade são parâmetros empregados para estimar a interação entre fármaco e receptor.
c) A eficácia refere-se à capacidade de um fármaco de ativar diferentes receptores ao mesmo tempo, a fim de potencializar a resposta celular.
d) A concentração eficaz de um fármaco capaz de produzir 50% da respectiva resposta máxima (EC50) é um parâmetro utilizado na definição da eficácia e da afinidade de um fármaco; no entanto, ela não se aplica na determinação da potência dele.
e) Os fármacos ditos potentes necessitam de concentrações plasmáticas altas para a produção dos efeitos terapêuticos.
A afinidade é a atração mútua ou força de ligação entre um fármaco e o seu objetivo, ou seja, um receptor ou um enzima.
A potência refere-se à quantidade de fármaco (geralmente expressa em miligramas) de que se necessita para produzir um efeito.
A eficácia refere-se à resposta terapêutica potencial máxima que um fármaco pode induzir. Por exemplo, o diurético furosemida elimina muito mais sal e água através da urina que o diurético clorotiazida. Por isso a furosemida tem maior eficácia, ou efeito terapêutico, que a clorotiazida.
Dois parâmetros importantes, potência e eficácia, podem ser deduzidos a partir da curva de dose resposta graduada. A potência (EC50) de um fármaco refere-se à concentração em que o fármaco produz 50% de sua resposta máxima. A eficácia (Emáx.) refere-se à resposta máxima produzida pelo fármaco.