Em 2017, a maior premiação do cinema Norte-americano continuou recheada de polêmicas. O
fato de nos dois últimos anos não haver nenhum negro na lista de indicados ao Oscar
reacendeu o debate sobre a diversidade racial no cinema americano. Trata-se de uma história
marcada por avanços e recuos, a exemplo da lista de 2013, elogiada por refletir não só a
pluralidade racial, mas também a de gênero e temática. Contudo, a edição deste ano
estabeleceu uma nova marca, ao indicar um número recorde de negros não apenas nas
categorias principais, mas em todas as categorias concorrentes da cobiçada estatueta. O ponto
alto da premiação ficou por conta da escolha de “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, na categoria
de melhor filme. Embora constitua um importante instrumento de voz para os
afrodescendentes, Moonlight extrapola a lógica militante, típica do cinema negro americano
convencional. Com base em seus conhecimentos sobre a produção cinematográfica americana
contemporânea de matriz afrodescendente, assinale a alternativa CORRETA.