SóProvas


ID
2393290
Banca
NUCEPE
Órgão
SEJUS-PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Terra em transe

      Fevereiro mal havia começado quando a cúpula da segurança do Espírito Santo captou os primeiros rumores de que policiais militares do estado estavam armando paralisação. O movimento não chegou a preocupar. Embora a PM estivesse claramente insatisfeita com seu salário, apostava-se no máximo em atos isolados, aqui e ali, sem grande repercussão. Num erro dramático, ninguém se mexeu para marcar uma reunião, iniciar uma negociação, ouvir e apresentar propostas. Na sexta-feira 3, a tropa começou a evaporar das ruas. No dia seguinte, Vitória era uma cidade à mercê de bandidos, saqueadores assaltantes e gangues em guerra – e cidadãos de bem estavam subitamente sendo transformados em feras do crime. (...). Os policiais continuavam nos quartéis. Poucas vezes na história do país tamanho pandemônio tomou conta de uma região metropolitana.        

      (...)

      (Revista Veja. Editora Abril. Edição 2517 – ano 50 – nº 7, 15 de fevereiro de 2017. Por Luisa Bustamante, Maria Clara Vieira e Thiago Prado, p. 62). 

A estrutura morfossintática e as relações semânticas do excerto: Num erro dramático, ninguém se mexeu para marcar uma reunião, iniciar uma negociação, ouvir e apresentar propostas., nos permitem afirmar, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • Para= finalidade
  • Para= finalidade. Sempre analise o sentido da palavra no contexto. 

  • para / para que /  a fim de que = (FINALIDADE)

    Ao dividir as orações após Ninguém se mexeu, fica:

    PARA marcar uma reunião

    PARA iniciar uma negociação

    PARA ouvir

    PARA apresentar propostas

    logo, compõe um período de finalidade.

  • Gabarito Letra A

  • a)  a relação sintático-semântica que se estabelece entre a oração ninguém se mexeu e as demais orações que compõem esse período é de finalidade. ("Para" tem sentido de finalidade nesse contexto) 

    b) todas as orações que compõem o período articulam-se em relação de subordinação, entre si. (Existe a principal, que não é subordinada a nenhuma outra)

    c) os complementos verbais presentes nas orações subordinadas a esses verbos se ligam de forma indireta. (Essa forma indireta seria a vírgula?)

    d) os recursos linguístico-gramaticais são insuficientes para garantir e explicitar qualquer relação de dependência entre as orações. 

    e) a relação que se estabelece entre a oração principal e as demais orações é de coordenação.

  • Olá, colegas.. Acredito que o erro da letra (C) está na afirmativa de que todos os complementos verbais estão ligados de forma indireta.. Vejamos:

     

    —> marcar (verbo transitivo direto) UMA (adjunto adnominal) reunião (objeto direto) - nesse caso o verbo está ligado ao seu complemento verbal por meio de uma (ligação indireta).

    —> iniciar (verbo transitivo direto) UMA (adjunto adnominal) negociação (objeto direto) - nesse caso o verbo está ligado ao seu complemento verbal por meio de uma (ligação indireta).

    —> ouvir (verbo transitivo direto) e apresentar (verbo transitivo direto) proposta (objeto direto) - nesse caso ambos os verbos são ligados ao complemento de forma direta.

     

    Foi assim que compreendi a alternativa. Tem sentido pra mim, uma vez que ele fala que são verbos e complementos verbais relacionados às orações subordinadas.

     

  • alguém poderia comentar com mais detallhes o item e, a razão de o mesmo estar errado, por favor...

  • A): Correta. A relação é de finaldade: ninguém se mexeu com a finalidade, com o objetivo de marcar reuniões... A conjunção subordinativa adverbial "para" evidencia essa relação;

    B) Incorreta. Há relações de subordinação, conforme evidenciado pela conjunção subordinativa "para", quanto há relações de coordenação, conforme mostrado pela conjunção coordenativa "e" e as vírgulas usadas como separação de termos com mesma função sintática (no caso, a relação de coordenação);

    C) Incorreta. Os verbos nas orações subordinadas são transitivos diretos ou seja, ligam-se aos seus complementos sem o uso de preposição;

    D) Incorreta. As relações de dependência podem ser identificadas tanto pela semântica quanto pela sintaxe, devido à presença das conjunções coordenadas e da conjunção subordinativa adverbial;

    E) Incorreta. A relação é de subordinação, visto que a conjunção "para" tem sentido de finalidade e a oração que vem após ela tem sentido de adjunto adverbial, visto que "caracteriza", "dá circunstância" a ação do verbo mexeu.

  • A) a conjunção “PARA” tem a função de finalidade. B) a frase “e apresentar propostas” é uma oração coordenada. C) não entendi direito mas pela ausência de preposição as orações não se ligam de forma indireta. D) são sim suficientes, em “e apresentar propostas” temos a conjunção aditiva “e” que marca o início de uma oração coordenada aditiva. E) errado, apenas a oração “e apresentar propostas” que é de coordenação.