Sobre o tamanho do material particulado e os agravos à saúde
2,5 µm < MP < e 30 µm de diâmetro – partículas depositadas mais rapidamente, causando assim menos problemas à saúde da população, pois ficam retidas na parte superior do sistema respiratório.
MP < 2,5 µm de diâmetro – partículas capazes de permanecer em suspensão, têm maior capacidade para penetrar, podendo atingir as porções mais inferiores do trato respiratório, ou seja, podendo atingir os alvéolos pulmonares.
Gabarito: Letra D
Material particulado que possui diâmetro entre 2,5 e 30 µm de diâmetro é capaz de permanecer em suspensão (CORRETO - fazem parte das Partículas Totais em Suspensão, PTS) e têm maior grau de penetração no trato respiratório, podendo atingir os alvéolos pulmonares (ERRADO - somente partículas menores que 2,5 µm).
Existem diversas maneiras de classificar o Material Particulado (MP) e uma das principais é a categorização de acordo com o diâmetro aerodinâmico em fração grossa (partículas menores que 10 μm - MP10), fina (partículas menores que 2,5 μm - MP2,5) e ultrafina (partículas menores que 0,1 μm - MP0,1). A fração particulada grossa, quando inalada pelo homem, fica retida nas vias aéreas superiores, sendo expelida principalmente pelo mecanismo mucociliar. No entanto, as frações particuladas fina e ultrafina, quando inaladas, podem atingir as vias respiratórias inferiores, chegando aos alvéolos pulmonares, onde podem exercer seu potencial tóxico nas células alveolares, tais como macrófagos, neutrófilos e células epiteliais. Além disso, algumas partículas podem transpor a barreira epitelial alveolar, cair na circulação sanguínea e desencadear os seus efeitos sistêmicos nos diversos órgãos, principalmente no sistema cardiovascular
Fonte:
https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/21155/1/MarcosFelipeDeOliveiraGalvao_TESE.pdf