Os antagonistas dos receptores muscarínicos (fármacos parassimpatolíticos; são antagonistas competitivos, cujas estruturas químicas geralmente contêm grupos éster e grupos básicos na mesma proporção encontrada na ACh, mas apresentam um grupo aromático volumoso em vez do grupo acetil. Os dois compostos de ocorrência natural, a atropina e a hioscina (também conhecida como escopolamina), são alcaloides encontrados em plantas solanáceas. A beladona (Atropa bel ladonna) contém principalmente atropina, enquanto o estramônio, ou figueira-do-inferno (Datura stramonium), contém, sobretudo, hioscina. São compostos de amônio quaternário suficientemente lipossolúveis para serem facilmente absorvidos no intestino ou no saco conjuntival e, vale destacar, para atravessar a barreira hematoencefálica.
A pilocarpina é um colinérgico (parassimpaticomimético) utilizado no tratamento do glaucoma.
A escopolamina, também conhecida como hioscina, é um anti-colinérgico (parassimpaticolítico), utilizada como antiespasmódico, principalmente em casos de úlcera do estômago, úlcera duodenal e cólica.
A ergotamina é um alcaloide vasoconstritor utilizado nas crises de enxaqueca, quando o tratamento com anti-inflamatórios não estereoidais não proporciona efeito e possui ação não seletiva e agem sob diversos neurotransmissores de forma agonista (ou parcialmente agonista) e antagonista ao mesmo tempo e em diferentes receptores, incluindo os receptores 5-HT1 e 5HT2, receptores dopaminérgicos e adrenérgicos. As principais ações farmacológicas devem-se ao agonismo parcial dos receptores alfa-adrenérgicos e receptores 5-HT.
Ibuprofeno é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) utilizado para o tratamento da dor, febre e inflamação.
O ácido mefenâmico é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINE) usado para tratar a dor, inclusive a dor menstrual. Também é prescrito como uma droga antipirética.