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Arames tubulares autoprotegidos não necessitam de proteção gasosa externa, uma vez que o próprio fluxo contido no interior do arame possui elementos capazes de gerar os gases para proteção da poça de fusão e do arco elétrico.
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Pelo que eu li, existe a possibilidade da combinação do gás de proteção e o fluxo do eletrodo.
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Marcos, verdade. Entretanto, os arames tubulares autoprotegidos não necessitam de proteção gasosa externa. O próprio fluxo faz esse papel.
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É uma questão com margem para discussão, pois, apesar de não necessitar, é opcional o uso do gás de proteção pelas bibliografias que utilizei.
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Danilo, não há discussão. Arames tubulares são de 2 tipos: os com proteção externa e os autoprotegidos. Só pelo nome vc já mata a questão.
A proteção da poça de fusão e do arco elétrico pode ser feita pelo fluxo contido no interior do arame (no caso de arames tubulares autoprotegidos) ou por uma fonte gasosa externa. Esta proteção gasosa é realizada na maioria das vezes utilizando 100% CO2 como gás de proteção e em alguns casos utilizando misturas 75%Ar/25% CO2.
http://www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_arames_tubulares.cfm
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Caro, Silvio, com todo respeito, hei de discordar mais uma vez do gabarito e trago aqui o texto do livro, que é uma referência. Felizmente, nesse mundão da soldagem há muitas possibilidades, transcrevo:
"No caso de soldagem com arame autoprotegido, a própria fusão, a queima, a formação de escória e a vaporização dos elementos do fluxo são suficientes para proteger a poça de fusão e o arco elétrico, a exemplo do que se verifica na soldagem por eletrodo revestido.
O fluxo contido dentro do arame é responsável pela proteção do arco e do cordão de solda; pode ser, também, complementado por um fluxo de gás fornecido por fonte externa..."
Em resumo, existe o processo do eletrodo por arame tubular autoprotegido com uso de gás, é uma opção complementar.
Livro: Soldagem - Área Metalúrgica, Editora SENAI-SP